sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Dependência e morte 64.

 


Pesquisa de educação ambiental científica no Seridó-RN, tempo VII; dando continuidade à postagem anterior, focalizando um dos milhares de poços tubulares a cata vento, com SALMOURA, no sertão e agreste RN, aqui está a base do poço de 60m de profundidade escavado na caatinga  do Seridó-RN, totalmente inativo porque SECOU a salmoura que era extraída das entranhas da terra; como se pode vê não há qualquer vestígio de umidade; a salinidade do ambiente é tão alta que as hastes de ferro da torre do cata vento estão sendo corroídas pelo sal que veio de baixo, sugado pela bomba, para cima da terra; como frisamos na postagem anterior é possível, cientificamente, restaurar esse poço, injetando água doce na lacuna, espaço vazio, deixada pela salmoura  que saiu; Mas como? É milagre?
Os 150mm de chuvas precipitadas nessa área   em 2.012, 2.013, 14, 15,16,2.017 significa 150 milhões de litros de água doce por km², ou 150.000m³ de água por km²; o poço tubular é revestido com cano com diâmetro de 20 cm; profundidade de 60m,volume do poço, capacidade volumétrica de + ou - 20 m³. Preparar junto ao poço, na caatinga, um área de dois hectares, em terreno mais alto do que o da base do poço, forrar os 2 hectares com lona plástica (somente) durante as chuvas, impermeabilizando o terreno, e canalizando essa água para entrar na boca do poço, o que acontece naturalmente por gravidade na profundidade de 60 metros; a ideia é manter o poço cheio durante as chuvas, forçando (por pressão da coluna de água) a entrada de água na LACUNA (espaço vazio, sem água no cano) que fora ocupada quando tinha água subterrânea; no caso da chuva de 150mm, 2 hectares são 3.000m³ ou 3 milhões de litros de água doce injetada. Como se pode concluir facilmente  existem soluções simples para se extirpar a seca.
A cegueira física é atenuada por outros sentidos físicos, mas infelizmente a cegueira mental, intelectual é irremediável.

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