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 Nem tudo é como d`antes, no NE: é de pior a pior - ver comentários abalizados.

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• Em nossa postagem anterior, nesta página Facebook, republicamos "lembranças" de 2.014, com esse mesmo açude no agreste RN; comparando as imagens de 2.014 e 2.016, observa-se que a situação de SECURA piorou muito; de 2.012 a 2.020, nessa área, a média de chuvas estará reduzida de 700 para 350mm ao ano - nenhum riacho, ou rio do açude terá água corrente com chuvas de volume menor do que 50mm em 24 horas; Mas o que aconteceria se houvesse uma chuva de mais de 100mm em 24 horas; seriam 100 litros de água por m²; o açude tem capacidade para armazenar 1.000.000 m3; a bacia hidrográfica do riacho tem 20km², recebendo de um chuva de 100mm = 100.000 m³ por km², ou 2.000.000 m³ na bacia hidrográfica, 2 vezes a capacidade de armazenamento do açude; com 350mm de chuvas na bacia hidrográfica seriam 7 milhões de metros cúbicos; matemática não mente: a seca NE não tem relação com escassez, ou falta de chuvas.
• O campo de visão do "baldo" e porão do açude, em pauta, tem 60.000 m²; em 2.016, com 300mm de chuvas na área, de janeiro a junho, o volume de água nessa área foi de 60.000 X 300= 180.000.000 (cento e oitenta milhões de litros); mas, para onde foi essa água; de janeiro (início das chuvas) até junho/16 são mais de 150 dias; a perda de água, por evaporação e outras fugas é de 10L/m² da represa(armazenamento) por dia; cada m² da superfície de água acumulada no porão do açude perdeu 150 x 10 = 1.500 litros, ou seja, a perda de uma lâmina de água da represa de 1,5m; cientificamente a secura não tem relação com falta ou escassez de chuvas.