quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Seca 688




Um comentário:

  1. A obra, em questão, é uma vala escavada transversalmente ao riacho desse vale, que recebe uma camisa de lona plástica; a terra retirada da escavação da vala preenche a camisa de lona, formando uma barreira, parede impermeável subterrânea, e durante o período das chuvas a água corrente no riacho vai, ao atingir a parede subterrânea, se infiltrar no terreno, formando um lençol de água subterrânea que aflora no poço, ou pórtico, manilhas de cimento que se vê na foto 1, de onde o agricultor extrai a água para fazer irrigação de lavoura, no verão; Esta é a definição teórica oficial da obra "barragem subterrânea" que existe aos milhares no agreste RN; mas, na prática, não existe água corrente no riacho; na construção dessa obra, segundo os proprietários dessas terras, não foi escavada a vala como manda o figurino, e a lona plástica foi simplesmente enterrada; essas obras do governo são fiscalizadas pelos sindicatos rurais, que recebem popinas, TOCOS, como se diz por aqui, para dar a obra como concluída, com sucesso; de fato, a seca nordestina é fruto da ignorância e extravagância, reforçada pelo imposto ICI = irresponsabilidade, corrupção e incompetência.

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