domingo, 16 de fevereiro de 2025

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 A saber; A região NE com mais de 1,5 milhão de km2 tem 8 sub regiões geográficas, climáticas, hídricas, ecológicas, relevo e até a estrutura do Solo diferentes; no RN, por exemplo, tem a zona da mata RN, que vai de Ceará-Mirim a Canguaretama com altitude inferior a 60m, próximo ao Mar, onde estão os brejos de baixadas (lagoas) com 30% de solo argiloso (massapê) rodeado por grandes dunas de areia e tabuleiros arenosos, com cerca de 4.000 km2 onde estão 80% das áreas das cidades da região Metropolitana de Natal RN; mesmo com o índice pluviométrico anual, igual nessa área, a flora e a fauna(hoje ausentes) Eram diferentes em espécies, porte, densidade por área; enquanto na areia granulada grossa, clara, das dunas onduladas a vegetação é diferente da vegetação nos tabuleiros, planos, mais escuros por conta de uma pequena porcentagem de argila e massa orgânica decomposta, mais fértil (nutrientes minerais) oferecendo melhores condições(alimentos) para os animais e cultivo de lavoura (cana-de-açúcar); evidentemente o comportamento da água da chuva no tabuleiro, nas dunas e no massapê é bem diferente quanto a drenagem e armazenamento, de modo que 80% da água da chuva precipitada nas dunas vão se infiltrar chegando á rocha matriz impermeável(ou ao solo massapê embaixo) formando e/ou reabastecendo os lençóis de água subterrânea, o grande aquífero do RN, a jarra do RN com poços tubulares e lagoas; nos tabuleiros ondulados, com menos de 10m de espessuras assentados na rocha matriz, ou no massapê da zona da mata NE a água da chuva, por exemplo, de 100mm (100L/m2) em 24 horas pode saturar o terreno, escorrendo internamente na camada de areia, por gravidade, ou formando riachos de água corrente; no solo massapê de argila, menos de 10% da água da chuva precipitada é retida, criando(com 0s 90%) os riachos que vão abastecer as lagoas, que tem o fundo no aquífero, duas formas de suprimento de água, fazendo com que os riachos(já foram perenes) na estreita faixa de zona da mata RN tenha no máximo 40km de extensão, permitindo que a Grande Natal seja a única região metropolitana do NE abastecida por Lagoas e poços tubulares, duas fontes ligadas ao Pote do RN; com este Texto, trabalho de Educação Ambiental, ficou sobejamente comprovado que chovendo 500mm/ano nos 4.000km2, em pauta, não existe problema no abastecimento de água para uma população com mais de 1 milhão de habitantes da Grande Natal PORQUE a Natureza arquitetou captar e armazenar, eficiente e com segurança, 80% dos 500.000m3 de água por km2, nos 4.000km2 dentro da Grande Natal-RN; enquanto isso, com 500mm de chuvas ao ano no restante do RN a fuga de água nos açudes, á céu aberto varia de 5L/m2 ao dia (ou 5mm de lâmina de água da represa), com céu nublado e 7L/m2/dia com céu claro; em 2 dias foge do açude, barragem, barreiro por evaporação, vento seco, para o AR e por drenagem no terreno uma lâmina maior que 1cm (10mm)/DIA; a lagoa próxima ao litoral tem na maior parte do tempo umidade do ar acima de 70% e ventos úmidos; o terreno de baixa altitude em torno da lagoa tem umidade maior que no agreste e sertão atenuando a fuga de água por drenagem. Os açudes dos sertão e agreste não enchem com 500mm de chuvas/ano; o Açude (parede de terra) Armando Ribeiro Gonçalves encheu e sangrou pela última vez no ano 2.009 PQ choveu mais de 1.000mm nos anos de 2.008 e 2.009; essa nossa preocupação com a ÁGUA doce no estado líquido é justificada: 80% do meu sangue e mais de 90% na massa encefálica; beber água docente, no estado lixo, é sangue e cabeça doentes; se beber não vive, se viver não bebe!

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Damião Medeiros
1 e 2) tabuleiros(planos) arenosos junto ao litoral BR, citados no texto em Pauta, no RM. 3) nesse mapa os rios do RN representam mais de 200 nessa escala; a ponta á direita, acima um grande vazio de rios onde fica a Grande Natal - RN e o sertão do Mato Grande, que vai do município de Touros ao Oeste Norte Rio-grandense (Mossoró+); como se pode deduzir, na zona da mata RN não tem rios, mas pequenos riachos que já foram perenes e hoje flui esgotos e lixos como o Pitimbu; todos esses riachos vão para uma lagoa, e todos os anos as características físicas dessa região de Natal permite que esses riachos tenha água corrente na época da estação chuvosa, com menos de 500mm de chuvas em 100 a 120 dias., enquanto que no agreste e sertão SOMENTE tem água corrente no riacho se na segundo chuva do ano cair mais de 60mm; se tiver duas chuvas com mais de 100mm cada, com intervalo entre elas menor que 20 dias todos os buracos (açudes, barreiros) enchem, porém se chover 500mm em 100 dias, com chuvas menor que 50mm, intervalo entre duas maior que 10 dias os açudes não tomam água; em 100 dias a perda de água de uma represa por evaporação no ar e drenagem embaixo da represa chega a uma lâmina de água de 70cm de espessura; mesmo que com 200mm os açudes encham em 100 dias, nos 265 dias restantes não tem produção agrícola, não tem pasto verde para o gado comer; os rios do Mapa (RN) passam até 2.000 dias sem ter água corrente; de temporários (quando tem água corrente durante as chuvas), para rio morto; é o caso do rio Potengi que deu o nome de rio grande do norte á Capitania, à Província e ao Estado - nasce no sertão (Cerro-corá), São Tomé; atravessa o Agreste(Barcelona, Rui Barbosa, Parte de Riachuelo, São Pedro do Potengi, Ielmo Marinho; atinge a zona da mata RN - Parte de Macaíba, São Gonçalo do Amarante, desemboca (foz)em Natal; todas essas (citadas) cidades lançam seus esgotos no Rio Potengi; de São Paulo do Potengi até Natal o Potengi é uma fossa á céu aberto; está duplamente morto; não há por parte da comunidade científica e governo RN nenhuma medida concreta para ressuscitar os cerca de 200 rios do RN e menosprezo total com o rio Potengi, o rio grande do norte que é pequeno, é no Nordeste e está morto. 4) mapa escolar subestima a área 2 do semiárido, que já se aproxima de 1.000.000km2, superestima a área 3 - agreste que tem 50.000 km2 e superestima a área 4 - zona da mata e litoral; o litoral tem 401 km de extensão da divisa PB a CE, e junto, entre Canguaretama e o litoral(praia) de Ceará Mirim o POTE, a Jarra do Aquífero RN que abastece a grande Natal e várias cidades/ municípios do Agreste(Adutora Monsenhor Expedido Sobral de Medeiros) na bacia hidrográfica do rio Potengi, que tem cerca de 200 açudes, entre os quais o açude Campo Grande (em S. Paulo do Potengi) que armazenam um líquido marrom, fedorento, salobro, grosso e todos secam com 4 a 5 anos com oferta de chuvas menor que 400mm/ano.

Damião Medeiros
Água no estado lixo; se viver não bebe, se beber não vive.
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