quinta-feira, 29 de julho de 2021

Antítese VII

 Várzea  salinizada atrás da parede de terra do açude do Tijuca da postagem anterior; enquanto a água do açude tem baixa salinidade; enquanto a várzea da parede do açude para cima teve o salitre neutralizado pela água doce das chuvas, nos últimos 10 anos; A grande questão é explicar com palavras o processo de transformação que, diferentemente de outras áreas do semiárido, teve a salinidade da várzea e da água do açude reduzida:  a salinidade da terra e da água no semiárido tem 2 vetores: a formação do cloreto de sódio - cloro+ sódio, um processo químico/eletrônico, eletrovalência, covalência entre os minerais, em nível de cristais, com a água - solvente e substrato da Natureza; O cloro e sódio são átomos caracterizados pelo número de partículas subatômicas no núcleo e nas eletrosfera que estão dispostos, eletronicamente a participar de uma união - NaCl, desde que receba estímulos externos, no caso a água H²O, e estejam disponíveis; Cloro e sódio são nutrientes minerais dos corpos vivos, a nível de célula; a porcentagem de cloro e sódio é diferente de lugar para lugar da litosfera, mas no Nordeste brasileiro essa porcentagem de cloro e sódio disponibilizado na superfície da terra, ao alcance da água das chuvas, cresce com o desmatamento bestial; a Caatinga do sertão nordestino (  PI-CE-RN-PB-PE-AL-SE-BA) é semiárido porque não TEM solo, razão pela qual as plantas são raras, estão dispersas, formando clareiras= CAATINGA. O terreno que se vê na caatinga é o subsolo pedregoso, com uma porcentagem de terra (pedras de pequena granulação) muito baixa aonde o cloro e o sódio estariam disponibilizados; a massa vegetal da caatinga é de 0,03m³/m², mas durante o período das chuvas essa massa se multiplica por 6 ou mais, nascendo as plantas rasteiras e gramíneas de vida curta, de modo que o cloro e o sódio que compõem essa plantas integrarão os corpos de animais herbívoros, ou simplesmente voltam para o terreno com a morte desses plantas; consequentemente o lençol de água subterrânea ( se houver) é salgado, e todo açude que recebe água da caatinga tem água salobra ou salgada armazenada no verão; Acontece que o semiárido nordestino tem cerca de 900.000 km², mas apenas a caatinga com 250.000 km² é semiárido natural; A salinização do terreno só acontece nas várzeas dos rios e riachos, por nitrato de sódio e cloreto de sódio, já que sendo as maiores depressões do terreno recebe toda água das chuvas que escorre das partes altas, trazendo o excesso de cloro e sódio arrastados pela água; O nitrato de sódio, salitre, surgiu por conta da queima excessiva de madeira; Na caatinga não existe o que queimar ( massa vegetal de 0,03m³/m²), mas no restante da área,  hoje chamada de semiárido a vegetação nativa tinha massa superior a 0,3m³/m², podendo chegar a 0,60


m³/m² nas várzeas dos rios; O nitrato de sódio é formado por ácido nítrico e sódio; o ácido nítrico, NHO3 é formado na atmosfera por conta( do excesso)de partícula incinerada de celulose (carbono) de madeira - fumaça, fuligem; ao chegar ás várzeas dos rios, trazido pelas chuvas, ou por outro processo dinâmico atmosférico, o ácido nítrico encontra muita cinza (da madeira incinerada) trazida das partes altas pela água das chuvas ou pelo vento, em alta concentração de sódio; Tá feita a desgraça: sal que destrói o solo mais fértil do NE - as várzeas dos rios, e saliniza a água; ATENÇÃO: existe a vida de água salgada nos Oceanos e Mares, e a vida de água doce nas terras emersas - UMA NÃO sobrevive no ambiente da outra; Fora dos mares e Oceanos onde tiver água (ou chão)salgada a vida animal e vegetal NÃO tem vez.

Antítese V

 Tomada fotográfica  do leito  seco do açude do Assentamento Pedra Branca, município de São Paulo do Potengi-RN; Como se pode vê o açude não tem água para matar a sede de um passarinho, apesar dessa área ter recebido mais de 200mm (200L/m2)de água das chuvas; o mesmo volume de chuvas em anos seguidos mostrando, claramente que houve uma mudança brusca no clima do semiárido NE, notadamente a partir de 2.010; é a primeira vez na história do semiárido que chove menos de 200mm nessa área do Agreste RN, mas em outras áreas do semiárido o fenômeno (redução na oferta de chuvas) já é conhecido há dezenas de anos; 1) assim, com 4 ou mais anos seguidos com oferta de chuvas inferior a 200 L/m² o semiárido INGRESSA no processo de desertificação; 2) mostra, também, claramente, que com até 300L/m² de água das chuvas o açude não toma água; que a evaporação de água de superfície do açude que até 2.005 ( segundo a CHESF) era de 6 litros por m² ao dia, agora  é de 10 litros por m² ao dia; que a evaporação de água do solo é de 3,5 litros por m² ao dia; uma chuva de 10mm precipitada no semiárido desaparece (a água ) de cena com 3 dias de Sol; A conclusão: nenhuma das ideias desenvolvidas no semiárido NE pelo governo federal - açudagem, poços tubulares, barragens subterrâneas, cisternas, supostamente para enfrentar a seca, funcionam; em 2.014 estava previsto o pequeno ciclo de La Ñina, devendo chover, em média, 600mm no semiárido, que não se conformou, e mais, diante do do novo fenômeno degradante da fuga de água dos açudes e do solo, não contribui para amenizar a seca. Para acabar com a seca do semiárido nordestino é preciso EVOLUIR cientificamente, captando a água diretamente das nuvens (com os pés no chão) no tempo das chuvas, e armazenar essa água tal qual vem das nuvens, sem perda, sem fuga, sem contaminação; 250mm de chuvas, 250 L/m², significa 250 milhões de litros de água por quilômetro quadrado, ou que o semiárido recebeu entre 2.012 e 2.016 uma lâmina de água em todo esse território, de 250 mm, ou 25 centímetros de espessura. É possível captar-se e armazenar-se essa água doce das chuvas na areia da praia, nos mangues, nas abas das serras, na chã da serra, nas várzeas salinizadas; Se há uma solução para a seca pra que deixar a seca engolir o BR todin?



Antítese IV.

 

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Antítese III - a relação agricultura X Clima; clima x agricultura a ORDEM dos fatores altera o produto. Dois personagens em extinção no Nordeste: o jumento e a casa de taipa. O jumento no meio do verde com alimentos garantidos por 2 meses, quando o Sol castigante queimará toda essa vegetação verde transformando-a em pó que é levado pelo vento mundo a fora; em pleno Século XXI a vida nessa parte do BR dura de forma precária, apenas o tempo das chuvas, que pode ser 1/3 da m…
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Antítese III

 Antítese: agricultura X clima; clima X agricultura; a ORDEM dos fatores altera o produto;   Tomadas fotográficas na mata secundária de cerrado, na direção Sul, na localidade riacho dos Ernesto, a 3km do rio Potengi, e á 50 km do Mar, em linha reta na direção Leste; Estes detalhes quanto à localização fotográfica é para atrair a atenção dos órgãos governamentais envolvidos no suposto enfrentamento da seca nordestina; a fotografia mostra uma mata com 80% das árvores em tons cinza, sem folhas, nesta área que recebeu mais de 250mm de chuvas de janeiro a maio nos anos de 2.012 a 2.016 que mostra claramente estarem mortas, secas; sabe-se que esta é uma região de transição entre o agreste e o sertão RN, por causa do terreno com modestas elevações, mas PRINCIPALMENTE  porque o solo extraído com mecanização para os campos de lavooura é muito raso, pedregoso, com lajedos, mas também com seixos irregulares, cortantes, muito semelhante à caatinga do sertão nordestino, mas a vegetação nativa de cerrado desta área teve massa de 0,40m³ por m², e ainda tem 0,20m3/m2, diferente da caatinga do sertão cuja massa vegetal é naturalmente de 0,03m³/m² no verão, mas durante o inverno é multiplicada por 6; O mesmo fenômeno de multiplicação de massa vegetal deveria ter acontecido aqui, proporcionalmente à oferta de chuvas, lembrando que 250mm de chuvas é 1/3 da oferta de chuvas nesta área do agreste RN; assim o multiplicador de massa vegetal deveria ser 2, de modo que todas as árvores e arbustos, vivos, ganhariam folhas verdes, e timidamente flores (embora não se convertessem em frutas, sementes) Com 450mm de chuvas as árvores e arbustos teriam ganhado massa orgânica também nas raízes, tronco, galhos, ramos. Apesar do solo insignificante desta área, o subsolo permite a penetração das raízes das árvores até 1m de profundidade, e há infiltração de água das chuvas até topar na rocha matriz, lajedo impermeável, o que permitiu a formação de uma vegetação de porte médio, denso, cerrado; De acordo com os livros de geografia e botânica, no Brasil, CAATINGA significa "mata cinzenta"; Durante o verão de mais de 8  meses, sem chuvas, toda essa mata  fica cinzenta, daí porque o geógrafo, o botânico, o engenheiro florestal chamariam essa área de caatinga, mas certamente seria uma contradição se esses profissionais tivessem-na conhecido de 2.004 a 2.009, com 3 anos de chuvas com mais de 1.000mm ao ano, quando toda essa mata permaneceu verde nesse período. Agora, com 80% da  mata cinzenta, morta,  seria "cinzenta", MAS  NÃO SERIA caatinga como erradamente está nos livros de geografia e em todos os relatórios, informativos oficiais; Caatinga é uma palavra indígena que significa CLAREIRA, onde as plantas estão dispersas, e não  chegam a 3m de altura; a única árvore da caatinga é a favela, que não é  nativa do NE; As árvores que se vê no sertão nordestino, como a aroeira, catingueira, cumaru, mulungu, ipê, jurema com 10m de altura, oiticica, caibreira nascem no cerrado onde a massa vegetal chega a 0,3m³/m², ou nas várzeas do rios temporários com vegetação nativa ( já não existe) que pode chegar a 0,6m³/m²; esta colocação é muito importante para se entender que a redução na oferta de chuvas ( 2.012/2.016) para  250 mm,  1/3 da média de chuvas, causou a morte da mata da fotografia em pauta, e consequentemente alterou todos os elementos do clima: aumento de temperatura, aumento da evaporação de água de superfície livre, aumento da evaporação da água do solo, aumento da evaporação da água dos corpos vivos de animais e vegetais, alterou a incidência e reflexão da luz solar, mudou a direção e intensidade dos ventos. Quanto mais juntos estiverem o Homem e as Plantas, de pé, verdes, melhor para os dois.



Antítese II

 Antítese: agricultura X clima; Clima X agricultura; a ordem dos fatores altera o produto.   Fotografia de 2.016 mostrado os cajueiros morrendo prematuramente no semiárido NE, um fato novo que tem origem na mudança climática acontecida a partir da redução na oferta de chuvas por anos seguidos, a partir 2.012; O cajueiro, uma das maiores fontes de rendas na agricultura do semiárido NE vive dezenas de anos; os cajueiros mortos da fotografia têm menos de 10 anos; A planta escolhe o lugar para nascer e viver de acordo com os 4 elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas; o cajueiro é planta adaptada ao clima do semiárido, que inclui uma oferta de chuvas de (média) de 500mm, mantendo o solo úmido, ao alcance de suas raízes pelo menos, por 6 meses do ano; entre 2.012 e 2.016 foi 150mm a 250mm ao ano, em período de mais de 100 dias, quando o solo permaneceu com baixa umidade, insuficiente para atingir as raízes do cajueiro; A planta necessita de água o tempo todo, para manter 65% de água no seu corpo - 650 litros para 1m3 de massa vegetal, e outro tanto de água para as atividades metabólicas; 200mm de chuvas em 100 dias, ao ano de 365 dias é  incompatível com qualquer forma de vida no semiárido; nós FEMeA  temos o dever de INFORMAR que nem tudo está perdido; O Nordeste ainda tem jeito, e o Brasil poderia  dá certo; para se fazer agricultura no semiárido com o volume de água disponível apresentamos o Tanque retentor de água subterrânea para agricultura, sem irrigação, o tempo todo, em qualquer lugar do semiárido; a proposta é produzir um quilo de alimentos (diversos) com média de 400 litros de água DOCE, algo impensado na literatura  agrícola mundial; Para disponibilizar de água doce, abundante, em qualquer lugar do semiárido, SEMPRE, capta-se água diretamente das nuvens, no tempo das chuvas, e armazena-se essa água sem fuga, sem perda, sem contaminação, tal qual vem das nuvens, em qualquer lugar - na areia da praia, nos mangues, nas várzeas salinizadas, nas abas e nas chãs das serras; Não é utopia e nem feitiçaria: é Ciência Exata da Natureza ao alcance de todo Ser Racional.



quarta-feira, 28 de julho de 2021

Melhor para os dois.

 

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  • Damiao Medeiros
    A cobertura vegetal tem tudo a VER com o equilíbrio do clima, a ponto de ser considerada o quinto Elemento da Natureza. A Planta, de pé, tem tudo o que o Homem precisa para Viver; quanto mais próximos estiverem, melhor para os dois.
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