Educação Ambiental : 22361

quinta-feira, 23 de maio de 2024

22361

Casa de Taipa

Em Belém do São Francisco (PE) e seus distritos foi possível observar métodos construtivos diversos, tais como, casas em pau-a-pique ou casa de taipa.

“Quem passa pelo Sertão ainda se depara com rudes edificações sendo construídas. São as taperas ou casas de taipas, construídas à base de cipós, finos troncos de sabiá ou de marmeleiros - vegetação abundante na região - e barro molhado. Apenas o telhado é coberto por telhas produzidas em olarias”. (Diário do Nordeste).

“Para as famílias dos pequenos agricultores do Sertão, uma alternativa é a construção de uma casa de taipa. A facilidade deste tipo de construção permite que o agricultor possa trabalhar em seus afazeres e na casa quando houver tempo. Na construção da casa de taipa o agricultor constrói uma casa com as próprias mãos.

O processo consiste primeiramente da formação da estrutura da casa com madeiras obtidas na caatinga, posteriormente é colocada a telha e em seguida vem a colocação do barro. O barro é molhado para facilitar sua adesão às treliças de madeira e arremessado com força.

Um fato importante é que não há pressa para o término da construção, dia a dia o agricultor vai fazendo uma parte da casa. A grande certeza é que na inauguração haverá uma festa. Aqui não há nenhuma engenharia de construção, contudo, há a esperança de dias melhores e um local para viver. No final com certeza haverá uma grande festa com sanfona para todos os vizinhos”.

(Fatos e fotos da caatinga).

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Damião Medeiros

A casa de taipa é um passo á frente da casa de palha de carnaúba (parede e Teto do sertão); a casa de palha não pode ver fogo; muitos incêndios aconteceram com perda total da casa e dos poucos bens; a casa de taipa, madeira e barro, é no NE, a área mais povoada por ratos, cobras e insetos hematófagos que tem no sangue do Homem a fonte de alimentos; o pior é o barbeiro que injeta com sua picadura um microrganismo na corrente sanguínea da gente, se alojando no coração que cresce, cresce até matar; Sem opção de uma morada sadia Já morei nas duas; representam o atraso, a miséria; mas, como produtor de Educação Ambiental Científica me chamou a atenção para a madeira(citada) de Sabiá e marmeleiro no pau-a-pique na parede: sabiá - árvore de porte médio, leguminosa do cerrado nordestino, está sempre enfolhada, verde, a melhor madeira para estacas de cerca, e quando transplantada( a estaca) é cerca viva que dura para sempre; se a estacas, verdes, são transplantadas com 50cm de distância um da outra a cerca dispensa arame e grampo que tanto encarece a construção de cercados para o gado; A sabiá é a única arvore típica do NE que é forrageira para os gados herbívoros; passa vários meses, por ano, no processo de floração, o que significa néctar para a criação de abelhas, mel; já o marmeleiro, arbusto no cerrado e caatingas nordestinos, é madeira fraca que seca e apodrece 2 meses depois de cortada, imprestável em qualquer obra. desemebrasil.blogspot.com.