terça-feira, 17 de outubro de 2023

20205

 

Na postagem anterior vimos um rio seco na subida da Serra de Santana (altitude de 400m) município de Cerro-Corá-RN, um afluente do rio Potengi; Aqui o rio dos ventos, afluente do Rio Ceará-Mirim-RN, numa altitude inferior a 200m, com pequenas serras (250m de altitude) no horizonte, cabeceiras desse rio SECO, morto (nascentes); o fato do rio estar em uma área ligeiramente  plana  faz com que a calha seja larga (se comparada à calha do rio da postagem anterior); mas enquanto a área do rio da postagem anterior recebeu menos de 100mm de chuvas em 2.012, e menos de 150mm de chuvas em 2.013, as nascentes do rio dos VENTOS recebeu 150mm em 2.012, e mais de 400mm em 2.013, e mesmo assim está seco; Caiçara do rio dos ventos é uma área de transição entre o agreste-RN e o sertão RN; comparando-se os rios dessas 2 postagens, distanciados em cerca de 80km um do outro, conclui-se que essa pequena distância é suficiente para que as duas áreas recebam, no mesmo ano, oferta de chuvas diferentes; que o relevo diferente nas duas áreas dos rios é  determinante da largura do leito do rio, da profundidade da calha do rio; determinante da correnteza de água (celeridade); Mas o tipo de terreno, chão, também é fator determinante do volume de água no rio, versus ofertas de chuvas: enquanto o rio dos ventos está seco em 2.013, com mais de 400mm de chuvas nas cabeceiras (e em todo seu corpo), com 400mm de chuvas na área do rio da postagem anterior os açudes construídos naquele rio TERIAM enchido, e poderia ter água corrente no seu leito em 2.013; Cada centímetro quadrado da Terra tem seus valores eco ambientais particulares.

Nenhum comentário:

Postar um comentário