Produzindo educação ambiental 20

 Estamos ( a fotografia na BR 304) na caatinga do sertão RN; No trecho da BR 304 entre Caiçara do Rio dos Ventos-RN e a divisa do Estado do Ceará é tudo caatinga, ou seja, CLAREIRAS, onde as plantas arbustivas (até 3 m de altura, adultas) estão dispersas, onde PARA cada arbusto e/ou cacto são 20 m², ou mais, podendo haver áreas abertas, sem vegetação, com 2.000 m²; essa fotografia em junho mostra áreas abertas e mais à frente, na fotografia, áreas verdes com arbustos - pereiro, jurema, quase com exclusividade, uma planta para área de 30m²; a massa vegetal na caatinga pode ser menor do que 0,03m³/m²; se a oferta de chuvas nesta área for menor que 200 litros por m², de janeiro a junho, por ano; se a planta necessita de 5 litros de água por metro cúbico de massa vegetal ao dia, cerca de 1.825 litros por m³ ao ano, os 30 m² ocupados por UMA planta receberam 30 x 200 = 6.000 litros de água das chuvas, água suficiente para manter uma massa vegetal de 3,2m³; a evaporação de água do solo (ou do subsolo da caatinga) é de 3,5 litros por m², ao dia; os 200 mm, ou 200L/m² de água das chuvas precipitadas em um ano desaparecem de cena em 200 : 3,5 = 58 dias; com estes dados matemáticos pode-se concluir que a seca nordestina não tem nada a ver com escassez de chuvas; Captando-se e armazenando-se racionalmente, sem perda, sem fuga, sem contaminação, 20% dessa água das chuvas, digamos, 20% de 200 mm, seriam 40 litros por m², 40 x 10.000= 400.000 litros por hectare = 40.000 m³ por km²; A Natureza se baseia em ciência exata, leis matemáticas, ignorada pela comunidade científica brasileira, razão da seca cultural nordestina;