OTIMISMO da Fé do Homem, no Homem. Agentes biológicos usados pelo Homem nas guerras biológicas para combater o inimigo - o Próximo e Semelhante.Na Antiguidade e na Idade Média a guerra biológica era praticada através do uso das substâncias tóxicas originárias de organismos vivos. Os Exércitos usavam corpos em decomposição para contaminar o abastecimento de água de uma cidade sitiada, ou atiravam dentro das muralhas inimigas cadáveres de vítimas de doenças como varíola ou peste bubônica (conhecida na Idade Média como peste negra). O arremesso de corpos sobre as muralhas das cidades sitidas era realizado com o uso de catapultas, e apresentava também um impacto moral pela visão de um corpo voando sobre a muralha e se espatifando no pátio interno da fortaleza ou cidade, além do forte odor do corpo em putrefação[2].
Ideia de Genghis Khan
Considerados os pais da Guerra Biológica, os Mongóis atiraram para dentro dos muros da cidade de Caffa - onde tropas inimigas conseguiram se esconder e resistir ao ataques do líder Mongol - cadáveres em estado avançado de decomposição de soldados que sucumbiram à Peste Negra.
Como se isso não fosse o suficiente, a doença começou a se alastrar pela cidade, causando a morte em massa dos inimigos do imperador. Os poucos sobreviventes do ataque, fugiram, espalhando ainda mais a Peste pelo continente Europeu.[1]
Unidade 713
Segunda Guerra Mundial
O único uso documentado de armas biológicas em combate foi feito pelos japoneses contra cidades chinesas entre os anos 30 e 40, na Segunda Guerra Sino-Japonesa. O exército imperial japonês possuía uma unidade secreta para pesquisa e desenvolvimento de guerra biológica, denominada Unidade 731. Também foram atribuídos aos japoneses experimentos com agentes bacteriológicos, principalmente em prisioneiros de guerra.
Guerra Fria
Durante a Guerra Fria, os EUA e a ex-URSS desenvolvem pesquisas voltadas para a guerra bacteriológica. A criação e armazenamento de armas biológicas foi proibida pela Convenção sobre Armas Biológicas (BWC) de 1972. Até maio de 1997, o acordo foi assinado por 159 países, dos quais 141 já o ratificaram, inclusive o Brasil. A ideia subjacente a este acordo é evitar o devastador impacto de um ataque bem sucedido, que poderia concebivelmente resultar em milhares, possivelmente milhões de mortes e causar roturas severas a sociedades e economias. No entanto, a convenção proíbe somente a criação e o armazenamento, mas não o uso, destas armas. Entretanto, o consenso entre analistas militares é que, exceto no contexto do bioterrorismo, a guerra biológica tem uma aplicação militar bastante limitada[2].
A China e Coréia do Norte chegaram a acusar os Estados Unidos de realizarem testes de campo durante a Guerra da Coréia, mas essa acusação nunca foi comprovada. Desde 1969, as leis americanas proibem o uso de armas biológicas, sob qualquer circunstância.
Atualmente
As armas biológicas são as mais temidas na atualidade, pois são capazes de devastar várias sociedades contaminando a água, o ar, a terra e os alimentos. São feitas a partir de toxinas, bactérias, vírus, fungos ou outros microrganismos que são fabricados em laboratório e prejudicam a saúde do homem. Hoje existem laboratórios de armas biológicas no Iraque, Irã, Síria, Índia, Paquistão, China, Estados Unidos, Rússia, Coréia do Norte e Afeganistão. [3]
Continente Asiático
Vírus são potenciais armas biológicas. Importante ressaltar aqui que nos dias atuais não ha qualquer comprovação de pesquisas ou testes com vírus com finalidades militares. Na imagem, vemos a representação do vírus Influenza.
Iraque
Em 1995, o principal inspetor de armas da UNSCOM, Dr. Rod Barton da Austrália, mostrou documentos obtidos por Taha da UNSCOM que mostravam o governo iraquiano tinha acabado de comprar 10 toneladas de meio de cultura de uma empresa britânica chamada Oxoid. O meio de cultura é uma mistura de açúcares, proteínas e minerais, que fornece nutrientes para os micro-organismos crescerem. Ele pode ser usado em hospitais e laboratórios de pesquisa biológica em microbiologia/molecular. Nos hospitais, compressas de pacientes são colocados em placas contendo meio de cultura para fins de diagnóstico. Consumo hospitalar do Iraque de meio de cultura foi de apenas 200 kg por ano; ainda em 1988, o Iraque importou 39 toneladas do mesmo. Mostrado esta prova pela UNSCOM, Taha admitiu aos inspetores que ela tinha 19.000 litros de toxina botulínica; 8.000 litros de antraz; 2.000 litros de aflatoxina, que pode causar insuficiência hepática; Clostridium perfringens, uma bactéria que pode causar gangrena gasosa; e ricina. Ele também admitiu a realização de pesquisas em cólera, salmonella, a febre aftosa, e varíola do camelo, uma doença que usa as mesmas técnicas de cultura, como a varíola, que é mais seguro para os pesquisadores trabalharem. Foi por causa da descoberta do trabalho de Taha com a varíola do camelo que os Estados Unidos e os serviços de inteligência britânicos temiam que Saddam Hussein pode ter sido o planejamento para armar o vírus da varíola. O Iraque teve um surto de varíola em 1971, e a Weapons Intelligence Non Proliferation and Arms Control Center (WINPAC) acreditava que o governo iraquiano reteve material contaminado.[4]
Irã
Nenhum comentário:
Postar um comentário