Comportamento da água das chuvas e das raízes das plantas no terreno.
Diferente das postagens anteriores onde vimos o corte de um terreno acidentado do agreste, com muitas estruturas internas diferentes, aqui o corte é feito em terreno de "arisco", terreno plano; o arisco é um misto de 80% de areia e 20% de argila, uma combinação de porosidade microscópicas, de cor e estrutura uniformes, sem pedras, assentado na rocha matriz, que as vezes aflora na superfície, os lajedos emergentes; esse corte, com cerca de 2,5m de profundidade, provavelmente não chegou à rocha matriz, o que seria um "seio" ou depressão da rocha matriz, preenchido, ocupado pelo terreno do arisco; a divisão entre o solo (onde se ver as plantas) e o subsolo praticamente não se destaca, ou não existe por que ao longo de 100 anos, ou mais, o terreno desmatado, para os campos de lavoura e de formação de pasto do gado comer, teve o solo arrancado, lembrando que sendo um terreno plano, a erosão é eólica, e não pluvial; quando o arisco está seco, no verão, o vento forte, e doidão desgasta facilmente o arisco NU, levando o pó de terra para as áreas que tem vegetação capaz de "barrar" o deslocamento, o movimento da terra, amortecendo o vento. Embora as raízes das plantas rasteiras (da fotografia) se limitem à camada d que resta de solo, na postagem seguinte vamos ver a penetração, no terreno, das raízes da jurema.
Nenhum comentário:
Postar um comentário