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Como mensurar as características de uma seca?.
Grande parte do Brasil continua enfrentando seca. A seca é um fenômeno climático complexo, que pode ser estimado de várias maneiras. .
As secas são agravadas pela baixa umidade, ventos fortes, temperaturas altas e maior quantidade de radiação solar. Todos esses fatores aumentam a perda de água do solo e das plantas. Isso significa que estimativas de umidade no solo por satélite podem ser usadas para analisar a seca, que vai além da escassez de chuvas. Dessa forma, podemos prever os impactos da seca antes que aconteçam, às vezes, até mesmo com meses de antecedência..
Há algumas evidências que sugerem que secas generalizadas e prolongadas, como a recente seca de 2012-2017, podem ter sido exacerbadas pela secas-relâmpago. Parte do desafio de projetar mudanças futuras está relacionado na forma como a temperatura e a precipitação variam juntas. Secas prolongadas são mais raras de acontecer do que ondas de calor. .
São os chamados eventos extremos e temos chamado atenção, do ponto de vista climático, para o aumento na frequência e intensidade da seca, que influencia as próprias queimadas na Amazônia e no Pantanal, é claro que associada à ação humana. Todos esses fatores estão interligados. .
Recentemente, publicamos um artigo, em um periódico internacional, sobre o aumento das secas extremas na bacia do Rio do São Francisco. Identificamos que, desde os anos 1990, esse fenômeno se tornou mais frequente e intenso no Rio São Francisco..
O aumento das emissões de gases de efeito estufa significa maior probabilidade de que os anos de baixa precipitação também sejam quentes, sugerindo que, sob a mudança climática, as secas podem ser mais quentes, sobretudo no Rio São Francisco. Mas as condições secas também costumam resultar em temperaturas locais mais quentes, aumentando a perda de água do solo e das plantas. .
No Lápis, utilizamos um conjunto de indicadores, para avaliar a condição de seca, mas regiões brasileiras. O percentual de umidade do solo ou índice de umidade do solo são os indicadores mais adaptados para analisar e prever a secas-relâmpago. .
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Severino Medeiros
A Cop nº 30 em Belém - PA vai colocar o BR em uma encruzilhada; nas outras 29 o foco nº 1 seria abandonar a queima de combustíveis fósseis, como petróleo, carvão, dando lugar ao uso de fontes de energias limpas; os organizadores prometem que desta feita vão cobrar empenho de todos, com uma resposta concreta; o BR e já estava animado para explorar petróleo na Amazônia; Nos fóruns de debates, como na Eco 92 no RJ em 1.992 já se abordava que o uso de energias fósseis concorreria para o Aquecimento global, o que acontece 33 anos depois; As queimadas, incineração da massa orgânica para os campos de lavoura e pasto do gado é outro item observado como causa da loucura do clima, muito baixo em 1.992, e hoje " a todo vapor (fumaça, cinza, carvão, fuligem)", lembrando que o fogo seca a água, ou melhor, o aquecimento global vai derreter os 77% da água doce que estão no estado sólido (em calotas, geleiras, Polos N/S) incorporando a água salgada; o aquecimento global também pode(deve) aumentar o teor de evaporação de água da hidrosfera e dos corpos de animais e de vegetais contribuindo para formação permanentes de nuvens com grande massa de água na atmosfera para TROMBAS de água (ao invés de chuvas); no Brasil, país 80% tropical, o aquecimento global vai elevar as temperaturas a valores insuportáveis para 20% das plantas, e 40% dos animais; quer dizer: o Brasil não está somente numa encruzilhada, mas também entre a Cruz e a Espada.
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