quarta-feira, 19 de junho de 2019

462 - não é qualquer educação, nem informação qualquer.

Nesta imagem o desmatamento, pela 20ª vez, nos últimos 60 anos, da propriedade de um "engenheiro agrônomo" no agreste RN, mostrando que mesmo tendo oportunidade de frequentar uma faculdade não consegue ENTENDER o desastre ambiental que está promovendo; os montes de garranchos secos, em "coivaras" vão ser queimados, transformando  toda essa massa orgânica seca em carvão, fuligem, fumaça, cinzas, destruindo o solo (que já não existe), contribuindo (de certa forma) para o efeito estufa, geração de ácidos ( e chuvas ácidas) na atmosfera, entre os quais o ácido nítrico que, ao chegar ao chão cria o salitre que destruiu 80% das várzeas, as terras mais férteis do Agreste; O Doutor está contribuindo para o aquecimento global; não é por acaso que a literatura ambiental brasileira é um festival de bobagens parcialmente traduzida na letra do samba do crioulo doido, e PATENTE nesta imagem.
Ás 9H15  o Sol nesse ambiente seco, estorricado é tão grande que a vaca teve de procurar a única sombra (algaroba) nesse mundão para se abrigar; começou a comer o mato seco a partir das 5 horas da manhã, capins que não tem sustança, não alimentam, não sustentam o animal; a vaca encheu a barriga, mas não está alimentada; à esquerda se vê uma vaca branca deitada, sem abrigo do Sol, mostrando que os animais se deitam por que estão fracos, desnutridos; mas aqui vale uma lei da física elementar; a vaca de cor preta abrigada do Sol - a cor preta (do corpo)absorve muita luz, e a vaca sofre mais com o calor; a cor branca reflete luz, fazendo com que a vaca branca não sofra tanto calor ao deitar-se ao relento;  nessa imagem, no agreste RN, se vê claramente que a seca nordestina é cultural; essa área vem sendo desmatada há 100 anos, e já se vê partes do terreno (pelado) onde não nascem plantas; essa área de CERRADO, com massa vegetal nativa de 0,35m³/m² está reduzida a uma árvore - a algaroba invasiva; Estamos vendo uma área de Cerrado que foi transformada em deserto em toda plenitude; nessa propriedade rural são 20 hectares de terras para cada cabeça de gado bovino; Mas será que ainda se pode SALVAR o Nordeste, adiando-se o apocalipse? Cientificamente, sim: Ver a postagem de hoje "  Á Água na Região Nordeste Brasileiro", onde mostramos a Real existência de água doce das chuvas para o abastecimento urbano e produção de alimentos, ao contrário do que esta fotografia mostra - é a diferença entre o instinto animal que resultou nessa imagem caótica, degradante, e a INTUIÇÃO investigativa, ciência.
Nesta fotografia em primeiro plano, capim nativo, seco, morto, que nasce nessa área do agreste RN com as chuvas de abril (e continuação) 2.013, mas tem ciclo de vida curto; nessa condições não tem qualquer utilidade como alimento do gado,  e corre o risco de sofrer um incêndio; em segundo plano se vê o capim elefante plantado em 2.012, que recebeu mais de 450mm de chuvas em 2.013 (até agosto 2.013), que está seco, morrendo por falta de água, quando deveria viver (com solo úmido) 5 anos, permitindo-se um corte, colheita de capim, a cada 180 dias, com até 4m de altura, podendo produzir 160.000 kg por hectare, 320.000 kg de masa orgânica por ano; em postagem de hoje mostramos " Á Água na Região Nordeste Brasileiro",  tecnologia, inédita na Terra, de se captar e se armazenar água doce das chuvas para se fazer agropecuária nos 365 dias do ano; esta imagem mostra a diferença entre o NADA, em termos de produção de alimentos para o gado (massa orgânica seca, morta)  e a produção de ração do gado, e lavoura  que se teria captando-se e armazenando-se os 4.500 m³, ou 4.500.000 litros de água por hectare em 2.013, nesta área do agreste RN. É a diferença entre a morte e a vida.

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