sábado, 14 de abril de 2018

Desastre desumano, não natural.



Um comentário:

  1. Nós, FEMeA - Fonte Didática e Metodológica para a Ecologia e o Meio Ambiental da Região Nordeste iniciamos nossas atividades - produção e divulgação de material científico didático ambiental em 1.992, em Pernambuco, já por conta da morte da principal fonte econômica, política e social - a cana-de-açúcar, que depois de 300 anos de exploração, que gerou a Capitania (1.534) mais próspera e rica do Brasil, que criou tantas riquezas que atraiu tantos invasores, entre as quais a invasão holandesa que fez de Recife (cidade Mauricéa, do Conde Maurício de Nassau Sigien) a capital do Brasil Holandês, e depois a monocultura da cana de açúcar promoveu PE a Leão do Norte, tal era a pujança econômica, cultural intelectual, de repente, a decadência a partir de 1.970; em 1.972 PE tinha mais de 200 indústrias beneficiando o produto da cana-de-açúcar - mel, melaço, rapadura, álcool, aguardente, açúcar - usinas no campo, e indústria do açúcar nas cidades, que atraíram outras atividades industriais, empregando diretamente mais de 30% dos pernambucanos, e indiretamente suas famílias; em 1.991 todo esse cabedal industrial, desenvolvimentista estava reduzido a 30% do que existiu em 1.970, e 80% das pessoas que nasceram e viveram da industria da cana-de-açúcar, na zona da mata e agreste PE, foram forçadas a imigrar para Recife, inchando a cidade com favelas e problemas, que só crescem a cada ano; a comunidade acadêmica não tinha resposta para o desastre, já que os produtos da cana-de-açúcar continuavam necessários para a Humanidade, e não havia qualquer substituto para a produção de aguardente, açúcar, rapadura, mel; os governos, igualmente PERDIDOS, e sofrendo as consequências da morte da monocultura da cana-de-açúcar; embora alguns estudioso arrisquem afirmar que a morte se deve a existência de apenas uma cultura - monocultura, NA REALIDADE TEM DUAS CAUSAS: 1) a queima do canavial a partir da década de 60 (o fogo é um agente de destruição incompatível com a vida de tal forma que o fogo e a vida não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo; onde tem fogo, fumaça, carvão, fuligem, cinzas não tem atmosfera respirável, não tem água doce potável, não tem solo orgânico mineral; aumenta a temperatura ambiental, reduz-se a umidade do ar; 2) uso do adubo químico e uso de agentes químicos para eliminar outras gramíneas dentro do canavial. Para não nos alongarmos no texto não vamos nos alongar mais no que levou a economia de PE, alagoas, PB, RN à morte.

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