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Como usar imagens de nanossatélites para monitorar bacias hidrográficas?
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O aumento dos eventos climáticos extremos tem afetado os padrões de fluxo dos rios, especialmente no Semiárido brasileiro. O aumento na frequência das secas e as altas temperaturas têm reduzido mais ainda o volume de água nessas bacias hidrográficas, em alguns períodos. Com isso, o monitoramento de barragens é uma ferramenta poderosa, para a qual os satélites podem fazer a diferença.
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O monitoramento por satélite fornece informações cruciais sobre mudanças na vazão dos rios, a partir da operação de barragens. Hoje, vamos exemplificar o uso de imagens de alta tecnologia do sistema PlanetScope, para avaliar a barragem de Boqueirão, na bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Norte, no município de Boqueirão (PB). A Bacia é localizada na microrregião dos Cariris, considerada a área mais seca do Brasil.
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Nas imagens dos satélites PlanetScope, observa-se a pressão da produção agrícola irrigada, às margens do açude. Inclusive, há um histórico conflito ambiental ali, quanto à gestão da vazão de água, que pode ser utilizada para abastecimento humano e para irrigação.
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Os dados da constelação Planet permitem monitorar o comportamento recente das operações da barragem, rastrear a atual situação do rio Paraíba, além dos padrões de uso e ocupação do solo.
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Embora as estimativas baseadas em sensoriamento remoto tenham maior incerteza do que as medições no local, o acesso a essas informações fornece evidências para avaliar, com observações de longo prazo, as áreas de extensão do corpo d’água. Isso é relevante para decisões jurídicas relativas à gestão dos usos múltiplos da água.
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