Natal é um município brasileiro, capital do estado do Rio Grande do Norte, Região
Nordeste do
país. Pertence à Mesorregião
do Leste Potiguar e à Microrregião de Natal. Com
uma área de aproximadamente 167 km², é a segunda capital brasileira com a menor área territorial (maior
apenas que Vitória,
capital do Espírito Santo),
fazendo desta a sexta maior capital do país em densidade populacional,
distando 2 227 quilômetros de Brasília, a
capital federal.
Fundada
em 1599, às margens do Rio Potenji, a
cidade é conhecida mundialmente[13] e conta com importantes monumentos, parques e museus e
pontos turísticos, como o Teatro Alberto Maranhão e a Coluna
Capitolina Del Pretti, no Centro
Histórico, além de outras atrações como a Ponte Newton Navarro, o Museu Câmara Cascudo, o Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte, o Museu
de Cultura Popular, o Parque das Dunas, a Catedral Metropolitana e
praias como Ponta
Negra e dos
Artistas, e eventos de grande repercussão, como a Feira Internacional de
Artesanato (FIART), o Carnatal,
as festas juninas e as comemorações natalinas. É
também conhecida como a "Capital Espacial do Brasil", devido às
operações da primeira base de foguetes da América do Sul, o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, hoje
localizada no município limítrofe de Parnamirim.
Historicamente, a cidade teve grande importância durante a Segunda Guerra Mundial em 1942 durante
a Operação Tocha, já
que os aviões da base aliada americana se abasteciam com combustível no lugar
onde durante muito tempo foi o Aeroporto Internacional Augusto Severo, sendo classificada
como "um dos quatro pontos mais estratégicos do mundo". A capital
potiguar foi também uma das doze sedes da Copa
do Mundo de 2014.
De
acordo com a estimativa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2015, a população do município é
de 869 954 habitantes, sendo o décimo nono município mais populoso
do país e sua região
metropolitana, formada por outros 14 municípios do Rio Grande do Norte,
possui uma população de pouco mais de 1,5 milhão de habitantes, formando a quinta maior aglomeração
urbana do Nordeste e a décima nona do Brasil.[14]
Fundada
em um dia de Natal, em 25 de dezembro de 1599, o nome do município tem origem no latim natale[15] (algo como "local de nascimento")[16] e, segundo escritores, tem ligação direta
com a data de fundação da cidade. Há duas teses sobre a fundação da cidade: a
primeira diz respeito ao o sítio primitivo demarcado por Jerônimo de Albuquerque no dia 25 de dezembro de 1599, e a outra é
que um capitão chamado Manuel Mascarenhas chegou ao local com a missão de construir
um forte e uma cidade para assim fortalecer a posição de Portugal e afastar qualquer possibilidade de
invasão.[17]
Algumas
vezes, o nome do município dentro de frases é antecedido de artigo masculino,
como acontece em "do Crato",
"do Recife",
"do Rio de Janeiro",
entre outros. Em alguns sites e documentos oficiais, bem como no artigo 11 da
constituição do Rio Grande do Norte, a cidade é referida com o artigo
masculino: "A cidade do Natal é a Capital do Estado".[18]
Até o ano 1.000,
aproximadamente, a região do atual município de Natal era habitada por
povos indígenas tapuias. Nessa época, a região foi invadida
por povos tupis procedentes
da Amazônia, os quais
expulsaram os tapuias para o interior do continente. No século XVI, a região
era habitada por um desses povos tupis, os potiguaras.[19]
Praça
André de Albuquerque. Este foi o local onde, segundo historiadores, foi celebrada uma missa
após a fundação de Natal.[20]
A história da Capitania do Rio Grande do Norte teve início a partir de 1535, com a chegada de uma frota comandada por Aires da Cunha, a serviço do donatário João de Barros e do Rei de Portugal. O objetivo
era colonizar as terras da
região, tarefa esta dificultada pela forte resistência dos indígenas potiguaras e
dos piratas franceses que traficavam pau-brasil. Estava iniciada a
trajetória histórica da área situada na esquina da América do Sul.[21]
Mais tarde,
em 25 de dezembro de 1597, uma nova esquadra comandada por Manuel Mascarenhas Homem e Jerônimo de Albuquerque entrava na
barra do Rio Potengi. A primeira
providência adotada pelos expedicionários foi tomar precauções contra os
ataques indígenas e dos corsários franceses. Doze dias depois da chegada, no
dia 6 de janeiro de 1598, começaram a construção de um forte sobre os arrecifes situados nas
redondezas da chamada Boca da Barra. A edificação foi chamada de Fortaleza da Barra do Rio Grande e foi concluída no dia 24 de junho do mesmo ano. Nas circunvizinhanças,
logo se formou um povoado que, segundo alguns historiadores, foi chamado de
"Cidade dos Reis". Tempos depois, o povoado mudou de nome, passando a
se chamar "Cidade do Natal".[21]
Após a expulsão dos
franceses e a construção de uma fortaleza, ainda restava fundar uma cidade.
Devido à destruição de documentos por holandeses, a história de fundação da
capital potiguar foi perdida. Há uma luta entre historiadores potiguares para
reconstituir esse acontecimento, porém ela tem gerado controvérsias no que se
refere aos tempos.[22] Por
isso, não se sabe ao certo quem fundou Natal. Uma das versões afirma que ela
foi fundada após Manuel Mascarenhas Homem ter designado Jerônimo de Albuquerque
como comandante da fortaleza, que depois seguiria à Bahia para prestar contas da missão desempenhada. Avanços de pesquisas já
comprovaram que Mascarenhas não designou Jerônimo para poder exercer a função
de capitão-mor do Rio Grande e que ele não se encontrava presente na data da
fundação da cidade, não podendo, portanto, ser considerado como fundador de Natal.[23] Porém,
sabe-se que a data de fundação da cidade é 25 de dezembro de 1599. Outra hipótese ainda afirma que Natal foi fundada por João Rodrigues
Colaço, e depois da fundação teria sido celebrada uma missa no local que
corresponde à atual Praça
André de Albuquerque.[20]
Com a presença neerlandesa da Companhia das Índias Ocidentais na região, a vida da cidade
começou a evoluir. A fortaleza, que antes era de taipa, passou a ser de alvenaria e a se chamar Forte de Kenlen.
Natal, então, virou Nova Amsterdã, durante o período da invasão holandesa, compreendida
entre 1633 e 1654.[21]
Natal, capital do
estado do Rio Grande do Norte, está localizado na mesorregião
do Leste Potiguar e microrregião homônima, a uma altitude média de trinta metros acima do
nível do mar,[10] distante
2 227 quilômetros (km) de Brasília, a capital federal
(1 779 km em linha reta).[7] Com uma área territorial de
167,264 km²,[8] limita-se com os municípios
de Extremoz ao norte, Parnamirim ao sul e Macaíba e São Gonçalo do Amarante a oeste, além do Oceano Atlântico a leste.[31]
O relevo do município,
com altitudes inferiores a cem metros, é constituído pela planície costeira, que abrange uma
série de terrenos planos de transição entre o mar e os tabuleiros costeiros,
alterados pela presença de dunas. Natal situa-se em uma área de abrangência terrenos formados por
sedimentos do Grupo Barreiras, oriundos da Idade Terciária, com a predominância variada
de arenitos. Geomorfologicamente predominam os
tabuleiros, formado por uma cobertura espessa de dois metros de areia, nas
cores castanha ou vermelha, e borda coberta pelas dunas, que se estende por
vinte quilômetros de comprimento, chegando em alguns pontos a atingir noventa
metros de altura. Apenas no Parque das Dunas, elas são mais fixas e cobertas
por vegetação nativa.[10] [31]
O tipo de solo predominante é a areia quartzosa distrófica, com textura formada
por areia, baixo nível de fertilidade e excessiva drenagem.[10] [31] Há ainda os solos
indiscriminados de mangue, nas margens do rio Potenji, e uma pequena porção
do latossolo
vermelho amarelo, no extremo sudoeste do município.[32]
O município possui
seu território localizado dentro de um conjunto de quatro bacias hidrográficas, sendo a do Rio
Potenji a maior delas, cobrindo 31,19% da área de Natal, seguido pela faixa
litorânea oriental de escoamento difuso (30,9%) e pelas bacias dos rios Doce
(23,43%) e Pirangi (15,3%).[10] Dois
importantes rios de Natal são o Potenji,
que nasce no agreste ( Não, no sertão m
Cerro Corá) do Rio Grande do Norte e percorre 176 quilômetros, desembocando
no Oceano Atlântico,[33] e o Jundiaí, afluente do Rio Potenji.[34] Também se destaca o rio
Pitimbu, que nasce no município de Macaíba, corta o bairro natalense de Pitimbu, na Zona Sul, e deságua na Lagoa do
Jiqui, no município de
Parnamirim.[35] Outros rios que cortam a cidade
são o Guariju e o Jaguaribe (UNS SECOS, OUTROS ALTAMENTE POLUÍDOS)
O clima de Natal é
o tropical chuvoso quente com
verão seco,[10] com
temperatura média anual de 26 °C, podendo chegar a 30 °C no verão. No inverno essa média cai para 24 °C.[36] Devido à sua localização no litoral,
o efeito da maritimidade é bastante perceptível, ocasionando em amplitudes térmicas relativamente
baixas.[37] Com
aproximadamente três mil horas de insolação por ano (a
maior dentre as capitais brasileiras),[38] Natal possui o título de Cidade
do Sol em função de sua elevada luminosidade solar.[39] Segundo estudo feito pela NASA, o ar natalense é (FOI) o mais puro de todo o continente americano.[40]
Mês
|
Acumulado
|
Data
|
Mês
|
Acumulado
|
Data
|
Janeiro
|
115,6 mm
|
24/01/2011
|
Julho
|
253,2 mm
|
30/07/1998
|
Fevereiro
|
116,2 mm
|
28/02/1963
|
Agosto
|
171,9 mm
|
08/08/2008
|
Março
|
111,4 mm
|
14/03/2014
|
Setembro
|
125,6 mm
|
04/09/2013
|
Abril
|
128,9 mm
|
30/04/2006
|
Outubro
|
47,3 mm
|
25/10/1996
|
Maio
|
168,4 mm
|
05/05/1988
|
Novembro
|
51,9 mm
|
30/11/2002
|
Junho
|
222 mm
|
15/06/2014
|
Dezembro
|
55,8 mm
|
18/12/1963
|
Período: 01/01/1961 a
31/12/1970, 01/08/1983 a 31/12/1984 e a partir de 01/01/1986.
|
As precipitações acontecem sob
a forma de chuva, que podem vir
acompanhadas de raios e trovoadas e ainda serem de forte intensidade.[42] O índice pluviométrico médio é de
1 465 mm/ano, concentrados entre os meses de março e julho.[43] [44] A umidade do ar é relativamente alta durante o
ano todo, com médias mensais entre 74% e 81%, sendo a média compensada anual de
77%.[45] Em algumas ocasiões pode ser
registrada a formação de nevoeiro.[46] Chegadas de frentes frias, ainda mais raras, também podem acontecer.[47] [48] Ventos mais fortes acontecem especialmente entre os meses de agosto e
outubro, sendo que uma das rajadas mais fortes foi registrada em 18 de setembro
de 2010, quando a velocidade do vento chegou a 70 km/h.[49]
Segundo dados
do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período
de 1961 a 1970, 1983 (a partir de 1º de agosto) a 1984 e a partir de 1986, a
menor temperatura registrada em Natal foi de 10,6 °C em 9 de outubro de
1967,[50] e a maior atingiu 35,9 °C
em 25 de dezembro de 2006.[51] O maior acumulado de precipitação
observado em 24 horas foi de 253,2 mm em 30 de julho de 1998. Alguns
outros grandes acumulados foram 222 mm em 15 de junho de 2014,
216,8 mm em 2 de julho de 2008, 210,4 mm em 9 de junho de 2008,
184,4 mm em 27 de junho de 2000, 171,9 mm em 8 de agosto de 2008,
168,4 mm em 5 de maio de 1988, 167,7 mm em 18 de junho de 1986,
163,5 mm em 16 de maio de 2005, 153,1 mm em 17 de junho de 2001 e
152,4 mm em 15 de julho de 2004.[41] O mês de maior precipitação foi
julho de 1998, com 791,8 mm acumulados,[52] e o menor índice de umidade
relativa do ar foi registrado na tarde do dia 9 de março de 1970, de 32%.[53]
Para dirimir
dúvidas, ou dados errôneos nesse texto oficial, ou complementar a informação:1) a região entre
Extremoz e São José de Mipibu onde se encontrava, em 1.599 a tribo dos
POTIGUARES, que tinha como chefe o Poti,
depois Antônio Felipe Camarão, já fora habitada pelos índios TAPUIAS, que em 1.500 tinha como chefe Janduí, ou ema pequena (seriema) que habitava
principalmente o vale do rio Açu, do Seridó a Macau – RN. 2) a colocação de Natal com o mais puro AR das Américas é
exagero: a) a densidade (massa, ou volume por m²) da vegetação é naturalmente
responsável pela absorção da poluição, e
fornecedora de oxigênio da respiração aeróbia; b)sabe-se que o Mar (em toda
Terra) que se estende por quilômetros de Natal produz, por conta da presença de
algas, grande volume de gás metano (e outros) prejudicial à nossa respiração; a maior parte do município
de Natal é constituída de dunas de areia, instável (erosão eólica), de baixa fertilidade, e ainda, não tem
estrutura para gerar árvores (maior massa vegetal por m²), sendo, por isso,
vegetação arbustiva, rala, menor que
0,2m³ por m², incapaz de absorver a poluição(derivados de carbono, queima de
combustíveis fósseis), ou fornecer
oxigênio para a respiração da gente (e de outros animais aeróbios que em contra
partida expiramos gás carbônico); 3) 40% do município de Natal( 40% de 167,5
km²) estão impermeabilizados por casas, prédios, ruas, calçamentos, asfalto,
com atividades humanas(???) que geram todo tipo de elementos degradantes do
solo, da água, da atmosfera; 4) em 70% Natal não existe esgotos – são fossas
construídas no terreno arenoso, com paredes laterais de alvenaria, porém com o
fundo no terreno natural, drenando nos lençóis subterrâneos toda essa imundície e contaminação, com
muito desse material lançado nos rios ( o rio Potengi é uma grande fossa, desde
São Paulo do Potengi até Natal), ou escorrendo a céu aberto, uma FEDENTINA em
toda Natal. Os citados rios estão secos, ou altamente poluídos;
O índice
pluviométrico de (média) 1.465mm é o
mesmo em toda ZONA da Mata que vai de Ceará Mirim RN, ao RS; É desalentador
para um ser “consciente” saber que Mãe Natureza privilegiou Natal ( e toda zona
da mata RN) com tanta ÁGUA DOCE (e Chuvas) para ser bestialmente convertida em
LIXO, e ainda, sabendo-se que m 85% do RN
não tem água DOCE, potável para se BEBER, nem se produzir alimentos
(agropecuária).
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