quinta-feira, 29 de julho de 2021

Antítese III

 Antítese: agricultura X clima; clima X agricultura; a ORDEM dos fatores altera o produto;   Tomadas fotográficas na mata secundária de cerrado, na direção Sul, na localidade riacho dos Ernesto, a 3km do rio Potengi, e á 50 km do Mar, em linha reta na direção Leste; Estes detalhes quanto à localização fotográfica é para atrair a atenção dos órgãos governamentais envolvidos no suposto enfrentamento da seca nordestina; a fotografia mostra uma mata com 80% das árvores em tons cinza, sem folhas, nesta área que recebeu mais de 250mm de chuvas de janeiro a maio nos anos de 2.012 a 2.016 que mostra claramente estarem mortas, secas; sabe-se que esta é uma região de transição entre o agreste e o sertão RN, por causa do terreno com modestas elevações, mas PRINCIPALMENTE  porque o solo extraído com mecanização para os campos de lavooura é muito raso, pedregoso, com lajedos, mas também com seixos irregulares, cortantes, muito semelhante à caatinga do sertão nordestino, mas a vegetação nativa de cerrado desta área teve massa de 0,40m³ por m², e ainda tem 0,20m3/m2, diferente da caatinga do sertão cuja massa vegetal é naturalmente de 0,03m³/m² no verão, mas durante o inverno é multiplicada por 6; O mesmo fenômeno de multiplicação de massa vegetal deveria ter acontecido aqui, proporcionalmente à oferta de chuvas, lembrando que 250mm de chuvas é 1/3 da oferta de chuvas nesta área do agreste RN; assim o multiplicador de massa vegetal deveria ser 2, de modo que todas as árvores e arbustos, vivos, ganhariam folhas verdes, e timidamente flores (embora não se convertessem em frutas, sementes) Com 450mm de chuvas as árvores e arbustos teriam ganhado massa orgânica também nas raízes, tronco, galhos, ramos. Apesar do solo insignificante desta área, o subsolo permite a penetração das raízes das árvores até 1m de profundidade, e há infiltração de água das chuvas até topar na rocha matriz, lajedo impermeável, o que permitiu a formação de uma vegetação de porte médio, denso, cerrado; De acordo com os livros de geografia e botânica, no Brasil, CAATINGA significa "mata cinzenta"; Durante o verão de mais de 8  meses, sem chuvas, toda essa mata  fica cinzenta, daí porque o geógrafo, o botânico, o engenheiro florestal chamariam essa área de caatinga, mas certamente seria uma contradição se esses profissionais tivessem-na conhecido de 2.004 a 2.009, com 3 anos de chuvas com mais de 1.000mm ao ano, quando toda essa mata permaneceu verde nesse período. Agora, com 80% da  mata cinzenta, morta,  seria "cinzenta", MAS  NÃO SERIA caatinga como erradamente está nos livros de geografia e em todos os relatórios, informativos oficiais; Caatinga é uma palavra indígena que significa CLAREIRA, onde as plantas estão dispersas, e não  chegam a 3m de altura; a única árvore da caatinga é a favela, que não é  nativa do NE; As árvores que se vê no sertão nordestino, como a aroeira, catingueira, cumaru, mulungu, ipê, jurema com 10m de altura, oiticica, caibreira nascem no cerrado onde a massa vegetal chega a 0,3m³/m², ou nas várzeas do rios temporários com vegetação nativa ( já não existe) que pode chegar a 0,6m³/m²; esta colocação é muito importante para se entender que a redução na oferta de chuvas ( 2.012/2.016) para  250 mm,  1/3 da média de chuvas, causou a morte da mata da fotografia em pauta, e consequentemente alterou todos os elementos do clima: aumento de temperatura, aumento da evaporação de água de superfície livre, aumento da evaporação da água do solo, aumento da evaporação da água dos corpos vivos de animais e vegetais, alterou a incidência e reflexão da luz solar, mudou a direção e intensidade dos ventos. Quanto mais juntos estiverem o Homem e as Plantas, de pé, verdes, melhor para os dois.



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