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A ignorância transforma a água em problema; a foto mostra um cacimbão (poço) escavado há dezenas de anos no porão, leito do açude da postagem anterior, uma tentativa de se dispor de alguma água quando o açude seca; o 1º problema é que as primeiras enxurradas das chuvas que chegam trazem muita sujeira - matéria orgânica vegetal, animal, restos de animais mortos, areia para o porão, assoreando o cacimbão; a lâmina espelhada que se ver na foto não é água, mas uma solução química grossa, barrenta, fedorenta; se o fazendeiro insistir em dar esse lixo para o gado beber, é como se estivesse dando um purgante, laxativo com efeito devastador, tal é a quantidade, variedade e concentração de microrganismos nessa solução química; 2º) devido as atividades agrícolas(quando chove) nos roçados próximos ao riacho que abastece esse açude, o assoreamento (com terra e matéria orgânica) reduz a capacidade de armazenamento do açude em 2 a 4% ao ano, o que significa dizer que o açude estaria totalmente assoreado em 40 anos, se o fazendeiro não mandasse limpá-lo a cada 5 anos; 3º o desmatamento bestial na área do açude faz com que 60% da água evaporem durante o ano, e 30% sejam sugados durante o verão, o que significa dizer que se constroem pequenos açudes (até 100.000m³) para se dispor de apenas 10% da capacidade de armazenamento, lembrando que a água doce, pura, das chuvas ao se chocar com a litosfera ou qualquer corpo da litosfera adquire elementos estranhos - minerais, matéria orgânica, lixos, venenos, ácidos, microrganismos, fuligem, ETC, por que a água é solvente e substrato da Natureza; PORTANTO, não existe água doce potável no açude, barragem, no poço artesiano, nas cisternas que recebem água do telhado das casas; água doce, limpa, potável no Nordeste SOMENTE captando-a das nuvens de chuvas, em lona plástica, e armazenando-a em cisternas escavadas no chão, junto à área de captação de água, forrada com lona plástica e coberta com lona plástica, mantendo-se inalterada por 50 anos (ou mais) de onde não vaza, não foge, não evapora; O resto (ideias do governo e seus asseclas) é estupidez, desperdício do dinheiro público;
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