domingo, 30 de março de 2025

25013

 Com o texto acima como INTRODUÇÃO focalizamos imagens que RATIFICAM a ação nefasta do Homem na consolidação da “auto seleção” da espécie humana;

As imagens são obras e ações no Meio Ambiental que mostram categoricamente o retrocesso intelectual,
Ou INVOLUÇÃO já que são ideias seculares que se perpetuam no NEBR, afetando drasticamente o Clima que já era frágil no semiárido NE.
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Vídeo número 3763

Vídeo número 3762

sábado, 29 de março de 2025

25010 Arre égua; salve!

 

Motocardeiro; o vaqueiro do nordeste usava o cavalo e o mulo como montaria nas viagens entre a área rural e a cidade, e/ou para arrebanhar o gado; para conduzir a ração (capim) do gado entre a vazante do açude e o curral do gado confinado usava o jumento; as opções por um ou outro animal (citados) depende da missão, mas também do consumo de alimentos de cada bicho; o cavalo é mais rápido (e elegante) para as viagens, mas come mais que o mulo e o jumento; a égua, fêmea do cavalo, dificilmente é empregada como montaria do homem (macho); denota feminidade, mas preferidas como montaria pelas mulheres; mas as éguas tem outras inconveniências: come duas vezes mais que o cavalo, e quando não está grávida, o que exige cuidados, tem um(a) filho(a)  acompanhando, mais uma preocupação para o cavaleiro (ou amazona);
O jumento, Jegue é rústico, come pouco (relativo), mas não serve de montaria por ser pequeno, lento; o burro ou burra mulo, híbrido, resulta do cruzamento entre a égua e o jumento, ou entre a jumenta e o cavalo; no primeiro caso (égua X jumento) o animal é maior, podendo substituir o cavalo como  montaria e no trabalho de vaqueiro;
Mas criar esses animais no semiárido nordestino tornou-se uma tarefa complicada; o alimento, cuidados exigidos por um animal de montaria, são agora para o gado bovino: a vaca dar leite e carne; o  touro (e o boi) é carne e serve para puxar a carroça de carga, e até puxar a capinadeira para arar a terra; Hoje o Homem do semiárido usa a moto em várias dessas tarefas que antes eram realizadas com os animais de montaria e transporte; na fotografia se ver a motocardeiro; isto é, a moto puxa a carroça que conduz o cardeiro usado como ração das vacas. Com o desmatamento do semiárido, com a redução na oferta de chuvas, o gado passa o dia andando pra lá e pra cá, fazendo trilhas que o motoqueiro usa para campear o gado. Mas a moto consome combustível e exige manutenção; aí o leite tirado de duas ou 3 vaquinhas, média de 2 litros por vaca, são vendidos (1 real o litro), destinados à compra do combustível e manutenção da moto; para  o nordestino isto é qualidade de vida, principalmente por que  dispõe do ASSISTENCIALISMO e paternalismo do governo; não há produção, mas todos gozam; assim caminha o Nordeste; pra onde?

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O jumento e o cachorro estão literalmente no lixo; o cachorro leva vantagem, já que tem no lixo o mesmo hábito alimentar do Homem; mas o jumento e as vacas começam a se adaptar à nova fonte de alimentos: no lixo tem restos de comida cozida e assim a vaca, herbívoro, come restos de carnes, ovos, e até derivados do seu leite; por esse ângulo todos são humanos (como afirmou certa vez o ministro do trabalho do Governo Collor, com sua cachorra);

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Torre de ferro do poço tubular a catavento construído pelo Governo Federal na localidade
Jardim, Riachuelo-RN, a cerca de 10 anos. Diferente dos desertos do USA e do Oriente Médio, a água salgada subterrânea no semiárido é um fato novo, embora a origem do cloreto de sódio, Sal, seja a mesma em toda Terra; Coo se sabe, o semiárido NE recebe essa classificação por conta da caatinga inserida no sertão NE, que é semiárido por que ão tem solo de sedimentação, e não por escassez de chuvas; Na realidade o semiárido natural nordestino, a caatinga, tem 250.000 km², uma infinidade de clareiras, enquanto que o semiárido, hoje, tem 890.000 km²; a área que está sendo mostrada aqui é agreste RN onde não há caatinga, portanto semiárido artificial; os outros semiáridos da Terra são classificados como tal tendo em vista que a oferta natural de chuvas é inferior a 500L/m²/ano, enquanto que no semiárido natural NE, sertão de caatingas, é comum ofertas de chuvas de 1.100L/m²/ano. Hoje, sim, o semiárido é classificado por conta da redução artificial da oferta de chuvas, e consequentemente os outros elementos - Luz solar, solo, atmosfera, foram igual e artificialmente degradados; Como se sabe a água das chuvas, no caso do NE, é a única que pode ser classificada como água doce, e tem pH 6,4, nem ácida, nem alcalina; mas quando essa água se precipita na litosfera, adquire elementos estranhos, entre os quais o cloreto de sódio formado  pela água, do cloro e sódio comuns no chão; essa área (da fotografia) é cerrado - solo profundo e grande densidade de vegetação, particularmente árvores; Como vimos, 2/3 do semiárido são artificiais, e o Homem nordestino levou 200 anos para desmatá-lo, arrancar o solo de sedimentação, e assim modificar o clima, aumentando a temperatura, impermeabilizando o solo, impedindo a infiltração de água para formar e manter os lençóis subterrâneos, aumentando a evaporação de água; Hoje 85% da água das chuvas precipitadas vão  imediatamente para os oceanos; a infiltração de água das chuvas no terreno é  menor que 5%, quando naturalmente era superior a 20%; a redução no índice de chuvas, a redução na infiltração de água das chuvas para formar e manter os lençóis subterrâneos; consequentemente a água do lençol, que naturalmente já tem cloreto de sódio, por estar na terra, aumentou a salinidade, e agora com a danação de poços tubulares escavados pelo governo a tendência do lençol é ficar mais salgado; Esse poço tubular estar a cerca de 10m do poço de salmoura que foi mostrado nas postagens do dia 15-03-2.13, no mesmo riacho do açude do poço tubular, abaixo da parede; o mecanismo do catavento extrai, por sucção, a água salgada do poço tubular, depositando-a em um tanque de alvenaria, que ao sangrar se infiltra no chão, deslocando-se entre a camada de terra  e o lajedo que forra toda essa área, aflorando mais abaixo, exatamente onde está o poço de salmoura, citado.ESSE poço tubular está a cerca de 100 metros do poço de salmoura focalizado aqui em 15-03-13.

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Em primeiro plano uma planta verde no lajedo, e no horizonte algumas árvores dispersas; O lajedo é um deserto de pouca vida por que faltam 2 elementos naturais - solo orgânico e água; a planta nasceu no meio do lajedo na brecha da pedra fracionada, onde se acumula terra, e durante o  curto período das chuvas escorre, por gravidade,  água das chuvas  para o tronco da planta. No horizonte da fotografia um deserto de pouca vida criado pelo agropecuarista local ao longo de 100 anos; ao desmatar incondicionalmente sua terra, a flora tão comprometida com a água doce (e chuvas); com a formação e integridade do solo, com o clima foi reduzida a zero, se comparado à vegetação nativa; a agricultura, cultura agrícola também é vegetação, e somente por um curto período das chuvas se planta nessa área, e hoje raramente se faz agricultura por causa da agressão causada pelo desmatamento; A fauna e a pecuária se alimentam de vegetais que não existem; completa-se o ciclo de morte.