quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

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 Um problema social – a água de se beber no semiárido NE.


    A água doce e potável para se beber e a água doce limpa para se produzir alimentos – agropecuária, será a causa da extinção da vida nas terras emersas, habitat do Homem.
Nos Veredictos anteriores mostramos que 70% das doenças do Homem nordestino são adquiridas na água de se beber; antes eram as doenças causadas por vermes-nematelmintos e platelmintos; agora são doenças causadas pelo veneno da lavoura irrigada na represa dos açudes e barragens, agravadas pelo o que a comunidade científica chama de “tratamento da água” que consiste unicamente na introdução de cloro, mas não retira as partículas e os corpos estranhos na água, entre os quais a argila;
80% da água dos açudes e subterrânea do semiárido são salobra/salgada, por causa do cloro+sódio; o cloro é um ácido que normalmente é ingerido, pelo homem, nos alimentos, em quantidade natural; o cloro certamente não elimina todos os microrganismos da água, pois se assim fosse não existiam microrganismos na água do Mar;
Já vimos em outros Veredictos que a água da cisterna é a água mais doente, nociva do semiárido (por causa da área de captação de água, o telhado com telhas coloniais); a superfície da telha Colonial de argila é porosa, ideal para o acúmulo (enchendo os poros) de todo tipo de sujeira e veneno; para nossa visão instintiva essa água parece limpa, mas na visão intuitiva a água da cisterna é a principal “desgraça” do Homem nordestino.
 Embora a água e o alimento tenham a mesma entrada (pela boca) no corpo animal do homem, a partir de certo ponto, do organismo, a água e os alimentos tomam caminhos diferentes; no organismo do Homem a água representa até 90%, como é o caso do sangue; água doente é sangue doente, não é vida; 90% dos casos de câncer nos rins, na bexiga e na uretra são causados por corpos estranhos na água de se beber. O veneno da água também vai para os alimentos.
No RGN existe o açude Armando Ribeiro Gonçalves, no rio Açu, o maior reservatório de água deste Estado; a água desse açude é salobra (não é potável), abastece metade da população humana do RN, e ainda, é a única fonte de água para se fazer agricultura irrigada. A procura pela água (abastecimento urbano e irrigação de lavoura) é maior do que a oferta de água doce patrocinada pelas chuvas – é a equação exata para que a água fique salgada até o ano 2.030; da parede do açude até a foz do rio Açu, em Macau, a água da irrigação de lavoura sai pelas comportas e por isso o veneno da lavoura não vai atingir a represa de água; todavia, é notório que maior volume de veneno é introduzido na lavoura irrigada nas margens da água da represa.
O Governo do RN teria que fazer, já, uma opção com relação ao consumo de água do açude Armando Ribeiro Gonçalves: a água seria exclusivamente para o abastecimento urbano, suspendendo-se todo tipo de atividade agrícola na represa da água, e ainda, desviar os esgotos das cidades que estão acima da parede do açude, no RGN.
É absolutamente FALSO imaginar-se que o veneno depositado no corpo de uma planta – nas folhas, flores, ramos, caule não atinja, também as raízes (enterradas) e os frutos – frutas e sementes (que virão depois) comestíveis pelo homem. Seria como imaginar que injetando veneno através de uma artéria (ou veia) do nosso braço, apenas o braço morresse; nossos corpos vivos(animais e vegetais)são células, tecidos e órgãos que interagem, instantaneamente quando são agredidos externamente. No corpo do vegetal circula, ininterruptamente, por todos os poros e células, a seiva (água+ nutrientes minerais+gases).

 O homem precisa aprender, agora, que tudo o que mata microrganismos e insetos mata também a gente – é só uma questão de dose e tempo – somos, todos a mesma matéria básica e fazemos parte do mesmo universo vivo – não há como destruir um elemento vivo sem afetar o outro; Racional seria criar o equilíbrio ambiental por eliminação natural dos seres nocivos, conforme explicamos na seção 2 deste Veredicto. Água doce potável, para se beber, não tem cor, não tem minerais, não tem cheiro (odor). Em 80% do território semiárido (900.000km²) não existe água potável, e não há água tratada.
Transcrito do Informativo O Veredicto.

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