RNNEBR; Como filho dessa terra, e depois de passar dezenas de anos ausente é tempo de me redimir me engajando na tomada de posição em defesa dos interesses maiores da Nação Piató, mais ainda pela perda da água que caracterizava a Lagoa do Piató como coração e pulmões do município de Açu que tem o rio Piranha/açu como artéria por onde fluía o sangue (água corrente) pulsante injetando vida na economia, com a produção de riquezas, e bens que faz Açu respirar; analisando informações publicadas no "blog Porto de Piató" nos chamou a atenção para a postagem "fases da Lagoa" mostrando, a partir de 1.912, que os anos que a Lagoa secou coincide com estações chuvosas de 250 a 350mm ao ano, e principalmente quando há 3 a 5 anos seguidos com ofertas de chuvas inferior a 400mm/ano; a Lagoa do Piató é a sede da tribo indígena Tapuia, ou Janduí (ema pequena, seriema) que ocupava todo vale do rio Açu que no tempo do Brasil Holandês o Chefe Janduí, amigo do Conde Nassau, que aparece na bandeira da Companhia das Índias, viajava, a cavalo, pelo interior do Continente, de Açu a Mauricéia (recife) onde era recebido com toda pompa de rei; não se tem notícia de que a lagoa Piató secou de 1,877 a 1.979 quando o déficit hídrico matou de fome e sede 500.000 sertanejos nordestinos; não se tem notícia de que a Lagoa Piató tenha secado de 1.941 a 43 quando minha família fugiu da seca em Santana do Matos e se recolheu junto a Lagoa, onde eu nasci; como pesquisador e estudioso da Ciência Ambiental tenho a convicção que a seca oficializada com 300 a 500mm de chuvas não tem relação com escassez, ou falta de chuvas; que a redução na oferta de chuvas nessa área do NE TAMBÉM está identificada no NE Amazônico (MA/PI) e na zona da mata NE de Natal - RN a BA, e tem como Causa a eliminação da cobertura vegetal para os campos de lavoura e de pastagem do gado da agropecuária paleolítica, lembrando que a cobertura vegetal é o quinto Elemento da Natureza, tal é seu comprometimento com o equilíbrio do clima; nas várzeas do rio Açu (e de todos os outros) uma vegetação de mata atlântica de 0,70m3/m2 foi eliminada; a vegetação de cerrado, verdadeiro cerrado brasileiro, 0,50m3/m2 reduzida a 0,20m3/m2 como no município de Açu (e nas serras) onde inclusive a vegetação virou cinzas, fuligem. carvão e fumaça nos fornos das olarias de telhas e tijolos; nas caatingas, 30% do RN a vegetação natural de 0,20m3/m2 foi reduzida a 0.02m3/m2; a relação que existe entre a disponibilidade de vegetação e chuvas de água doce está fielmente retratada nos desertos secos do Saara e Atacama, e nos desertos úmidos da Antártica, por exemplo; é também Lei de Deus - Gn 2,5.
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