Com a mudança ambiental acelerando.
Em plena seca do semiárido ração verde, nutritiva para o gado, plantada nas várzeas salinizadas, sem irrigação; qual é o segredo: capim, gramínea chamada capim elefante tolera água salgada (com certo limite no teor de sal), e/ou irrigado com água salgada (salobra); neste caso (da fotografia) o capim foi beneficiado por outro erro (além da salinização do terreno) do Homem: esta área foi um lixão da cidade no tempo que os plásticos não dominavam o mundo (pelo menos aqui); as mercadorias eram adquiridas nas vendas (bodegas) condicionadas em papel (de embrulho); a cidade não tinha esgotos, e as fezes (adubo orgânico de primeira qualidade) iam como "lixo" para o "monturo" (lixão); o terreno salinizado (da fotografia) com cloreto e nitrato de sódio, SAIS, mantém-se úmido o tempo todo (o ano todo), já que o sal atrai a umidade, inclusive do ar atmosférico; além de armazenar muita água das chuvas ( o terreno salinizado), facilitado pelo próprio sal, a evaporação é reduzida, já que a solução "química" é muito pesada, todos os elementos químicos mantém uma grande força de adesão. Com uma camada de 30 cm de "lixo" sobre o terreno salinizado a umidade do terreno sobe, atraída pelo lixo seco, e assim o novo terreno permanece com umidade suficiente, mas com pouco salitre, condição ideal para o desenvolvimento dessa ração tão importante para o gado. Com a mudança acelerando, sem condições de manter o pasto verde com 200mm de chuvas ao ano, deve-se produzir, como ração, massa orgânica em plantas de longa vida, como é o caso do capim elefante da foto, e em árvores de arbustos, da área, a exemplo da folha do juazeiro; algaroba, e outras leguminosas que se mantém verdes em maior tempo do ano com 100mm de chuvas/ano.
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