Excelentíssimo Senhor Chefe do Centro
de Comunicação Social do Exército.
Com o
objetivo de criar uma literatura ambiental no meio acadêmico, nos órgãos
governamentais, na sociedade civil, libertando o Brasil da dependência
intelectual e cultural degradantes, relacionadas com o ambiente e a vida,
copiadas dos USA e herdadas das culturas indígena e africana, venho desde 1.994
elaborando e divulgando maciçamente no Brasil e parcialmente no Exterior,
material didático científico inédito na literatura ambiental brasileira que
hoje constitui o acervo da FEMeA, na expectativa de que nesse meio político,
econômico, administrativo dominante há pessoas com sensibilidade capazes de
assimilarem e praticarem informações sobre a integridade ambiental e social
do Nordeste. Até o momento, e durante 18
anos, o retorno representa menos de 1% da documentação enviada, e com raras
exceções, evasivas antiéticas, antidemocráticas, antipatrióticas, anticristãs.
No início de outubro do corrente remeti aos dirigentes das
Revistas “A Defesa Nacional” e Verde-Oliva(CCOMSEx), veículos de comunicação do
público militar do EB, quatro correspondências com material gravado em “CD”, e
na oportunidade solicitei o retorno das informações por acreditar que o EB é
reserva e escola moral, ética, cívica, patriótica, democrática do Brasil,
opinião forjada nos 28 anos que passei na ativa nessa Instituição, de 1.963 a 1.991; outra
certeza que me vem do pronto retorno às
informações enviadas está na denominação “Centro de Comunicação Social”, que
assim se define: Centro –ponto de convergência dos elementos que, eqüidistantes
dos extremos, constituem a ordem de um espaço físico – foco e irradiação de
valores que integram e coordenam o comando de forças que se constituem em
Unidade de ações; Comunicação –conjunto de elementos físicos e científicos que
criam, recebem, tratam, difundem e guardam valores de ligação e interação
das faculdades intelectuais como informação imprescindível aos
indivíduos de uma sociedade instituída;
Social – relação de convivência e dependência funcionais entre seres vivos com
o objetivo de instituir uma unidade de defesa, evolução e conservação para o
bem comum de determinada espécie, grupo, classe estabelecidos em Um Meio organizado nesses
valores. Quando o “social” é entre Deus e os Seres humanos (e vice-versa)
racionais a ligação de sociabilidade é mental, psíquica, espiritual, mas a
ligação social entre os homens civilizados é feita, democrática e livremente,
com elementos de comunicação manipulados pela intelectualidade dos indivíduos,
com base nos valores humanos da cultura em voga.
Reafirmo que os programas sociais desenvolvidos ou
coordenados no NE pelo EB é imediatismo, não tem futuro, é desperdício do
dinheiro público: a sangria (*) do Velho Chico é um crime ambiental, econômico
e social; o programa “carro pipa” é uma insensatez dispensável; o projeto “um
milhão de cisternas” com água do telhado e armazenada em cisternas de placas de
cimento, do Governo e associação de bancos (aplaudidas pela engenharia e chefes
militares do EB) é algo tão degradante, humilhante, irracional que não há
adjetivo para classificá-las. A seca nordestina alimentada e cultuada,
inclusive pelo EB, é um desastre cultural, social, econômico, filosófico; é
imoral. Juntando-se todas as idéias – açudagem, barragem subterrânea, chuva
artificial, poço tubular, rebocar icebergs da antártica, transposição do lixo
do RSF, Etc., o resultado seria “estrume” intelectual que cria no Nordeste, com
reflexo em todo o Brasil, uma sociedade irresponsável, corrupta, depravada,
drogada, parasita, violenta, nociva a Deus e ao País.
A minha formação militar me permite acreditar que ao receber
aquelas informações em dois
CDs (+) V. Exa. enviou, nos trâmites legais e funcionais,
cópias ao Escalão superior do EB, particularmente na cadeia de subordinação
dessa chefia, e já teria sido formada uma opinião a respeito da realidade
científica do material e consequentemente uma posição na defesa do EB diante do
seu envolvimento desastroso com a seca cultural nordestina, mas também se
mostrando receptivo à urgente e necessária mudança como forma de se redimir com
o País, recuperando a fé pública em suspeição com a sangria e morte do Velho
Chico.
Gostaria de não precisar USAR de outros mecanismos de
persuasão para que o Centro de Comunicação Social do Exército, numa atitude de
respeito e consideração à importância desse material científico, desse o
retorno solicitado ou a réplica de contestação.
(*) o termo “sangria” supracitado não se refere à sangria de
água de um reservatório, mas sim o ATO de se empregar uma arma contundente para
cortar a artéria principal que liga o coração ao cérebro de um Ser Vivo - a
sangria do sangue, morte.
Para o bem-estar da Nação Brasileira e equilíbrio
sócio-ambiental do Nosso País, permaneço a disposição para outros
esclarecimentos.
Deus, primeiramente, depois
Brasil! ! !
Com os meus protestos de elevada
estima e distinta consideração,
3ª Via, remetida em 191108.
Acorda
Brasil, do sonho IN tenso!
Levanta-te
desse berço fragilizado e doentio; reage, Brasil! Ainda há tempo.
O
espaço físico dos envelopes contendo textos e CD com ciência ambiental
encaminhados a esse CCOMEx é insuficiente para encher uma cesta de lixo, mas o
conteúdo científico do material vazará por todos os poros que constituem o
corpo do CCOMEx; é assim que funciona uma informação imprescindível à Vida. A
verdade científica é dinâmica, impulsiva e tem pernas extensas; não há como
prendê-la, camuflá-la nesse Setor de Comunicação do EB.
Damião
S. de Medeiros, responsável.
1) vídeo sobre o mandacaru que não fulora na seca, mas tão somente com chuvas; 2 e 3) documentos recebidos da TV Globo, MMA, câmara dos deputados, assembleia legislativa de PE, Senador pernambucano. Documento remetido ao centro ao Centro de Comunicação do EB; fotos 3 e 4) poderia uma pessoa com o minimo de intelectualidade olhar essas fotos e supor que as obras de engenharia não tem água porque não chove?
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