sábado, 24 de maio de 2025

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A fruta madura do mandacaru, cardeiro, no agreste RN; Há uma música do cancioneiro nordestino que diz: mandacaru quando fulora na seca é sinal que a chuva chega no sertão; a fruta resulta da flor, sistema de reprodução dessas plantas; a planta investe tudo de si no sistema de reprodução; o cardeiro, que NÃO nasce na caatinga do sertão, foi o cacto mais abundante do AGRESTE do Nordeste - RN-PB-PE-AL-SE-BA, mas vem sendo exaustivamente sendo usado como ração do gado bovino; nos cerrados do sertão também tem cardeiros, porém o cacto facheiro, que não serve de alimento (exceto a fruta) para ninguém, é o mais abundante; a fruta do cardeiro é, como se pode ver bonita por fora e por dentro, um grande atrativo à visão e ao paladar de muitos animais da área; mas é também nutritiva; O cardeiro nasce nos vales dos desertos quentes da América do Sul, desde que tenha solo de sedimentação com mais de 50cm de espessura, e pelo menos 100mm de chuvas ao ano, quando o cardeiro (termo que vem de cardo, "caldo", devido a grande quantidade de água no corpo) acumula água no corpo para se manter ativo durante o período seco; no caso do semiárido a oferta de chuvas varia de 300mm a 1.000mm ao ano (modificada com as agressões ambientais para 150mm) e só nasce se tiver solo com espessura maior que 30cm, razão pela qual não nasce na caatinga (Não tem solo); Todos os cactos do semiárido produzem frutas nutritivas e saborosas (exceto a coroa-de-frade); Nos desertos do Oriente Médio não havia naturalmente o cardeiro (embora existam outros cactos), mas considerando que seu corpo (se tirar os espinhos) é alimento do gado, e sua fruta é nutritiva e saborosa, a planta vem sendo CULTIVADA em larga escala, naquela área; No Nordeste semiárido BR o cardeiro deve desaparecer até 2.050, não só por causa de está sendo extraído para o gado comer, mas por que a oferta de chuvas em diminuindo ano a ano no Século XXI; é lógico que cultivar o mandacaru no semiárido NE seria mais fácil do que no Oriente Médio, por que os outros 3 elementos naturais são favoráveis, e a oferta de água das chuvas AINDA é maior do que nos desertos secos.

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Oratório construído a cerca de 20 anos, em uma colina de caatinga, em frente á casa sede da Fazenda da Bonita, área rural de São José do Seridó- RN; o oratório construído pela Professora e escritora Edite Medeiros, com a imagem(em porcelana) de uma Santa de sua devoção, citada no Hino à cidade/município de São José do Seridó-RN, letra da própria Edite Medeiros, já postado neste dsoriedem.blogspot.com.

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Atenção visualizadores de dsoriedem.blogspot.com; a fotografia  mostra o interior de uma cisterna, vendo-se do lado direito, na parede da cisterna, um feixe de raízes de um coqueiro plantado junto à cisterna, que penetraram na junção entre duas placas de cimento que formam a cisterna do governo; poderia um ser racional imaginar que a entrada das raízes não é fuga do lixo-líquido captado no telhado imundo, no tempo das chuvas? Poderiam as raízes, matéria orgânica vegetal, entrar na cisterna se não tivesse uma brecha, uma rachadura na laje de cimento? Poderia um ser racional imaginar que da mesma forma que entram raízes na cisterna, também não entram outros corpos estranhos? Um reforço a ideia da raízes: a cisterna do projeto do governo federal no NE armazena uma solução química composta de água doce (diferente dos açudes e dos poços tubulares) com muito estrume fertilizante; as plantas são mais inteligentes do que o Homem; e ainda há quem diga que VEGETAR é viver em vão.

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Plantio de graviolas em Várzea Fria, no município de Riachuelo-RN; ou melhor, foi um plantio de graviolas, hoje só pau seco; investigando a CAUSA MORTE no tempo, no espaço, mas principalmente coletando informações do Homem estabelecido na área: a graviola e a pinha (ata, fruta do conde) são as frutas mais bem adaptadas ao clima e ao solo do agreste RN; uma pessoa mal informada, inclusive os técnicos agrícolas da área, acreditam que a causa morte é a seca; olhando-se atentamente, junto á cerca há, no chão, um caixa de cimento por onde passa um lance de canos (enterrados) no qual está um registro e uma torneira para a coleta de água (???) para irrigação do sítio de graviola; A graviola no NEBR vive, com sobra,  20 anos produzindo (safrejando) a partir do 2º ano de vida; o sítio foi plantado em 2.006, e já em 2.008 estava produzindo satisfatoriamente; 2.008 e 2.009 choveu mais de 1.000 litros por m², mantendo o solo úmido por mais de 200 dias de cada ano; o proprietário do sítio irrigava no restante do ano com o líquido que circula no lance de canos supracitados, e as graviolas pareciam estar se dando bem; liberavam as folhas por caducidade, como forma de renovação de folhas, e a floração acontecia tranquilamente; veio o ano de 2.010 com 300L/m² de água das chuvas, em período de 90 dias, e como o intervalo entre duas chuvas era maior que 10 dias, e as precipitações eram baixas,  o proprietário do sítio de graviolas era obrigado a manter a umidade do solo (mesmo durante o período das chuvas) com o líquido que flui no lance de canos; as graviolas botaram poucas flores que não se converteram em frutos; em 2.011 choveu mais de 1.000 litros por m², o solo permaneceu úmido por mais de 200 dias de 2.011, mas as graviolas entraram em processo de regressão, de sorte que em 2.012 já estavam mortas; O lixo-líquido que flui no lance de canos vem do açude de Campo Grande, no rio Potengi, a cerca de 15km deste lugar, o mesmo lixo que chega na casa da fazenda da postagem anterior; para o governo e para os técnicos, inclusive os agrônomos, a morte do sítio de graviolas tem 2 motivos: envelhecimento da planta, e falta de água; ora, de 2.006 (plantio) para 2.012 (na fotografia) são 6 anos (a graviola vive 20 anos); de 2.006 a 2.011 tivemos, nesta área, 3 anos com oferta de chuvas superior a 1.000L/m²; o que acontece é que a graviola não suporta a água salobra do açude Campo Grande, no Potengi; além do teor de sal, essa "solução química" tem outros minerais, matéria orgânica viva, morta, decomposta, excrementos; tem ácidos criados nessa mistura; tem todos os microrganismos; a água parada (no açude) não é oxigenada, e também não o É no interior do lance de canos; à medida que o homem lançava, por tanto tempo, o lixo-líquido do cano, no pé da planta, todos esses elementos estranhos iam se acumulando, até que saturou o solo, contaminou inclusive com microrganismos; Isto é, o lixo do açude Campo Grande foi transferido para o sítio (sob orientação técnica) de graviolas que não suportou tamanha agressão, e morreu. A morte do Nordeste BR será o prêmio pelo analfabetismo científico.

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No assentamento Lagoa Nova II, em Ielmo Marinho-RN, o assentado (do INCRA) Sr Damião mostra o resultado da agricultura promovida pelo governo BR com a ideia do calçadão (que está no fundo da fotografia) cisterna para o Homem do campo produzir seu alimento no verão do semiárido; é só morte, ilusão científica e muito desperdício do dinheiro público, próprias de governo irresponsáveis, corruptos, e criminosos.

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Estamos no Assentamento Lagoa Nova II, município de Ielmo Marinho-RN para mostrar pela centésima vez, o mesmo problema: a estupidez científica da INgenharia brasileira, quando se trata de ideias para supostamente combater a seca. A "cisterna calçadão" desenvolvida pela ASA (articulação do semiárido, sede no bairro do Espinheiro, Recife-PE) patrocinada pelo governo federal está virando uma praga no semiárido, tal é a quantidade desses "troços" entulhando o ambiente; na fotografia o Sr Damião, presidente da Associação dos assentados da agrovila, indignado e decepcionado com o fracasso da ideia de se construir cisternas e calçadões de cimento no campo, para supostamente se fazer agricultura no verão; O calçadão, feito de placas de cimento, tem cerca 230m quadrados, e a cisterna armazena 50m³; 1) dividindo-se 50.000 litros (50m³) por 230 m² a cisterna encheria com oferta de chuvas de 217,39 litros de água por metro quadrado, absolutamente lógico; mas se chover 1.000L/m² a água da chuva precipitada no calçadão é 220.000 litros; 220.000-50.000 = 170.000 LITROS de água DESPERDIÇADOS, perdidos; 2) durante o verão de 8 a 11 meses no semiárido, por ano, o sol e muito intenso, e o vento é seco, concorrendo para alta evaporação da água do solo e dos corpos vivos (vegetais e animais), além do fato de que a terra seca em torno dos corpos vivos acelera a fuga; enquanto durante a estação das chuvas se produz  1 quilo de feijão macassar, em 90 dias de solo úmido (do plantio à coleita) com 200mm de chuvas, com 600 gramas de grãos secos por m², para se manter a umidade do solo, no verão de sol e ventos secos intensos é necessário o triplo da água, e a produção do feijão macassar é menor por m².  3) quando se trata de cultivo de hortaliças (como seria a destinação da água captada e armazenada nesse projeto) a exigência por água é maior; o cultivo de hortaliças é o 2º maior em volume de água doce utilizado; a  ideia da cisterna calçadão do governo e seus asseclas é desperdício do dinheiro público; somando todas as ideias do governo para enfrentar a seca nordestina o resultado é ESTRUME INTELECTUAL.

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Descoberto no semiárido nordestino uma fonte inesgotável de alimento para o gado bovino, muar, ovino, caprino; matéria orgânica vegetal abundante considerada agressiva ao ambiente, ao clima do semiárido NE se transforma na solução para alimentar o gado do semiárido, simplesmente com a adaptação (na fotografia) de uma ferramenta - tesourão que com extensões leves de canos pvc de 40mm permite coletar  as folhas e galhos tenros (ponta dos galhos) diretamente na árvore algaroba em até 10 metros de altura; um operário pode coletar  em uma hora de trabalho massa orgânica vegetal da algaroba para alimentar 5 cabeças de gado bovino adulto; Acabou a fome e a morte do gado do semiárido; Não é milagre; é ciência exata; quem conhece o problema conhece a solução.