sábado, 17 de agosto de 2019
Mussambê.
Damião Medeiros
24 min
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Mussambê; com certeza não é planta de caatingas, mas, de SOLO de sedimentação úmido e fértil que foi alagado - vazantes de lagoas.
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Planta da Caatinga é estudada por pesquisadores da Urca para tratamento de doenças
A espécie pode ajudar no tratamento de enfermidades como candidíase, doenças de chagas e leishmaniose. O botânico Weverton Almeida concedeu entrevista ao O POVO Online
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Damião Medeiros
O Mussambê fazia parte da farmacopeia indígena dos Estados do NE(exceto MA), porém nos últimos 100 anos teve uma finalidade: usado (o galho verde, colhido) pelas rezadeiras do NE para a cura de todos os males: espinhela caída, dor dente, de cabeça, bucho inchado, caganeira, mas também contra "mal olhado", inveja, "coisa feita (espiritual)" e para acalmar as parturientes( a rezadeira quase sempre era parteira - "pegar meninos" - tratadas como segunda mãe); de acordo com o comportamento do galho (colhido) de mussambê a rezadeira sabia se "a coisa feita" vinha de homem, ou de mulher, se era "pesada", ou fraca, e diagnosticava o número de vezes (dias) que a reza seria repetida até se extinguir o mal; rezadeiras e/ou parteiras era profissão hereditária, das mulheres, e se não tinha uma filha (mulher) para continuar a missão, escolhia-se entre mulheres do lugar uma que se identificava com a missão, lembrando que a parteira estava sempre disponível (a qualquer hora do dia, ou da noite) para atender o chamado para fazer o parto, muitas vezes distante do seu lugar, deslocando-se a cavalo, ou mesmo á pé. Hoje, com o modernismo, tem parteiras-técnicas nas maternidades, e obstetras para as cesarianas; Quanto ás rezadeiras não tem credibilidade.
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