Inseridas na caatinga, semiárido natural do NE, no sertão, porque não tem SOLO, quarto Elemento da Natureza, áreas absolutamente férteis e úmidas, chamadas de brejos de altitudes, onde a Natureza equacionou os recursos para disponibilizar de água doce abundante, a partir dos mesmos 300mm de chuvas ao ano que torna o restante do sertão inóspito, improdutivo; o terreno do brejo de altitude é acidentado, recheado de lajedos fracionados emergentes; a água da chuva precipitada na pedra impermeável é forçada a escorrer para as laterais, parte facilmente infiltrada pelas brechas das pedras e entre a argila e a pedra, que forma bolsas, lençóis de água nas entranhas da rocha matriz e a outra parte da água escorre por gravidade para as depressões que são as nascentes de rios; durante o período das chuvas esses riachos de água corrente por 6 a 8 meses, e no verão os lençóis saturados com água afloram, por gravidade na depressão, o riacho, mantendo um filete de água corrente o ano todo; dependendo do volume de chuvas terá mais água se infiltrando no terreno, e os riachos terão mais volume de água corrente com 600mm de chuvas, ou terá redução de água com 300mm de chuvas ao ano; a cobertura vegetal nativa, de grande porte é adaptada para média de 500mm/ano e todo SOLO terá umidade para criar e manter uma massa vegetal com centenas de espécies, de igual volume a massa vegetal da mata atlântica, zona da mata NE com mais de 1.500mm de chuvas ao ano; Apesar de estar no sertão o brejo tem clima bom e as cidades do Brejo Paraibano (e outros) é chamada de circuito do frio, também Comum nas cidades de Tenente Laurentino e Lagoa Nova na Serra de Santana - RN, lembrando que já não existe brejo de Altitudes no RN; A temperatura amena, até 20ºC mais baixo do que na caatinga obedece a equação: grande massa vegetal; solo sempre úmido e altitude.
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