quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Seca 789





Um comentário:

  1. Essa área serrana do agreste é muito acidentada, apesar das elevações estarem abaixo de 250m de altitude; tem muitos lajedos e pedras emergentes, 2 fatores que inviabilizam a agricultura, e só permitem a criação de gado caprino; assim 60% da área ainda tem vegetação primária; mas A OFERTA de chuvas diminuiu em 40%; se a média de chuvas ERA de 700mm ao ano, baixou 280mm, ou seja, média de 420mm ao ano; As plantas nativas, árvores e arbustos, com 0,6m³ de massa vegetal por m², necessitam de 65% de água no corpo, que com a redução na oferta de chuvas não é possível; de 2.012 a 2.020 a oferta média de chuvas no agreste é de 300mm ao ano, menos da metade da média, afetando drasticamente o desenvolvimento das plantas; a reprodução das plantas (floração, sementes, frutos) está comprometido; as plantas murcham, secam, morrem com a redução na umidade do ar, e aumento da evaporação de água do solo, e do corpo das plantas; não há agricultura, e não tem pasto para o gado comer na maior parte do ano; O Homem fugiu para a cidade, onde sobrevive de BICOS, trabalho de baixa renumeração, sem direitos trabalhistas, principalmente do MENSALINHO das prefeituras, metade de um salário mínimo, ao mês; As terras do campo, secas, esgotadas, não tem água nos açudes, e até para o gado ( o que resta) beber tem de vir no caminhão-pipa, do governo federal (MIN + EB) ou da prefeitura, com água escassa, doente do abastecimento urbano; está claro que isto não vai se sustentar; Tem solução para o Problema, mas, isto já é outro caso, diante da relutância do governo e da comunidade cientifica em aceitar nossas convicções científicas.

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