A seca e a fome no Nordeste Brasileiro.
A fome deixa sequelas físicas, sociais e psicológicas – é hereditária e genética – é transferida de pais para filhos em dose crescente. Está sendo criada no Nordeste uma nova África famélica; 20 milhões de nordestinos recebem menos de 1.000 calorias nas refeições diárias, o que significa 50% de fome. A seca e a fome no nordeste são absolutamente desnecessárias – são frutos da omissão, corrupção e analfabetismo científico. A seca nordestina é cultural; não depende de abundancia de água doce para produzir alimentos, mas, sim, do “conhecimento” para gerenciar a água doce disponível; falta compromisso com os bens naturais; usa-se, gasta-se, consome-se destrói-se a água doce, o solo orgânico/mineral, a vida.
Todo investimento do governo Federal, no Nordeste, teve o seguinte destino: 20% para a corrupção, 30% em obras inadequadas, superfaturadas, 30% em idéias absurdas, fantasiosas. Apenas 20% desse investimento tiveram aplicação útil. A Região Nordeste produz cerca de 30% do alimento que consome, apesar de ter uma área úmida e fértil 30 vezes maior do que o Estado de Israel. A agropecuária paleolítica destruiu o clima natural, criando uma nova situação climática; o índice pluviométrico diminuiu no nordeste amazônico, na zona da mata, no agreste e no sertão e mudaram: pressão atmosférica, umidade do Ar e do chão, temperatura média, direção e intensidade dos ventos; luz Solar incidente e refletida da terra, porém a maior mudança aconteceu, literalmente, na cabeça do homem nordestino – a caixa craniana foi reduzida entre 100 cm³ e 200 cm³, o que significa menor volume de massa encefálica; a estatura mediana do homem também foi reduzida; o número de loucos e dementes vem crescendo assustadoramente, principalmente com o uso de álcool e maconha. 90% dos municípios do semi-árido sobrevivem com os recursos (FPM+) distribuídos pelo Governo Federal.
Para enfrentar a seca o homem nordestino reza e o governo faz promessas; assim a seca continua firme e forte. A seca e a fome são duas irmãs gêmeas filhas legítimas da água doce degradada e do solo agrícola esgotado.
NB: a partir de 2.030 o rio São Francisco vai ter vazão de água média de 500 m³ por segundo em longos períodos, sendo que 200 m³/Seg. são dos esgotos das cidades ribeirinhas ao velho Chico.
Realidade nua e crua; doa em quem doer, use a carapuça quem dela faz jus: As bestas que governam o NE, e as mulas que constitui a (chamada, auto intitulada) comunidade científica BR.
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