O Brasil é o país com maior probabilidade de calor extremo no mundo de hoje até sexta-feira, segundo o Centro Europeu de Meteorologia. O mapa do Índice de Previsão Extrema (EFI) que é elaborado pela entidade indica que os maiores valores em áreas continentais estão no Centro-Oeste, Sudeste e no Sul. Há manchas de condições extremas em outros locais, mas nos oceanos do planeta. Meteorologistas brasileiros dizem que os modelos do Centro Europeu estão entre os mais confiáveis e usados no mundo.
Desde o fim de janeiro, uma redoma de calor se instalou no Centro-Sul do país e vários municípios passaram a registrar temperaturas acima da média mesmo para o verão.
Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
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Damião Medeiros
A arquitetura da selva de pedras é incompatível com os Elementos da Natureza, incluindo, nesta foto da reportagem, o asfalto preto, absorvendo LUZ e calor, a qualquer momento do dia é 3 a 4 graus centigrados maior que qualquer outro corpo; os pneus, pretos, também de petróleo se desgastam no atrito com o asfalto, liberando um pó que levado pelo vento vai se grudar em todos os corpos móveis e imóveis da cidade; vai penetrar nas narinas do Homem e de outros animais atingindo os pulmões, que com a fumaça da queima de combustíveis fósseis causam danos potencializados pelo calor; bloqueiam a respiração dos vegetais, inibe a transpiração e fotossíntese; as pessoas (da foto) na sombra estreita projetada pelo poste dar a impressão de alienígenas de outro mundo; a impermeabilização das ruas com calçamentos, a posição dos prédios, casas de pedras retangulares, quadradas bloqueando e/ou desviando a circulação de ar, em ângulos diversos, multicolores interferem na incidência e reflexão da Luz solar; com o aquecimento global em andamento a selva de pedras vai se tornar uma fornalha inóspita para a vida de humanos, animais e vegetais; seria o Sepulcro Caiado citado na bíblia, no caso em que o Homem é caiado (aparência externa) por fora e na suas más ações podre por dentro; a arquitetura da selva de pedras dar testemunho cabal de que o Homo Sapiens, 17ª e última espécie humana construiu sua sepultura no que ele tinha como lar.
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