O Homem que cria problemas ambientais no seu MEIO enxerga, mas não vê.
Árvores frutíferas plantadas na várzea de um rio temporário do agreste RN, semiárido NE: coqueiros, mangueiras, cajueiros, goiabeiras que pelo porte, exuberância nos dar uma ideia da adaptabilidade dessas plantas às condições de solo (da várzea do rio) e da água, onde a oferta de chuvas pode ser tão pequena como 150 litros por m² ao ano, como nos anos 2.001, 02, 03, 05, 07, 10, 12, 13, 14, 15, 16, lembrando que a várzea em questão pertence ao rio das duas postagens anteriores, onde se ver uma cacimba cavada na camada de areia do leito do rio, e um cacimbão cavado na mesma várzea desta fotografia, onde o nível da água do lençol subterrâneo tem 4 metros; as árvores frutíferas (da fotografia) passam até 10 meses sem receber água das chuvas; As raízes de uma árvore destas (no caso, mangueira, cajueiro, goiabeira) e da palmeira (coqueiro) pode chegar a 10m de comprimento, raízes que tem 3 funções: sustentação, coleta de água; e de nutrientes do solo, chão; As raízes de sustentação precisam ter um solo consistente que suporte a força dos ventos sobre o corpo da árvore; para a coleta de nutrientes, o comprimento das raízes está relacionado com a disponibilidade de nutrientes no solo, que no caso da várzea, em foco, é muito rico, já que ao longo de dezenas de anos se faz agricultura nessas várzeas, todos os anos, sem esgotar, mesmo que em determinados anos a oferta de chuvas seja insuficiente para produzir milho, por exemplo; quanto á disponibilidade de água, as raízes dependem mais da água subterrânea (na maior parte do tempo), água vinda diretamente das nuvens(todos os anos) que se infiltra no solo, ou água das enxurradas, enchentes do rio que se infiltra na areia do leito do rio, e abrange (mesmo nível) as várzeas; Durante a estação chuvosa a umidade da várzea é permanentemente igual, desde à superfície do solo, até 90 dias após a última chuva do ano, de modo que as raízes da coleta de água (e nutrientes minerais) encontram o necessário próximo ao tronco da fruteira; durante o verão, sem chuvas, o solo vai secando, pela evaporação, até que 8 meses depois da última chuva do ano está no nível do lençol subterrâneo, que como vimos na cacimba e no cacimbão, citados, está a 4 metros, para o caso das fruteiras; as raízes da árvore jamais chegariam a essa profundidade, pois assim estariam permanentemente dentro da água do lençol, o que seria prejudicial; na realidade as raízes das plantas (não aquáticas) colhem a água da umidade do solo, que no caso da várzea está a 2 metros da superfície; com relação aos capins, cana-de-açúcar, as raízes são curtas, e o cultivo dessa plantas, no verão, dependeria de irrigação, de modo que a água seria coletada pela raízes curtas, sem dificuldade; como já vimos nas duas postagens anteriores, a água do lençol é ligeiramente salobra, mas bem aceita (na irrigação) inclusive pela cana-de-açúcar e capins (ração do gado); Vimos também que a água do lençol subterrâneo, em pauta, é cristalina, sem argila, sem matéria orgânica, sem algas, lodo, com poucos microrganismos, em constante movimento interno (no terreno) por causa da gravidade natural do leito do rio (entre as nascentes e a foz), que absorve facilmente o oxigênio, diferente do lixo-líquido dos açudes, água parada, com muita matéria orgânica decomposta, inclusive excrementos de sapos e peixes, animais mortos, algas, lodo, barrenta, grossa, por vezes salgada, com todos os tipos de microrganismos, que ao ser colocada no corpo de uma planta (irrigação, aguação) já leva as doenças para a planta; a água barrenta inclusive obstrui os poros de respiração do corpo da planta, ostensivas ao estômatos das folhas, inibindo a fotossíntese, respiração e transpiração, um desastre.
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