O semiárido nordestino de 890.000km² recebe a menor oferta de chuvas do Brasil, mas o problema se agrava devido a grande variação de precipitação de um ano para outro; essas variação brusca na oferta de chuvas significa variação de todos os elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas,e neste jogo colocando-se a vida do semiárido em xeque-mate; O volume de chuvas anuais no semiárido NE tem tudo a ver com a temperatura da água no Oceano Pacífico e no Oceano atlântico, ambos com temperaturas médias diferentes, mais quente no O. Atlântico; Temperatura abaixo da média (nos dois Oceanos) indica bom inverno no semiárido, podendo revelar o fenômeno La ñina como em 2.011, mais de 800L/m² de água das chuvas; temperatura acima da média na água dos dois oceanos indica oferta de chuvas abaixo de 500L/m², mas se essa temperatura da água for mais de 3º C acima da média revela-se o fenômeno El ñino de 2.012; Em 2.013 as pesquisas da variação de temperatura das águas dos 2 oceanos indicam uma neutralidade dos fenômenos La Ñina e El Ñino; enquanto a água do O. Pacífico está abaixo da média, no O. Atlântico a temperatura da água está acima da média; a mudança na temperatura da água no Oceano pode variar 1º C para mais ou para menos em 72 horas, o que representaria uma mudança importante na oferta de chuvas; atualmente a temperatura da água dos Oceanos indica uma baixa precipitação pluviométrica no semiárido NE, em 2.013, entre 300L/ m² e 400L/m²; isto significaria que os açudes não iriam encher; que o período chuvoso seria muito curto (até 90 dias), e consequentemente o verão, sem chuvas, seria maior do que 8 meses, um desastre para a vida animal e vegetal (e agropecuária) do semiárido que necessita de água doce todos os dias; para o Homem nordestino é muito importante conhecer estas informações, mesmo para os que não são agricultores e pecuaristas, já que tudo o que comemos, bebemos e respiramos depende da água doce das chuvas. Em tempo! o Homem Nordestino terá que conhecer novas formas de se captar e se armazenar o máximo de água das chuvas, já que os processos atuais - açudagem, cisternas, poços tubulares, calçadão/cisterna, barragem subterrânea (e o diabo a 4) não FUNCIONAM no semiárido NE.
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