quinta-feira, 27 de abril de 2017

O OME instintivo multiplica a seca, o Homem Intuitivo multiplica a água.

Semiárido  crescendo.
Relatório propõe inclusão de novos municípios do CE na Delimitação do Semiárido Brasileiro
De acordo com o estudo, a inclusão permitirá que mais recursos sejam liberados para atenuar os efeitos da seca, falta ou escassez de chuvas, que o OMENE FAZ e mantém, por ignorância
Descrição: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/logger/p.gif?a=1.1744606&d=/2.187/2.188/2.759/2.822/2.823
12:37 · 27.04.2017
Mesmo com as chuvas dos últimos meses, grande parte do Ceará ainda sofre com a estiagem ( Foto: Alex Pimentel )
Um estudo apresentado pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), em parceria com o Banco do Nordeste (BNB) aponta a necessidade de incluir novos municípios na Delimitação do Semiárido Brasileiro. Com a modificação, mais recursos poderão ser disponibilizados para as áreas afetadas pela seca.
De acordo com o último último relatório apresentado em 2005, 34 municípios cearenses estão fora da Delimitação do Semiárido Brasileiro. Para ser incluído como parte do semiárido, a cidade precisa atender aos seguintes aspectos:
1- Precipitação pluviométrica: média anual inferior a 800mm;
2- Índice de aridez de até 0,5;
3- Risco de seca maior que 60%.
Conforme a Funceme, o relatório usou dados de 1970 e 1990 para definir as diretrizes da Delimitação. Já o mais recente documento tem como base uma série histórica atualizada para o período entre 1974 a 2016. O resultado é dessa reavaliação sugere dividir os 34 municípios cearenses fora da delimitação do Semiárido em quatro grupos: 
1- Sete municípios que já podem ser classificados como Semiárido (Amontada, Beberibe, Bela Cruz, Marco, Morrinho, São Luís do Curu e Uruoca); 
2- Oito municípios com tendência à Semiárido (Cascavel, Fortim, Granja, Itarema, Jijoca de Jericoacoara, Senador Sá, Trairi e Viçosa do Ceará);
3- Dez municípios Subúmidos Secos (Acaraú, Barroquinha, Camocim, Chaval, Cruz, Guaiúba, Martinópole, Moraújo, São Gonçalo do Amarante e Tururu);
4- Nove municípios Subúmidos úmidos (Aquiraz, Eusébio, Fortaleza, Itaitinga, Maracanaú, Pacatuba, Paracuru, Paraipaba e Pindoretama).
Hoje, 150 municípios cearenses estão da delimitação, o que corresponde a uma área de 126 mil km². O estudo propõe a ampliação dessa área para 148 mil km², chegando a 181 municípios. Pela proposta da Funceme, somente Pacoti, Mulungu e Guaramiranga estariam fora de uma nova delimitação. 
Urgência
De acordo com Margareth Carvalho, supervisora do Núcleo de Recursos Ambientais da Funceme, a revisão dessa delimitação é urgente, pois o Semiárido é uma delimitação natural que não obedece aos limites municipais e, independentemente de séries históricas, a realidade está posta no campo e o sofrimento da população é evidente. “Esses municípios estão sob o impacto da maior seca registrada nos últimos 100 anos no Estado, com graves consequências em relação à escassez de água, à produção agropecuárias e outras necessidades básica para sobrevivência”. 
Segundo o argumento do estudo da Funceme, os 34 municípios fora da delimitação do Semiárido são locais de alta vulnerabilidade ambiental e socioeconômica – que sofrem as mesmas necessidades dos municípios vizinhos considerados semiáridos – mas sem direito às políticas fiscais – tais como o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) que é direcionado apenas para municípios do semiárido – e outros benefícios que poderiam minimizar os graves problemas econômicos e sociais da população. 
Mobilização
No último dia 25 de abril, os deputados cearenses Sérgio Aguiar e Manoel Duca participaram de reunião com o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, para apresentar o estudo da Funceme de atualização da delimitação do Semiárido no Ceará. No dia anterior, a Funceme apresentou o estudo em audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado, numa tentativa de mobilizar os parlamentares para a necessidade dessa alteração. 
Segundo o deputado Sérgio Aguiar, quando reconhecidos, os municípios terão condições de receber melhor tratamento do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). “Com o apoio técnico desse estudo, poderemos avançar e discutir esses parâmetros, além de tentar fazer essa atualização”, disse o parlamentar.





As queimadas

O fogo e as queimadas.
Qualquer mato que morre é adubo; quase igual ao estrume de gado; enterrando com folhas, talo e tudo, é remédio pra terra, pro roçado; nunca arranque o mato afastado, que segura a sustança e o  molhado; o mais certo é mantê-lo aparado, pro legume não ser prejudicado.
As queimadas não trazem benefício; a queimada é uma maldição. Quando for preparar o seu roçado, pegue o mato e enterre ele no chão; se você fizer isso, meu irmão, tá trazendo a riqueza e o progresso; o Nordeste inteirinho te agradece, e se acaba o deserto do sertão.



Intervenção no Ciclo da Água para multiplicar a disponibilidade de água DOCE no NE





Multiplicando a água DOCE no semiárido para extirpar a seca.




Intervenção no Ciclo da água- Projeto de Captação e Armazenamento




Golpe para arrancar dinheiro BR para alimentar a seca.

Relatório propõe inclusão de novos municípios do CE na Delimitação do Semiárido Brasileiro

De acordo com o estudo, a inclusão permitirá que mais recursos sejam liberados para atenuar os efeitos da seca

12:37 · 27.04.2017
seca
Mesmo com as chuvas dos últimos meses, grande parte do Ceará ainda sofre com a estiagem ( Foto: Alex Pimentel )
Um estudo apresentado pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), em parceria com o Banco do Nordeste (BNB) aponta a necessidade de incluir novos municípios na Delimitação do Semiárido Brasileiro. Com a modificação, mais recursos poderão ser disponibilizados para as áreas afetadas pela seca.
De acordo com o último último relatório apresentado em 2005, 34 municípios cearenses estão fora da Delimitação do Semiárido Brasileiro. Para ser incluído como parte do semiárido, a cidade precisa atender aos seguintes aspectos:
1- Precipitação pluviométrica: média anual inferior a 800mm;
2- Índice de aridez de até 0,5;
3- Risco de seca maior que 60%.
Conforme a Funceme, o relatório usou dados de 1970 e 1990 para definir as diretrizes da Delimitação. Já o mais recente documento tem como base uma série histórica atualizada para o período entre 1974 a 2016. O resultado é dessa reavaliação sugere dividir os 34 municípios cearenses fora da delimitação do Semiárido em quatro grupos: 
1- Sete municípios que já podem ser classificados como Semiárido (Amontada, Beberibe, Bela Cruz, Marco, Morrinho, São Luís do Curu e Uruoca); 
2- Oito municípios com tendência à Semiárido (Cascavel, Fortim, Granja, Itarema, Jijoca de Jericoacoara, Senador Sá, Trairi e Viçosa do Ceará);
3- Dez municípios Subúmidos Secos (Acaraú, Barroquinha, Camocim, Chaval, Cruz, Guaiúba, Martinópole, Moraújo, São Gonçalo do Amarante e Tururu);
4- Nove municípios Subúmidos úmidos (Aquiraz, Eusébio, Fortaleza, Itaitinga, Maracanaú, Pacatuba, Paracuru, Paraipaba e Pindoretama).
Hoje, 150 municípios cearenses estão da delimitação, o que corresponde a uma área de 126 mil km². O estudo propõe a ampliação dessa área para 148 mil km², chegando a 181 municípios. Pela proposta da Funceme, somente Pacoti, Mulungu e Guaramiranga estariam fora de uma nova delimitação. 
Urgência
De acordo com Margareth Carvalho, supervisora do Núcleo de Recursos Ambientais da Funceme, a revisão dessa delimitação é urgente, pois o Semiárido é uma delimitação natural que não obedece aos limites municipais e, independentemente de séries históricas, a realidade está posta no campo e o sofrimento da população é evidente. “Esses municípios estão sob o impacto da maior seca registrada nos últimos 100 anos no Estado, com graves consequências em relação à escassez de água, à produção agropecuárias e outras necessidades básica para sobrevivência”. 
Segundo o argumento do estudo da Funceme, os 34 municípios fora da delimitação do Semiárido são locais de alta vulnerabilidade ambiental e socioeconômica – que sofrem as mesmas necessidades dos municípios vizinhos considerados semiáridos – mas sem direito às políticas fiscais – tais como o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) que é direcionado apenas para municípios do semiárido – e outros benefícios que poderiam minimizar os graves problemas econômicos e sociais da população. 
Mobilização
No último dia 25 de abril, os deputados cearenses Sérgio Aguiar e Manoel Duca participaram de reunião com o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, para apresentar o estudo da Funceme de atualização da delimitação do Semiárido no Ceará. No dia anterior, a Funceme apresentou o estudo em audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado, numa tentativa de mobilizar os parlamentares para a necessidade dessa alteração. 
Segundo o deputado Sérgio Aguiar, quando reconhecidos, os municípios terão condições de receber melhor tratamento do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). “Com o apoio técnico desse estudo, poderemos avançar e discutir esses parâmetros, além de tentar fazer essa atualização”, disse o parlamentar.

Desenvolvimento do Projeto.





Ciclo da água_ Projeto de Captação e Armazenamento de água.


      CICLO REAL DA ÁGUA na Terra.
      A molécula de água H2O  foi montada na atmosfera, no estado gasoso, ou advinda de outros corpo siderais;
       ELOS DO CICLO DA ÁGUA (concepção real):
Elos de Suprimento de ÁGUA para a litosfera e hidrosfera.
1)água condensada, formação de nuvens – menor que 5º C;
Descrição: C:\Users\MS\Documents\nuvem 6.jpg
As nuvens, água condensada, se formam na atmosfera em temperatura de +5ºC a – 5ºC na  linha de pressão atmosférica que ao nível do Mar tem 1,292 kg por cm², e DECRESCE à medida que sobe para a atmosfera; o deslocamento da nuvem, na atmosfera, E na linha de pressão atm. se dar pela ação dos ventos (motor) das nuvens) que é um dos 3 movimentos do AR atmosférico; a água que forma a nuvem vai da litosfera e hidrosfera pelos ventos e pelo AR ASCENDENTE; a água que forma a nuvem vai primeiro para o AR, que ao atingir mais de 70% (7 moléculas de água para 10 moléculas de ar) de UMIDADE relativa, E ESTANDO na temperatura de condensação, se CONDENSA; a água da litosfera e hidrosfera SOBE, pelo AR,  por conta das variáveis atmosféricas – pressão, umidade, temperatura, ventos ,teor de  evaporação: e ELEMENTOS fixos: água armazenada (hidrosfera e litosfera) relevo.
- A CHUVA SE DAR PELOS MESMOS ELEMENTOS, PORÉM COM VALORES ABSOLUTOS DIFERENTES.
Sempre tem água advinda da atmosfera (nuvens e ar atmosférico) para a litosfera, SUPRINDO a água no chão (umidade) nos corpos de animais e de vegetais, porém somente as chuvas contribuem para o SUPRIMENTO de água nos rios, nos lagos, nos açudes, nos reservatórios no chão.
2) umidade do ar atmosférico;
    - A umidade do ar para nossa consideração, como ELO de suprimento da água para a Litosfera e hidrosfera tem, no semiárido mais de 40% de umidade relativa do Ar, ou para cada 10 moléculas de ar 4 moléculas de água no estado gasoso. A água vai da litosfera e hidrosfera para a atmosfera por 2 dos 3 movimentos do AR – ascendente e ventos; como a atmosfera da Terra é muito dinâmica sempre tem água subindo da litosfera e hidrosfera para a atmosfera.
3) chuvas – precipitação de água na terra, litosfera;
=projeto de captação e armazenamento de água das chuvas=
1)    CAPTAR ÁGUA DIRETAMENTE DA NUVEM, DURANTE A ESTAÇÃO CHUVOSA:  UMA ÁREA REGULAR (PLANA, OU  NÃO) LIMPA ESTENDE-SE UMA LONA PLÁSTICA, OU MANTA DE pvc, DE PREFERÊNCIA BRANCA, IMPERMEABILIZANDO A ÁREA, DE TAL MODO QUE TODA ÁGUA CHUVA PRECIPITADA NA LONA SERÁ EFICIENTEMENTE CAPTADA.
2)    JUNTO Á ÁREA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA CONSTRÓI-SE CISTERNAS ESCAVADAS NO CHÃO, COM UMA CAMISA DE LONA, OU MANTA PVC, DE PREFERÊNCIA BRANCA, COM UM TETO PARA COBERTURA, DE MODO QUE TODA ÁGUA PRECIPITADA NA ÁREA DE CAPTAÇÃO SEJA INTEGRALMENTE ARMAZENDDA NA(S) CISTERNAS, SEM PERDA, SEM FUGA SEM CONTAMINAÇÃO, POR O TEMPO QUE FOR NECESSÁRIO ARMAZENAR;
3)    A ÁREA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA É DISPONIBILIZADA APENAS DURANTE O PERÍODO DAS CHUVAS, DEVENDO SER DESATIVADA QUANDO ACABAR O PERÍODO DAS CHUVAS, OU QUANDO AS CISTERNAS ENCHEREM;
4)    O     P R O J E T O PODE SER INSTALADO AOS MILHARES, EM QUALQUER LUGAR DO SEMIÁRIDO, DE ACORDO COM A FUNÇÃO NA ÁREA; A) ABASTECIMENTO URBANO COM AS DIMENSÕES ESTIPULADAS PARA CAPTAR E ARMAZENAR O VOLUME DE ÁGUA NECESSÁRIO PARA ATENDER AS NECESSIDADES DE UMA DETERMINADA (EM NÚMERO) POPULAÇÃO, COM 20M³ DE ÁGUA POR INDIVÍDUO, AO ANO; B) PARA A AGROPECUÁRIA – 1.000 LITROS DE ÁGUA PARA A PRODUÇÃO DE 1 KG DE ALIMENTOS.
5)    ASSIM, O PROJETO EM PAUTA FUNCIONA COMO UM ELO DO CICLO DA ÁGUA, OU SEJA, INTERROMPENDO TEMPORARIAMENTE ÁGUA DAS CHUVAS PRECIPITADA EM DETERMIANDA ÁREA, ARMAZENADA (CISTERNAS DO PROJETO RESERVATÓRIOS SEGUROS) DE ONDE SAI (PELA AÇÃO CONTROLADA DO Homem) para o abastecimento urbano e agropecuária,  c o n s t t i t u i n d o  elos do ciclo da água na litosfera, restituindo o ciclo da água.

Elos do suprimento da água para a atmosfera – umidade do ar e formação de nuvens: ( a água utilizada no abastecimento urbano e na agropecuária vai naturalmente integrar os elos - evaporação, oceanos, rios, lagos, PORÉM sem agrotóxicos, sem as drogas da limpeza( sabões, detergentes, ácidos, soda cáustica, perfumes, desinfetantes) – E MAIS  - a água do abastecimento urbano é captada e armazenada com total higiene, sem contato com os elementos da litosfera (a lona, ou mata PVC impermeabilizada isola o chão) e está isenta de contaminação –sem matéria orgânica, sem minerais, sem petróleo, sem lixo..... a água para a agropecuária pode ter minerais, matéria orgânica, mas não ácidos, tóxicos e tem de ser água doce das chuvas, com pH entre 6 e 8.
4)hidrosfera – a) oceanos; b) rios; c)lagos;
5)penetração e/ou drenagem da água no chão;
6) formação de calotas e geleiras;
7) movimento, ou circulação de água pela ação do ar – ventos, ar ascendente, ar descendente;
8) evaporação de água devido a temperatura da luz solar;
9) formação dos lençóis subterrâneos, e de fontes de água oriunda dos lençóis subterrâneos;
10) corpos de animais e vegetais;
11) armazenamento e circulação de água artificiais – açudes, barragens, canais.
 O PROJETO DE CAPTAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE ÁGUA, PROPOSTO  NÃO DEPENDE DE AÇUDES, BARRAGENS, CANAIS, NEM RIOS, ou seja, substitui-se todos no mesmo PROTETO; as dimensões do projeto  - área de captação de água, dimensões e número de cisternas depende: 1) do volume de água que se deseja captar e armazenar; 2) do volume de chuvas; Ex: se para captar 1.000.000 de m³ de água em um lugar, com chuvas de 1.000mm ao ano, necessita-se de uma área de captação de 1.000m2, para captar o mesmo volume de água com 500mm de chuvas a área de captação de água tem 2.000m²; Não tem erro: a seca é desnecessária.



Barragem para conter enchentes; Contraditório.

Casarão do Engenho Verde, em Palmares, destruído antes de submergir

A casa-grande do Engenho Verde será inundada pela Barragem Serro Azul, obra do governo de Pernambuco para contenção de enchente na Mata Sul
Publicado em 27/04/2017, às 08h08
O bangalô do Engenho Verde foi construído no século 19 com desenho do engenheiro José Tibúrcio Pereira de Magalhães / Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
O bangalô do Engenho Verde foi construído no século 19 com desenho do engenheiro José Tibúrcio Pereira de Magalhães
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Cleide Alves
cleide@jc.com.br
casa-grande do Engenho Verde, em Palmares, município da Mata Sul de Pernambuco, está desaparecendo aos poucos, antes mesmo de ser inundada pela Barragem Serro Azul, obra do governo do Estado para contenção de cheias do Rio Una e abastecimento. Paredes foram derrubadas; portas, janelas, gradis, telhado e pisos sumiram; mato e árvores crescem no lugar de salas e quartos.
Em 2013, quando o Estado conduzia o processo de desapropriação do Engenho Verde, o casarão estava inteiro, mobiliado e funcionava como hotel fazenda. No ano seguinte, o governo prometeu ao Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP) que o bangalô seria reconstituído em outra área de Palmares, com o reaproveitamento de peças do imóvel, como sugeria a secular entidade.
A ideia do IAHGP era retirar gradis, portas, janelas, escadas e outros elementos da edificação para compor o novo casarão. “Seria a primeira transferência desse tipo realizada em Pernambuco. O Itep (Instituto de Tecnologia de Pernambuco) fez o levantamento fotogramétrico preciso do imóvel e isso ajudaria no projeto. Mas sem as peças não temos como reconstituir a casa, está tudo arrebentado”, lamenta o arquiteto José Luiz Mota Menezes, do Instituto Arqueológico.
Tijolos das paredes derrubadas da casa-grande do Engenho Verde estão amontoados pelo chão. Dos cinco arcos que decoravam uma das paredes laterais do terraço, três foram demolidos. O casarão tem nove arcos na fachada principal e outros cinco na outra parede lateral. O gradil de todos desapareceu.
No desmonte do bangalô, não sobraram nem as madeiras de sustentação do telhado. Árvores de grande porte do quintal foram cortadas, ficando apenas os tocos. “E assim a história e a cultura de Pernambuco vão se acabando”, lamenta o historiador e secretário do Instituto Arqueológico, Reinaldo Carneiro Leão. De acordo com ele, a casa do Engenho Verde é uma construção da segunda metade do século 19.
O projeto da edificação é assinado pelo engenheiro militar José Tibúrcio Pereira de Magalhães (1831-1896), que desenhou o Teatro da Paz, em Belém do Pará, e restaurou o Teatro de Santa Isabel, no Centro do Recife, destruído num incêndio, informa Reinaldo Carneiro Leão. “O coronel Miguel Dias de Amorim Esteves, dono do Engenho Verde, contratou José Tibúrcio para elaborar o projeto”, afirma Reinaldo.

TOMBAMENTO

Segundo ele, a reconstituição da casa-grande, num terreno perto da vila da antiga Usina Serro Azul, seria uma medida compensatória pela construção do reservatório. O instituto, ao saber da barragem, solicitou o tombamento estadual do bangalô, para proteger o casarão.
“Fui consultado pela Fundarpe (Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco) sobre o tombamento e respondi que, agora, depois da destruição da casa, não havia mais nada a proteger”, declara José Luiz Menezes. Nas terras do Engenho Verde, remanescente da cultura açucareira, nasceu o dramaturgo Hermilo Borba Filho, em 1917.
Para comemorar o centenário de nascimento do romancista, a Fundação Joaquim Nabuco e o governo do Estado promovem o seminário O Invencível Hermilo, que se encerra hoje, na sala Calouste Gulbenkian da Fundaj, em Casa Forte, Zona Norte do Recife. Começa às 14h e é aberto ao público.

MEMÓRIA

Sobre a destruição do bangalô do Engenho Verde, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico disse, apenas, que a edificação não será reconstituída e por estar próxima do rio não pode ser mantida. A medida compensatória do governo, para preservar a memória da casa, é o mapeamento do Itep.

Barragem Serro Azul, iniciada em2011 e prevista para ser inaugurada em maio de 2017, é a quinta maior do Estado e tem capacidade para acumular 303 milhões de metros cúbicos de água. Cobre uma superfície de 6.295,77 quilômetros quadrados e inunda uma área de 907 hectares, beneficiando 150 mil habitantes de Palmares, Água Preta e Barreiros, detalha a Secretaria de Desenvolvimento Econômico.
“Como instituição de memória, temos de lutar para ter o melhor tratamento possível para o casarão do Engenho Verde”, afirma o historiador George Cabral, presidente do IAHGP.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Interferindo no Ciclo da água estabelecendo o Ciclo da Vida




Intervindo no ciclo da água para MULTIPLICAR a água.




A área do Projeto do texto anterior.




Intervenção no Ciclo da água, no Ciclo da Vida.


Tempo 5. Vamos mostrar neste TEXTO como multiplicar por 5 a  disponibilidade de água DOCE no RN, com tecnologia simples, de baixo custo, de fácil construção, e ainda, utilizando os recursos naturais nos valores atuais; inicialmente na zona da mata e litoral RN aonde estar a maior densidade demográfica do RN, já com racionamento de água na zona Norte de Natal, Capital do RN; para que possamos multiplicar por 5 a água DOCE, e considerando-se quer a oferta de chuvas nessa área foi reduzida de 2.000mm ao ano para 800L/m² ao ano, temos duas linhas: a) criar uma cobertura vegetal em 500 km² de tabuleiros de areia e dunas de areia em torno de Natal, como forma de multiplicar a captação e armazenamento da água dos 800mm de chuvas; e criar condições de melhoramento do clima em todos os sentidos: 1) fornecimento (pela cobertura vegetal) de oxigênio da respiração aeróbia; 2)sequestro (pela cobertura vegetal) da poluição atmosférica da cidade; 3) redução da temperatura ambiental; 4) aumento da umidade do ar; 5) controle dos ventos; 6) instabilidade das dunas (sujeitas á erosão eólica), e dos tabuleiros de areia; 7) manutenção da umidade do chão das dunas e tabuleiros; 8) controle da evaporação de água do chão e dos corpos de vegetais e de animais; 9) criar atrativos para a formação de nuvens; 10) criar atrativo para as chuvas convectivas.
500 km², 800.000 m³ de água das chuvas por km²= ao ano = 400.000.000m³, ou seja, todos os anos cria-se uma lâmina de água de 80cm de espessura dentro das dunas e tabuleiros que soma 500 km²; essas dunas e tabuleiros estão desde á cota ZERO (ao nível do Mar) até   á cota 20, em média; o terreno arenoso é de fácil absorção de água das chuvas, porém a fuga de água subterrânea é facilitada pela força de gravidade (no interior do terreno) para as depressões do terreno, no caso as lagoas (são 105 lagoas nessa área de 3.500 km²) e para a maior depressão, no caso, o Mar. A cobertura vegetal criada, de 0,50m³ de massa por m² armazena em seu corpo 325 litros por m², ou 325.000 m³ de água por km², que participam do Ciclo da água.
b) captar água diretamente das nuvens e armazenar essa água tal qual vem das nuvens; a água para o abastecimento de uma população de 1.000.000 de habitantes, 20m³ de água por pessoa ao ano, são
20.000.000m³ de água por ano; a área para captação dessa água é de 20.000.000 m³ : 800.000 m³ por km²= 25 km² de área de captação dessa água, por ano, mais 5km² para a construção dos depósitos de armazenamento de água; quer dizer: dos 500 km2 de dunas e tabuleiros, citados, apenas 30 km² serão utilizados para captação e armazenamento de água pelo PROJETO 2, lembrando que nessa área de captação e armazenamento de água não tem massa vegetal, mas terá ao redor do Projeto; essa captação e armazenamento de água das chuvas pode ser feita na areia da praia, área  que não está incluída nos 500 km² de dunas e tabuleiros, mas que o RN tem 399 km de litoral lembrando que a praia é para o lazer das pessoas, enquanto que a área do PROJETO tem de ficar longe da área urbana.

Vamos mostrar fotos de maquetes do projeto de captação e armazenamento de água, e também de   projetos em dimensões reais; para facilitar a transposição de água entre a área do Projeto e Natal seriam 5 projetos de 6 km² cada um, próximos a Natal; Convém lembrar, ainda, que dos 400 milhões de metros cúbicos de água das chuvas, por ano, nos 500 km² de dunas e tabuleiros disponíveis para o PROJETO, apenas 20 milhões de metros cúbicos são para abastecer Natal de 1.000.000 km²; poder-se-ia captar e armazenar, nessa área, água para abastecer  todo RN; e AINDA: o projeto de captação e armazenamento de água pode ser executado em qualquer lugar do semiárido: na caatinga, nas várzeas salinizadas, nas abas e nas chãs das serras.
Nas postagens seguintes fotos correlatas a este texto: Captação e armazenamento de água das chuvas em dunas de areia e tabuleiros de areia, sem vida, para salvar a Grande Natal do apocalipse por SECURA e contaminação da água do abastecimento urbano.

Falta de chuvas em plena estação das chuvas.

  1. Falta de chuva no Agreste leva ao colapso da Barragem de Pedra Fina Read:
  2. As cidades de Surubim, Bom Jardim, João Alfredo e Orobó são afetadas pelo colapso da Barragem de Pedra Fina, no Agreste.
  3. Falta de chuva provoca o colapso da Barragem de Pedra Fina, em Bom Jardim, no Agreste.