Nas terras emersas as plantas têm 60/65% de água no corpo.

 

A Serra Azul  seca, cinzenta, contrastando com a imagem no tempo das chuvas; se essa área do agreste RN recebeu 180 litros de água das chuvas por m² de janeiro a junho  (em 180 dias) 1 litro de água da chuva por m² ao dia; a vegetação, FLORA, esperava 500 L/m² em 100  a 120 dias do ano, e com a água armazenada no solo as plantas utilizam mecanismos biológicos para se manter no restante dos 240 dias do ano com essa água; uma das medidas adotadas pelas plantas é a liberação das folhas para diminuir a dependência de água, o que significa dizer que não processa a fotossíntese, fundamental na nutrição, mas compensado por outro mecanismo biológico: diminui as atividades, inclusive no fluxo da seiva no interior da planta (que exige muita energia), como se estivesse dormindo noite e dia (à noite já é normal essa medida); mas como se sabe, a planta sem folhas absorve (inspira) pouco gás carbônico e libera (expira) pouco oxigênio na respiração, comprometendo a respiração aeróbica dos animais, inclusive do Homem, e também não capta a poluição das queimadas de madeira, e da queima de combustível fóssil; A vegetação saudável fornece 5% da sua massa vegetal em oxigênio (com luz do Sol) e absorve igual valor de gás carbônico e derivados do carbono incinerado; O Cerrado (nativo) do Nordeste semiárido ( a exemplo da fotografia) tem massa vegetal de 0,3m³ por m², ou 3.000m³ de massa vegetal por hectare, ou ainda 300.000m³ de massa vegetal por km². O vegetal necessita de (média) 600 litros de água (DOCE) por m3 de massa vegetal, por DIA, ou 1.825 litros X m3 X ANO. No caso do Cerrado NE de massa vegetal de 0,3m³ X m² dar 1,5 litros de água por área de 1m², mas como a oferta de chuvas foram de um litro por dia, oferta de chuvas de DESERTO, as plantas do agreste RN não tem mecanismos para contornar  o problema da escassez de chuvas; se no ano seguinte a oferta de chuvas nesta área for menor que 300L/m², 1/3 das árvores e arbustos vão entrar em processo de decadência, podendo morrer, secar; Como se pode ver desde a postagem anterior, o Homem tem tudo a ver com esse desastre, onde todos pagam por sua ação destruidora, em nome do envolvimento insustentável; o Homem foi competente para destruir, mas a reconstrução é incompatível  sua concepção intelectual, e choca-se com sua formação cultural; só lhe resta esperar a morte chegar.