segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

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Besouro barbeiro - Família Reduviidae, gênero Triatoma, hospedeiro do protozoário Tripanossoma Cruzi, que transmite a "doença de Chagas" ao picar  corpo do animal, preferencialmente os primatas, e em primeiro lugar o corpo do Homem, suga o sangue da vítima, e infesta o sangue injetando o protozoário, e, não podendo ser diferente, aloja-se no coração, onde se reproduz fazendo esse órgão crescer demasiadamente, levando o indivíduo  à morte, mas com vários anos de vida; acreditava-se que o inseto vivia nas casas de taipa por causa das galinhas caipiras criadas junto da casa, quando se aproveitava também para morar nas camas de palhas do Homem, e nas brechas das paredes, atacando à noite no poleiro das galinhas, o na cama do homem;  Este besouro foi fotografado durante o dia, junto do lixão da cidade; Se o Homem mudou-se para a casa de alvenaria, o besouro encontrou novo habitat para morar, e mudou o horário de buscar suas vítimas; Sangue é sangue, se não tem o sangue do Homem bebe-se (e alimenta-se, hematófago)) o de qualquer um, exceto o sangue de baratas, ou de outros insetos; é comum ver-se o besouro barbeiro no telhado (telhas de argila) das casas, que aliás tem a maior densidade e variedade de vidas no semiárido, podendo-se encontrar facilmente outros insetos hematófagos - pulgas, percevejos, muriçocas, mosquitos da dengue; na casa do Homem, e principalmente no telhado, tem muitos bichos - cobras, ratos, morcegos, lagartixas, com sangue, mas principalmente várias pessoas da família, cada uma com mais de 4 litros de sangue, para alimentar tantos insetos. O barbeiro é conhecido como POTÓ. Existe formas inteligentes, e de baixo custo para evitar o acesso, pelo telhado, de insetos e outros animais; tira-se as telhas, estende-se uma lona plástica sobre a madeira,  de preferência branca para não esquentar, e reconstitui-se o telhado sobre a lona plástica; quem conhece o problema conhece a solução -

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