quarta-feira, 11 de abril de 2018
E assim é.
Defesa e Promoção dos Recursos naturais e da Vida no NEBR. Morte, pela ação de pragas, de uma das 3 plantas a nível arbóreo nessa mata secundária (30 anos); essa área, no agreste RN, foi de SOLO e VEGETAÇÃO de Cerrado; solo denso(1m de espessura), rico em matéria orgânica e nutrientes minerais, massa vegetal de mais de 400 espécies a nível arbóreo e arbustivo; durante mais de 100 anos, a partir do Século XVIII ficou permanentemente desmatada (sem cobertura vegetal permanente) NUA, para os campos de lavoura e de pastagem do gado. A partir de 1.970 o clima nessa área sofreu um revés, já em consequência da agropecuária paleolítica, forçando o agropecuarista a vender suas terras e fugir para a cidade (e para outras regiões BR), quando parte da vegetação arbórea se recuperou,predominantemente a jurema que é uma leguminosa e sua sementes, miúdas, resistem, inalteradas, por muitos anos enterradas no chão , e tem a capacidade de BROTAR a partir da raiz (da jurema); na mata secundária, em foco, tem 80% de juremas, que desde 2.013 vem sendo exterminada(suas folhas) por uma praga de gafanhotos, bicho-pau, que aqui no NE é chamado de MANÉ MAGO (mané magro); sem as folhas a jurema não processa a fotossíntese, não tem clorofila, e deixa de transpirar e respirar; e não se reproduz; seca e morre; o clima de 800.000 km² do NE sofreu, e foi alterado, para pior, em consequência do desmatamento incondicional da ignorância e extravagância; sabe-se, hoje, que a cobertura vegetal é o QUINTO ELEMENTO DA NATUREZA. Nesses 800.000 km2 que inclui cerrados, sertão de caatingas, agreste, parte da zona da mata, rios e várzeas, e com 250.000 km² de caatingas, semiárido natural porque não tem solo (nunca teve) a massa vegetal, MÉDIA foi de 0,50m³ por m2, ou 5.000 m³ por hectare, que em 1.970 estava reduzida para 0,30m³ por m²; a mata secundária em questão tem 0,30m³ por m2 durante o período das chuvas (com a relva verde embaixo, que dura 150 dias), e no verão seco (que pode durar 240 dias sem chuvas) todas as plantas rasteiras morrem, e a maioria das árvores e arbustos (exceto a árvore juazeiro) liberam as folhas para diminuir a dependência de água (que não tem durante o verão, nem no AR, quando a umidade baixa de 70% para 30%, em média); com a morte das juremas (cerca de 80% da vegetação) o clima vai piorar ainda mais.
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