quarta-feira, 12 de junho de 2019

505; seca confusa.

A comunidade científica faz uma grande confusão do que seja caatinga; isto acontece por que os primeiros estudiosos, estrangeiros, chegaram ao sertão nordestino em meados do século XIX, quando 80% da vegetação nativa dos cerrados e das várzeas dos rios tinham sido eliminadas, com fogo, e considerando que o cerrado é ondulado, inclusive presente nas abas das serras, o desmatamento, o fogo e o arado da capinadeira eliminaram o solo, surgindo o subsolo pedregoso, semelhante ao terreno da caatinga; os pesquisadores brasileiros simplesmente acompanhara a literatura gerada e imposta pelos pesquisadores estrangeiros, daí por que a confusão ao chamar-se a a caatinga de tabuleiro (não tem forma de tábua) e chamar o cerrado degradado de "caatinga". o sertão nordestino de 500.000km² tem 250.000 de caatinga, uma infinidade de clareiras com 2km² a 8km², e tem (ou tinha) 70.000km² de cerrados, o verdadeiro cerrado brasileiro, pois a palavra cerrado se refere à vegetação densa, "cerrada", com árvores umburana, angico, aroeira, caibreira, catingueira, mororó, ipê, oiticica, juazeiro, árvores de grande porte que NÃO nascem na caatinga (por que não tem solo de sedimentação); o mandacaru e o facheiro, cactos de grande porte, nascem nos cerrados e várzeas dos rios e riachos, mas NÃO nascem na caatinga.A seca nordestina não tem nada a ver com escassez de chuvas, escassez de água doce; é fruto (como vimos aqui)do analfabetismo brasileiro; por isso o Nordeste nunca dá certo; Este BLOG não pode, não deve e não quer continuar com esse lixo cultural embaixo do tapete.

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