quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Quanto de vida ainda tem na seca 14

Quanto de vida ainda tem na seca 13.

Quanto de vida ainda tem na seca 12

Quanto de vida ainda tem na seca 10

Quanto de vida ainda tem na seca 9.

19601

 


Onde quer que tenha uma modalidade da indústria da seca; onde quer que os crimes ambientais, oficiais se multipliquem; onde quer que a ignorância seja a arma da extravagância contra a vida, nós, desemebrasil.blogspot.com . estamos presentes,  somos presença; aqui em um açude fantasma no agreste RN. A construção de um açude, como obra hídrica resulta de um estudo de engenharia que tem como base: 1) a oferta de chuvas por ano, em milímetros de lâmina de água, ou litros por m2; 2) as dimensões(área)  da bacia hidrográfica; o açude tem uma parede de terra e um sangradouro de alvenaria á parte; a oferta de chuvas que nessa parte do NE foi de 300mm ao ano no tempo de El ñino e 1.000mm ao ano no tempo de La ñina foi  modificada, podendo haver até 5 anos seguidos com 200 a 400mm de chuvas ao ano; o período chuvoso varia de 90 a 150 dias, com chuvas distanciadas em até 20 dias; a perda de água na represa é de até 1cm de lâmina de água por dia; a fuga de água do solo é de 3,5L/m2 ao dia, fatores decisivos para a fuga da água no ambiente, que embora do conhecimento empírico do Projetista, engenheiro civil, fogem totalmente á sua formação acadêmica, inviabilizando a construção de obras hídricas, no campo, á céu aberto, no clima do semiárido; não há evolução na formação acadêmica brasileira no sentido de captar e armazenar sem perda, sem fuga, sem contaminação a água das chuvas, e há informação em trabalhos literários consumidos no meio acadêmico de que a água da chuva é imprópria para se beber, por apresentar poluição atmosférica, capaz de torná-la ácida; enquanto isso quando a água da chuva se precipita na litosfera adquire mais de 80 elementos físicos e orgânicos estranhos à água; na realidade chuva funciona como uma vassoura rebocando para chão toda sujeira atmosférica na primeira pancada de chuva maior que 10mm por hora; durante o nosso trabalho de pesquisa no campo, ou na cidade, portávamos um descomunal volume de informação, com oficinas práticas, tentando incutir em todas as pessoas da área de que somos seres vivos de água doce - comemos, bebemos e respiramos água DOCE, e como captar e armazenar de forma eficiente, segura. Trabalho com 31 anos de existência (1.992), divulgado maciçamente no Brasil e parcialmente no Exterior, enquanto todo 

19600

 


dsoriedem.blogspot.com  no açude de LIXO, imundície, causa de doenças e mortes,  do assentamento Patativa do Assaré II, agreste RN.

19599

 

Lavoura morta, sem futuro, fracasso total da reforma agrária no NE, ou melhor "Forma à Ré agrárida"; as 3 postagens - o açude fantasma, o açude de imundície, o milharal estão intimamente ligados ao analfabetismo cientifico brasileiro, e portanto são absolutamente desnecessário.

19598

 


A barraginha, ideia da engenharia brasileira, executada no semiárido com recursos públicos; o termo "barraginha" poderia significar barrar (prender) o dinheiro público nas contas bancárias dos espertinhos que constituem os agentes do governo no NE - sindicatos rurais, prefeituras, Incra, políticos, ONGs.

19597

 


Essa cratera retangular que armazena esperma do diabo no semiárido é uma das modalidades da indústria da seca, executada aos milhões no NE, com dinheiro público, e se chama barreiro trincheira; podemos afirmar, com conhecimento de causa, e testemunhal, que são inúteis, e qualquer animal ou planta que tiver contato com esse CALDO leitoso, grosso, fedorento, está com a morte decretada. Nós que fomos flagelados da seca na maior parte de nossa existência, e ainda hoje sofrendo as mazelas, efeitos colaterais desse cancro, fomos submetidos a uma lavagem cerebral que consiste no seguinte; "o sertanejo é antes de tudo um forte" que tenta convencer e levar a se conformar de que a seca, a fome, a miséria, o atraso (IDH) é vontade de Deus, e que o governo e comunidade acadêmica tem feito de tudo para mudar esse quadro dantesco por trezentos anos; assim o desfortuno  passou a dar status, tornando-se hereditário; a incapacidade de o Homem reagir, o conformismo com a situação tolheram a coragem física e mental.

19596

 


Um dos milhões de açudes vazios do semiárido NE nos leva a uma reflexão lógica: a açudagem no NE chegou ao fim; é fracasso total; imaginem quantos sonhos em vão, quantas vidas perdidas, quanta lida e dinheiro desperdiçados.

19595

 


Uma das 10.000 obras, chamada barreiro trincheira, executada com dinheiro público, no RN, que seria para captar e armazenar água das chuvas para se disponibilizar dessa água para se beber e se fazer agricultura irrigada no verão; por que não tem água? Não tem água por quê?  Não tem chuvas? Durante muitas postagens, sobre esse tipo de obra, fizemos um relato completo, apontando as incongruências entre a obra e à oferta de chuvas no NE. Mas se as obras inúteis continuam sendo executadas no semiárido, pelo governo BR 666, é provável que seus agentes, promotores dessa estupidez, estejam mascarando as informações repassadas aos ministérios responsáveis pela liberação dos recursos. Não dá para entender que o governo saiba da real inutilidade dessas obras.

19594

 


Como explicar ao agropecuarista nordestino, de que essa vaca quebrou a pata dianteira esquerda tentando beber essa lama, no fundo de um açude, e atolada forçou a saída, quebrando a pata; que a seca é o próprio homem que cria e alimenta, ora, por ignorância, ora, por extravagância, ora, proposital como forma de arrancar dinheiro público, empréstimo a fundo perdido, em nome da seca.

19593

 


Esta é 3ª, de 5 postagens,  5 requisitos intrinsecamente da indústria, do progresso do OME civilizado, que cria e alimentam a fatídica, demoníaca, secular seca cultural nordestina; o trator pipa que leva a água do abastecimento urbano, que já ruim, escassa, cara, no NE, para o gado beber; na realidade o trator-pipa é a mais eficiente moeda de compra de votos no NE, mas ao contrário do carro-pipa, do governo federal (MIN e EB), o trator pipa é moeda eleitoreira dos gestores e gestoras municipais, que as vezes também sobra votos para os vereadores da "situação"; o OME nordestino do campo não tem opção:para não morrer de sede,  junto com seus ( bichos) gado,  tem de jurar amor fiel (entenda-se votos) aos mandatários, donos do município.

19592

 


Como explicar à comunidade cientifica brasileira de que não nascem plantas nessa área por causa do salitre, nitrato de sódio, que foi criado pela ação nefasta do Homem, particularmente pelo desmatamento bestial, com FOGO?; Que há 200 anos não havia esse SAL no Nordeste? Que a água doce das chuvas, se transforma em salmoura, quando se precipita nessa área, e escorre mundo à fora, matando, destruindo toda forma de vida animal e vegetal?

19591

 


Na postagem anterior vimos o gado bebendo no poço da merda humana (urbana) como única opção; aqui está um de centenas de açudes, na mesma área do agreste RN; o açude, açudagem, é uma tecnologia que já foi apontada como a solução para a seca NE; o açude é uma obra de engenharia, e portanto tecnologia criada pela comunidade científica, mas pela imagem do açude acima, que representa milhões deles pelo semiárido a fora, dar para  entender que se trata de uma obra inútil, ou por que não dizer, uma ideia de jericos que está com os dias contados, quando de 2.012 até 2.019, com oferta média de chuvas inferior a 300mm/ano, não há qualquer possibilidade desses açudes tomarem (acumular) água para o verão, sem chuvas, que pode durar 260 dias;  Mas, além da redução na oferta de chuvas,  há outros vetores, ignorados pela engenharia, para o fracasso da açudagem no NE: a evaporação de água (do açude) que em 1.950 era de 5 litros por m² (da superfície da água) ao dia, hoje é de 11 L/m²/dia; em 260 dias de verão é de
260x11=2,860m, ou seja, a perda de uma lâmina de água de 2,86 m; São elementos físicos, reais, que tornam ridículas todas as obras desenvolvida pelo governo e comunidade científica, no NE; juntando-se todas as ideias o resultado seria estrume intelectual; mas o pior é que 90% da população aplaudem essa desgraça; Até quanto? Até o fim - a morte, por ignorância.

19590

 Educação Ambiental é também ciência social e política.

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19589

 Educação Ambiental é também ciência social e política; Somos todos responsáveis.

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19588

 Se não houver quem suspenda essa DESGRAÇA que se abateu sobre o BR, essa COISA vai parar o BR, no mais tardar, em 2.017; EDUCAÇÃO AMBIENTAL É TAMBÉM CIÊNCIA SOCIAL E POLÍTICA.

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