RNNEBR, 30 de
julho de 2.013.
Ilustríssimo
Senhor Jackson Dantas, Prefeito do Município de São José do SERIDÓ-RN.
Sou Neto do Joaquim Manoel
do Nascimento, o Joaquim Loló, filho de Severino Cassimiro de Medeiros; meu
Genitor juntamente com 18 irmãos e irmãs nasceram na Fazenda da Bonita de cujas
terras originou-se o povoado de São José
da Bonita, hoje cidade/município de São José do Seridó – RN.
Sou pesquisador de ciência ambiental com
trabalhos divulgados no Brasil e no Exterior desde 1.994, criador do Blog “ dsoriedem.blogspot.com” que tem 333 dias de vida, mais de 8.000
postagens de Educação ambiental científica, mais de 24.500 visitações de
dezenas de países.
Sempre tive vontade
de conhecer a terra dos meus avós e do meu pai, mas a informação que eu tinha
desse município era de muita prosperidade, com muitas fábricas na cidade; em
janeiro deste ano enviei um pesquisador
ambiental ao seu município, e a imagem que ele me trouxe da cidade, área
urbana, é de progresso, cidade limpa, bem cuidada, com pequenas
fábricas, empregos, todavia as informações sobre à área rural é triste, caótica, pincipalmente a mortandade
de gado bovino;
Sábado, dia 27 do corrente, me desloquei até
São José do Seridó-RN, juntamente com alguns familiares, não só para conhecer
“in loc” as condições ambientais e sociais apresentadas pelo mensageiro,
pesquisador ambiental, mas para conhecermos a terra de nossos antepassados; De
fato a cidade está em boas mãos, mas o desastre ambiental é maior do que o
mensageiro conseguiu detectar na pesquisa em janeiro de 2.013; descobri que seu
município não tem ÁGUA DOCE (e tem pouca água salgada) para o abastecimento
urbano; pelo aspecto das plantas (que restam da devastação) não recebeu mais
que 100mm de chuvas em 2.012, e menos que
150mm em 2.013, inviabilizando o
armazenamento de água em açudes, exaurindo os lençóis subterrâneos de água salgada, não havendo
produção agrícola, pecuária, Etc.
Pretendíamos contatar o Ver. Mariozan Medeiros dos Anjos (do seu partido
PMDB) que descobrimos na Internet, para o qual enviamos (p/Correios) um CD gravado com ciência ambiental
científica, há cerca de 6 meses, mas pelo desastre ambiental que testemunhamos
na propriedade rural de familiares dele, concluímos que o material científico
que lhe enviamos caiu em solo infértil e danou-se; estive também na propriedade
rural dos seus familiares, terras da Bonita, igualmente em processo avançado de
desertificação sem água e sem vida.
Por intermédio da
História que me foi contada pelo meu genitor, Severino Loló, a respeito de São
José da Bonita, sabemos que Joaquim Loló
era um entusiasta de que sua terra desse certo, e só saiu de São José
por causa de um crime de morte que aconteceu com o primeiro delegado nomeado,
seu amigo, trazendo-lhe desgostos a ponto de deixar seu torrão natal.
Como Pesquisador de
ciência ambiental científica, e afetivamente sensibilizado com a ausência de
água para que São José do Seridó continue VIVENDO, estou, por dever de ética,
moral e justiça, anexando um CD gravado
com 8 (oito) textos de ciência ambiental
- a água e a Vida; água na Região NEBR; como
ressuscitar os rios do semiárido; focalizando a Água e a Vida; Técnicas
agrícolas dos Janduís; Projeto de Captação e Armazenamento de água, diretamente
das nuvens; Requisitos sobre a água e as
chuvas em 2.013, em Riachuelo-RN; alguns
documentos recebidos, digitalizados; o áudio “a Água e a Vida”.
V. Senhoria vai descobrir que é possível, SIM, ter água
doce, pura, com pH 6,4, Para o
abastecimento urbano (e rural) de seu município com apenas 150mm, ou
150L/m²/ano, ou 150 milhões de litros de água DOCE por km²; É claro que se
trata de informações inéditas, e talvez estranhas, independentemente de sua
formação intelectual, especialidade, formação; Vai ver, pelos documentos
recebidos (digitalizados), que o Brasil e o Mundo conhecem essas informações
desde 1.994; No Brasil não funciona por que a nossa literatura, copiada dos USA
em 1.992 (Eco 92) é um festival de bobagens traduzidas na letra do samba do
crioulo doido, o que está devidamente comprovada em todas as ideias
empreendidas (e fracassadas) pelo
governo federal (e comunidade científica BR)
ao longo de 300 anos, na suposição de
enfrentar a secular seca cultural nordestina: quanto mais se mexe, mais
FEDE.
Espero que Vossa Senhoria tenha a hombridade e
sensibilidade cívica de se engajar na
ideia de se criar (transformar) ÁGUA DOCE para
que São José do Seridó-RN tenha futuro, já que a água DOCE, 4º Elemento
da Natureza – Gn 2,5, é o elemento natural
mais importante da vida, embora a respiração de 6m³/dia de oxigênio da atmosfera seja a necessidade
mais proeminente.
Em tempo! Disponho de
outros argumentos, de alcance internacional, para convencer Vossa Senhoria a se envolver com essa causa;
estou à disposição para outros esclarecimentos, inclusive para desenvolver pesquisas ambientais e participar de projetos
em seu (e outros) município, sem qualquer custo pecuniário.
Com elevada estima e distinta consideração,
Muito claro e preciso: a maldita seca nordestina é cultural, fruto do analfabetismo científico BR. A seca é o OME e vice-versa.
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