Produzir alimentos, fazendo o solo, multiplicando a água
É muito triste constatar que essas terras no agreste RN tenham chegado a essa imagem de desolação, em plena estão chuvosa, mostrando que a seca não tem nada a ver com escassez de água; essas terras arenosas (arisco) vem sendo exploradas intensa e ininterruptamente por mais de 70 anos, NUAS, sem descanso e sem reposição de nutrientes minerais; é estranho que durante esse tempo, e considerando-se que estamos no Século XXI, com toda
tecnologia, o governo e a comunidade científica BR não tenham oferecidos meios para que essas terras fossem recuperadas, tornando-se úteis, produtivas; sabe-se que 1/3 da Humanidade passa fome porque as terras se esgotaram, a oferta de chuvas foi reduzida, aumentou as pragas de insetos e e doenças por microrganismos nas plantas; por causa das agressões ambientais, desequilíbrio. A Humanidade está encurralada em 13% da superfície da Terra onde se pode plantar, produzir alimentos, e onde o clima ainda permite, apesar da poluição permanente, respirar o oxigênio, onde a água DOCE tem poluição menos grave; mas nessas terras do agreste o ar atmosférico tem 21% de oxigênio, a oferta de chuvas foi reduzida, porém ainda compatível, em volume e qualidade, com a captação e armazenamento; a recuperação dessas terras é viável, com os próprios recursos naturais.
O tema da postagem: produzir alimentos fazendo o solo e multiplicando a água; o vídeo mostra a fuga extraordinária da água em armazenada no chão á céu aberto, em açudes nessa área do NE; frisamos que que a água teve e a fuga natural acelerada pela mudança climática, e esta, pela ação destruidora do OME, com sua agropecuária paleolítica; significa dizer que há 200 anos quando surgiu a ideia da açudagem, nessa área, a fuga natural da água era 1/4 do que é hoje, em todos os vetores: 1) umidade do Ar e dos ventos; 2)temperatura ambiental e intensidade de luz solar; 3) evaporação de água do solo, dos reservatórios, dos corpos de animais e dos corpos de vegetais, e TODO esse desastre ambiental tem como causa principal a eliminação de mais de 80% da cobertura vegetal nativa, reduzindo uma vegetação de 0,50m3/m2 para 0,05m3/m2 nos campos de lavoura e de pastagem do gado; as fotos 1 e 2 feitas a partir de uma serra com vegetação preservada mostram campos abertos, com pouquíssima vegetação, ou sem vegetação; na foto 3 um estrada carroçável corta uma área com mata secundária de cerrado, ou seja, de 0,50m3/m2 para 0,10m3/m2. 4 e 5) destacamos o cacto xiquexique que nasceu no lajedo; podemos dizer com segurança que o lajedo é um deserto porque não TEM SOLO e NÃO tem água; quais são as chances do xiquexique 4 sobreviver? o xiquexique 5 nasceu numa depressão do lajedo que tem SOLO, o que significa dizer que se tem solo tem água? Enquanto que o xiquexique que se aventurou no lajedo morreu, e mesmo assim sua orgânica, morta, está sendo útil a outras plantas - o corpo decomposto (exceto os espinhos) foi integrar corpos vivos do xiquexique, e a massa seca serve para absorver e armazenar a água das chuvas, e prende a poeira e as folhas secas trazidas pelo vento = SOLO. Para melhorar nosso argumento: mesmo morto o corpo do xiquexique alimenta outras plantas e animais e contribui para a formação de solo, e consequente pode reter umidade para servir ás plantas vivas; conclusão: o Ciclo alimentar da vida está caracterizado.
ResponderExcluirEnquanto isso a ação nefasta do Homem com sua tecnologia eliminou o SOLO, reduziu drasticamente a cobertura vegetal nativa, potencializando os vetores da fuga da água; Quer dizer: reduziu a produção de alimentos, eliminou o SOLO, subtraiu a água com o aumento do teor de evaporação,baixa umidade do ar, redução na oferta de chuvas; quer dizer: se tomasse o exemplo do xiquexique no lajedo seria mais fácil fazer o inverso - fazer o solo, multiplicar a água e aumentar a produção de alimentos com o valores atmosféricos ainda disponíveis.
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