segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

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 Em defesa da vida como um todo.

Informar é preciso como forma de a gente conhecer a vida.Em qual dos semiáridos a tecnologia poderia favorecer a ocupação humana;
Dimensões dos semiáridos naturais caatinga e dunas de areia, no RN; e do semiárido Mato Grande (causa) no RN.
As caatingas, semiáridos naturais no sertão PI, CE, RN,PB,PEAL,SE,BA ocupam uma área de 250.000 km², 1/6 do NE; mostraremos as dunas de areia no RN, e o mato grande, semiárido artificial, uma área do sertão RN que não tem caatinga, focalizado aqui para justificar “como a tecnologia poderia favorecer a ocupação humana”.
Dos (cerca de) 53.000 km² do RN cerca de 14.000 km² é caatingas, semiárido natural do NE. Entre Touros e Mossoró RN existe uma área chamada de mato grande com cerca de 5.000km², onde o terreno solo e subsolo são arenosos, de tal forma que toda água das chuvas precipitadas se infiltra (drenagem) no chão; já foi celeiro de alimentos do RN, porém a ocupação (agropecuária) desordenada eliminou toda a vegetação nativa, Que entre as muitas agravantes reduziu a oferta de chuvas de média de 700mm para 350mm ao ano, tornando-se semiárido artificial; queremos focalizar a ocupação com tecnologia; a ocupação do mato grande é muito intensa, e com a falência da agropecuária a maior parte da população rural, e grande parte da ocupação urbana sobrevive das bolsas esmolas do governo – não há renda compatível;
Dos 400 km² da região metropolitana de NATAL, pelo menos 100 km² seriam de terreno arenoso de dunas, sendo que 60% dessa área foram ocupadas( desmatadas, desmanchadas e impermeabilizadas) por edificações, ruas, calçadas, asfalto, calçamentos; nos 40 km² de dunas e areia que ainda restam cai 40 km² X 800.000 m³ de água de chuvas por ano; pela facilidade de drenagem essas dunas de areia propiciaram a criação de um grande aquífero de água doce numa área de 3.000 km²; com a redução na oferta de chuvas de 2.000mm para 800mm ao ano; com a redução na área de dunas de 100km² para 40km² o RN vai perder esse manancial de água: 1) redução no volume de água no aquífero; 2) maior procura com o aumento progressivo da população em 14 cidades dessa área, e também para abastecer cidades do agreste e sertão RN; 3) com a contaminação do lençol devido a facilidade de drenagem de esgotos, material das fossas, e lixo líquido – derivados de petróleo, ácidos da “limpeza”, Etc; Natal – RN já experimenta racionamento de água; não há qualquer tecnologia que possa ser favorável à ocupação das dunas – ao contrário – a tecnologia, o progresso decretou a secura e contaminação do aquífero, impedindo, assim, que exista água doce potável nessa área do RN em 2.050.
Na caatinga do sertão somente uma tecnologia poderia tornar essa área útil para o Homem e outras formas de vida no NE – captação de água das chuvas diretamente das nuvens (250 a 400mm ao ano) e armazenar essa água tal qual vem das nuvens, em quantidade e qualidade para o abastecimento urbano e produção de alimentos nos 50.000 km² do RN semiárido; Ex: aproveitar 10 mil (dos 14 mil) km² de caatingas para captar e armazenar
300 litros de água das chuvas por m² ao ano, ou 0,30m³ por 1.000m X 1.000m = 0,30 X 1.000.000 m² X 10.000 km².
Embora o terreno do mato grande de 5.000 km² seja arenoso, ligeiramente plano, favorável a obras de engenharia para captação de água diretamente das nuvens, e armazenamento dessa água das chuvas, em cisternas escavadas no chão, a fertilidade natural do solo é favorável à produção de alimentos ( o RN produz menos de 5% da massa de alimentos que consome)
Em tempo! O mato grande é uma faixa de terras junto ao Mar, entre Touros e Mossoró-RN; o RN tem 399 km de praias arenosas, com dunas de areia, espaço adequado para os projetos de captação e armazenamento de água das chuvas; entre Touros – RN e a divisa RN/CE está o litoral mais seco do Nordeste, todo com problema no abastecimento de água.
Não é UTOPIA! De fato é possível captar água doce, limpa diretamente das nuvens (no tempo das chuvas) com os pés no chão, e armazenar essa água em quantidade e qualidade para TUDO, em qualquer lugar, extirpando-se a famigerada seca NE.
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