Produção de alimentos, ciente e consciente; Ciência e consciência do Homem cidadão do universo na produção de alimentos e restauração do equilíbrio no clima. Nós, fonte Didática e metodológica para a ecologia e o meio ambiental da região nordeste estamos no campo em trabalho de pesquisa na fazenda serra branca no agreste RN; o termo Fazenda surgiu para definir uma área no campo envolvida com a produção de alimentos na agropecuária; essa fazenda é da família do Douglas, aqui presente, que já é da terceira geração; durante mais de 60 anos essa fazenda sustentou essa família em todas as necessidades, cultivando lavoura de subsistência, algodão, criação de gado bovino, caprino, ovino; Mas o clima mudou drasticamente a partir de meado do Século XX, tonando-se improdutiva, obrigando os membros dessa família fugirem para a cidade em busca de emprego e renda; estamos aqui hoje para apontar para os produtores rurais, dessa área, quais culturas agrícolas poderiam ser viabilizadas, ser cultivadas nesse clima degradado para se produzir alimentos, criando emprego e renda no campo, restaurando a condição de terra produtiva; vamos sugerir que somos componentes de uma empresa de consultoria e utilizando nosso conhecimentos científicos da terra, do ambiente, do meio, elaborar relatório seguro, real do que produzir, do que cultivar; inicialmente abordar 2 alimentos – feijão macassar, uma leguminosa, e milho, um cereal, identificando em cada espécie de grão o volume de massa orgânica produzida por hectare: 4.000 kg de feijão macassar por hectare e 2.000 kg de milho por hectare, e no momento um quilo de feijão macassar custa 5 reais, e o quilo de milho custa 1 real, ou seja, o feijão rende 20.000 reais, e o milho 2.000 reais por hectare; o feijão é alimento básico na mesa do brasileiro. consumindo em média 400 gramas por dia, enquanto que o milho do cuscuz e do munguzá não é assíduo na alimentação, no máximo 100 gramas de milho por dia; mas, por outro lado o milho é a composição básica da ração animal, que significa que cultivar milho é produzir os alimentos carne, leite, ovos; nessa comparação entre o feijão e o milho, ambos tem grãos verdes com 50 dias de vida, e grãos secos secos com 70 dias, lembrando que ambos são partes da alimentação, feijão verde, milho verde, e grãos secos; Mas enquanto o feijão macassa se reproduz durante 50 dias, podendo viver 100 dias, o milho desaparece na colheita; 1 kg de feijão macassa se produz com 200 litros de água doce das chuvas; 1kg de milho, controlando-se a perda de água do Solo, produz-se com 400 litros de água doce das chuvas; além disso o feijão, por ser uma leguminosa, com características biológicas para colher o nitrogênio do Ar, principal nutriente das plantas, não depende tanto da estruturado solo, quanto fertilidade e umidade, quanto o milho; desde já concluímos que quanto maior a diversidade de alimentos produzido, mais qualidade de vida para a gente. Outro importante fator em um estudo na produção de alimentos é que o Brasil é campeão mundial no uso de venenos na lavoura, mas que a comunidade acadêmica e o governo acham ser um mal necessário e tenta esconder do público que os venenos, que chamam de defensivos, são os principais agentes causadores de muitas modalidades de cânceres; são estranhos na natureza, e portanto contaminam e danificam o Ar atmosférico, o SOLO, os rios, reservatórios de água, e quando lançados na plantas penetram nos poros, estômatos, atingido a seiva da planta que nesse dinamismo chega á flor, á fruta, á semente; claramente as pragas de insetos e doenças causadas por microrganismos estão intrinsecamente ligados ao desequilíbrio ambiental causado pelas atividades da agropecuária paleolítica, principalmente pela eliminação incondicional da cobertura vegetal para a abertura dos campos de pastagem, e agrícolas, NUS, desprovido de cobertura vegetal na maior parte do tempo, quase sempre por dezenas de anos; o Vegetal é autótrofo, o que significa dizer que converte, sintetiza os elementos e recursos naturais - energia luminosa e calorífica do Sol, gases atmosféricos, água no estado gasoso, e no estado líquido, Solo orgânico/mineral em Vida orgânica/mineral, o que ratifica a informação de que o vegetal é o quinto Elemento da natureza tal é seu comprometimento com o equilíbrio do clima; nessa área da fazenda serra branca, agreste, a cobertura vegetal nativa é de cerrado, com 4.000 m3 de massa vegetal por hectare reduzida a zero nos campos abertos; é um choque extraordinário no clima, que se agrava com o aquecimento global e o fenômeno El niño intenso que pode atuar por 1.000 dias; a medida científica consiste em criar e manter uma cobertura vegetal com árvores e arbustos frutíferos e de extrativos, de vida longa, e gramíneas básicas na alimentação, a exemplo da cana-de-açúcar que produz sacarose extraordinariamente e capins de vida longa que são alimentos dos animais herbívoros com 1.000 a 2.000m3 de massa orgânica por hectare, para criar e manter um Solo; estabelecer umidade no Ar e no chão, infiltrar água no terreno por intermédio das raízes longas, criando e mantendo os lençóis de água subterrânea, controlando a temperatura, a evaporação, \ e os ventos, gerando nuvens e chuvas, restaurando o equilíbrio do clima e assim, em equilíbrio, fazendo os insetos se integrarem a natureza, os reinos dos microrganismos fazendo parte do contexto da vida, dispensando o uso de venenos, perfeitamente ao alcance do Homem Ciente e consciente, Homo Sapiens, Sapiens, (sabe que sabe) cidadão do universo.
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