quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

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O NINHO VAZIO
por: Helena Sacadura Cabral
Quantos de nós não terão já passado por esta situação ambígua de felicidade e tristeza. Quando os filhos batendo as asas procuram o seu caminho?
A síndrome do ninho vazio é um fenómeno que ocorre quando os filhos, já crescidos, deixam a casa dos pais, muitas vezes rumo à faculdade, ao casamento ou à vida independente. Esse momento, embora esperado como um marco natural do ciclo de vida familiar, pode ser sentido de maneira profunda e intimista, especialmente por aqueles que investiram grande parte de sua identidade no papel de cuidadores.
Do ponto de vista pessoal e intimista, o ninho vazio não se resume apenas à ausência física do filho no lar, mas envolve uma ampla gama de sentimentos internos. É comum que pais e mães experimentem um misto de tristeza, melancolia, solidão e até mesmo um certo desamparo emocional. Ao olhar para os quartos vazios, para a rotina sem os sons habituais dos filhos ou para os rituais familiares interrompidos, muitos se veem frente a um vazio que vai além do espaço físico: é um vazio simbólico, que questiona sua própria identidade, propósito e valor pessoal.
Este aspecto “pessoal e intimista” da síndrome exige uma reflexão cuidadosa sobre a própria trajetória de vida. É um momento que convida à redescoberta de si mesmo: hobbies adiados podem ser retomados, interesses esquecidos podem emergir e novas conexões sociais podem ser cultivadas. Nesse sentido, embora a sensação inicial possa ser marcada pela perda, existe também um potencial transformador. Muitos pais se permitem reencontrar desejos e metas pessoais, fortalecendo a autoestima e desenvolvendo novas dimensões do “eu” que antes estavam ofuscadas pelas exigências da vida familiar.
Em última análise, o ninho vazio vivenciado de forma pessoal e intimista é um fenómeno que pode levar à dor, mas também ao crescimento. Por meio da introspeção, do acolhimento das suas próprias emoções e do investimento em novas atividades e relacionamentos, muitos pais e mães conseguem dar um novo significado à própria existência, transformando esse período de transição numa oportunidade para redescobrir quem realmente são, para além do papel de cuidadores.
Todas as reações:
Dilson Dantas
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Damião Medeiros
Com Deus de Verdade nunca estamos sós; a dificuldade é que Deus é Espírito sobre natural que não pode ser identificado pelos sentidos físicos animalescos; mesmo as religiões que tentam identificar Deus na matéria, com imagens físicas criam um vazio nos seus adeptos a ponto de levá-los ao desespero; Somos imagem e Semelhança de Deus em Espírito (Gn 1,26); basta, pelo amor, tomar posse deste BEM inestimável concedido por Deus com exclusividade ao Homem, como sua essência; Deus é LUZ e Nele não há treva alguma. O Homem não gera filhos, Mas, família - um corpo, uma mente e um espírito; mesmo quando o corpo é descartado no Pó da Terra, a relação espiritual continua como Filhos de Deus - Jo 1, 12-13.
Damião Medeiros
O Homem de matéria, animal primata, teve um começo e terá um fim; porém o Espírito sobre natural, mesmo o espírito do diabo (pode fugir da memória de Deus) mas não acab

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