- O uso de canais- A adoção do uso de canais nos países pioneiros, no uso da irrigação como a Índia e a China, hoje estão as voltas com problemas do uso racional das águas, promovendo projetos que incluem retificação e revestimento dos canais para diminuir as perdas com infiltração que aumenta 3,5 vezes em terrenos de aluvião.
- Perda total de água- No Projeto São Francisco estimou-se as perdas em percentuais muito baixos de 4% (UMA FARSA) sabendo-se que na região Nordeste as perdas por evapotranspiração alcançam níveis muito altos de 2000 mm ano além das perdas por infiltração nas bacias dos rios perenizados. A quantidade de água que vai entrar numa ponta em que condições de qualidade e volume chegará á outra ponta em um sistema aberto?
- Poluição- Os nossos rios e barragens se transformaram em verdadeiras cloacas a qualidade da água( O RIO SÃO FRANCISCO RECEBE DAS CIDADES E VILAS RIBEIRINHAS UM VOLUME DE ESGOTOS E LIXO SÓLIDO QUE CHEGA A 1/8 DA VAZÃO NO TEMPO DA SECA DO RIO) que chega às estações de tratamento (NÃO HÁ TRATAMENTO) tem piorado principalmente nos períodos de estiagem. Como se vai cuidar das águas através de canais e rios perenizados? Será que a tradição mundial vai desaparecer no nosso projeto de transposição? Dados da ONU dizem que nos países de terceiro mundo cada dez litros de água jogadas no rio 9 são de esgotos não tratados e metade dos rios no mundo estão poluídos.
- Burocratização- Em um projeto dessa magnitude multidisciplinar os executores usaram consultorias ignorando as comunidades científicas e tecnológicas do país e do estrangeiro( NO BRASIL é UM BANDO DE MALUCOS, sem meta, sem rumo na obra) que não estão fazendo a China e a Índia. Aqui existem universidades e instituições com recursos humanos e laboratórios nas áreas de Geoprocessamento, Geomorfologia, Geologia, processamento de dados, Engenharia Civil, irrigação piscicultura e outros. Ignorou a experiência de outros países que usaram modelos semelhantes como: O aqueduto Tjao Segura na Espanha- O projeto não conseguiu o objetivo principal e induziu uma demanda maior de água, necessitando novos projetos de transposição a serem construídos. Apresentou problemas de salinização nos solos irrigados(TODA AGRICULTURA IRRIGADA JUNTO AO RSF HÁ MAIS DE 10 ANOS CRIOU SALITRE NO SOLO, SAL NA ÁGUA) Projeto Chavimochic no Peru- Retira água no rio Santa, com uma vazão média de 130 m³/s nos canais e adutoras. Existem graves problemas de salinização do solo e de manejo da irrigação, pois não foi elaborado um plano de irrigação e cultivo na região, como é o caso do nosso projeto não existem planos de irrigação. Problemas financeiros de auto sustentação, a tarifa paga não é suficiente para a amortização dos investimentos e manutenção. Colorado Big Thompson, canal nos EUA, construído em 1938 ligando o rio Colorado ao rio Big Thompson. Apresentou problemas de conflitos sobre o direito das águas entre estados de fronteira e problemas técnicos de introdução de poluentes e outros contaminantes nos reservatórios da bacia receptora.
- O estado da arte- Aponta para a experiência de Israel (Dov Sitton, Desarollo de lãs fuentes hídricas), onde abandonaram o transporte de água por meio de canais pelas tubulações de alta pressão permitindo o abastecimento uniforme e ininterrupto em lugares distantes. A alta pressão torna possível irrigar por aspersores em lugar da irrigação por inundação. Incorporação de tanques de concreto e dos depósitos abertos para constante abastecimento de água. A água é bombeada a noite onde a energia é mais barata.
- Análise Comparativa- Vantagens do modelo israelense - Evita-se a salinização, poluição e as perdas. Uniformiza-se a distribuição, chegando água para todos até o final da linha, permitindo melhor gerenciamento para uso humano e animal, irrigação e industrial ( MAIS UMA CONVERSA FIADA). Localiza-se o impacto ambiental no caso do São Francisco às margens da bacia nos últimos 15% do percurso do rio até o mar. As águas serão canalizadas para os polos de consumo(CONSUMIR=GASTAR=USAR=DESTRUIR) humano, podendo-se fazer derivações para regiões propicias à agricultura irrigada.
- Revitalização-É preciso lembrar que viemos acordar para o problema do racional, ou seja, a otimização do uso das águas do São Francisco quando 75% já estavam comprometidos na geração de energia e a vazão diminuída pelo uso predatório do manancial, suas matas ciliares( E DOS AFLUENTES). Há quanto tempo se clama pelo socorro ao velho Chico? Estamos jogando um fardo pesado ao seu combalido ecossistema, quando apresenta sinais evidentes de exaustão. É preciso aplicar uma terapia intensiva de revitalização antes que aconteça o inevitável. Combater o desmatamento para a fabricação do carvão vegetal usado na fabricação do ferro guza. Restituir-lhe suas matas ciliares para barrar seu assoreamento. Revitalizar seus afluentes, alguns já morreram. O projeto São Francisco prevê a construção de barragens nos seus afluentes em Minas Gerais a fim de regularizar suas vasões e gerar energia. A possibilidade da interligação das bacias do São Francisco e do rio Tocantins é uma necessidade evidente, e fica claro que a vazão do São Francisco não é suficiente para abastecer o consumo humano irrigação e indústria de todo o Nordeste, para um futuro desenvolvimento dessa região. João Suassuna pesquisador da FUNDAJ aponta para a falha tectônica no estado de Tocantins nas lagoas de Jalapão e Veredão como uma possível local para transposição do Tocantins para o rio São Francisco.
10- Projeto setorial do Nordeste: Além das transposições do São Francisco, Tocantins e outros estudos de viabilidade de interligações. Aprofundar os pequenos e médios açudes (UMA IDEIA DE JERICOS QUE JÁ TEM 200 ANOS) para diminuir o espelho d’água com a finalidade de minimizar a evaporação e construir mais cisternas. A perfuração de poços (OUTRA IDEIA DE JERICOS coPIADA do USA) é um problema que merece uma abordagem mais realista, pois contrariando a visão de alguns que afirmam que o problema da água será resolvido pela perfuração de poços, temos de considerar que, 75% do semiárido estão situados na formação geológica do cristalino, onde as vazões são geralmente baixas e as águas subterrâneas são muito duras, isto é, impróprias para o consumo humano, pela grande concentração de sais dissolvidos(SAL, SAL) necessitando passar por um processo de dessalinização (NÃO FUNCIONA). Estes poços podem ser utilizados em locais de baixo consumo. Os outros 30% do semiárido estão situados na formação sedimentar, aí então, poderemos ter boas chances na exploração das águas subterrâneas Como vemos o projeto das águas é muito mais complexo do que a transposição do rio São Francisco, uma vez que, a mesma não vai abranger todo o Nordeste. É preciso planejar para o futuro, criar um sistema integrado competente de distribuição e uso racional dos nossos recursos hídricos, sem interesses paroquiais e que funcione em beneficio de todos, dirigido por técnicos experientes, sem vinculação eleitoral( NO ANO 2.017 ESTAS BESTAS QUE TIVERAM ESSA IDEIA ESTARÃO COM AS CABEÇAS Á PRêMIO - QUEM VIVER, VERÁ);
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