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Publicação de Letras Ambientais
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Damião Medeiros
A região NE com mais de 1,5 milhão de km2 tem 8 sub regiões geográficas, climáticas, hídricas, ecológicas, relevo e até a estrutura do Solo diferentes; no RN, por exemplo, tem a zona da mata RN, que vai de Ceará-Mirim a Canguaretama com altitude inferior a 60m, próximo ao Mar, onde estão os brejos de baixadas (lagoas) com 30% de solo argiloso (massapê) rodeado por grandes dunas de areia e tabuleiros arenosos, com cerca de 4.000 km2 onde estão 80% das áreas das cidades da região Metropolitana de Natal RN; mesmo com o índice pluviométrico anual, igual nessa área, a flora e a fauna(hoje ausentes) Eram diferentes em espécies, porte, densidade por área; enquanto na areia granulada grossa, clara, das dunas onduladas a vegetação é diferente da vegetação nos tabuleiros, planos, mais escuros por conta de uma pequena porcentagem de argila e massa orgânica decomposta, mais fértil (nutrientes minerais) oferecendo melhores condições(alimentos) para os animais e cultivo de lavoura (cana-de-açúcar); evidentemente o comportamento da água da chuva no tabuleiro, nas dunas e no massapê é bem diferente quanto a drenagem e armazenamento, de modo que 80% da água da chuva precipitada nas dunas vão se infiltrar chegando á rocha matriz impermeável(ou ao solo massapê embaixo) formando e/ou reabastecendo os lençóis de água subterrânea, o grande aquífero do RN, a jarra do RN com poços tubulares e lagoas; nos tabuleiros ondulados, com menos de 10m de espessuras assentados na rocha matriz, ou no massapê da zona da mata NE a água da chuva, por exemplo, de 100mm (100L/m2) em 24 horas pode saturar o terreno, escorrendo internamente na camada de areia, por gravidade, ou formando riachos de água corrente; no solo massapê de argila, menos de 10% da água da chuva precipitada é retida, criando(com 0s 90%) os riachos que vão abastecer as lagoas, que tem o fundo no aquífero, duas formas de suprimento de água, fazendo com que os riachos(já foram perenes) na estreita faixa de zona da mata RN tenha no máximo 40km de extensão, permitindo que a Grande Natal seja a única região metropolitana do NE abastecida por Lagoas e poços tubulares, duas fontes ligadas ao Pote do RN; com este Texto, trabalho de Educação Ambiental, ficou sobejamente comprovado que chovendo 500mm/ano nos 4.000km2, em pauta, não existe problema no abastecimento de água para uma população com mais de 1 milhão de habitantes da Grande Natal PORQUE a Natureza arquitetou captar e armazenar, eficiente e com segurança, 80% dos 500.000m3 de água por km2, nos 4.000km2 dentro da Grande Natal-RN; enquanto isso, com 500mm de chuvas ao ano no restante do RN a fuga de água nos açudes, á céu aberto varia de 5L/m2 ao dia (ou 5mm de lâmina de água da represa), com céu nublado e 7L/m2/dia com céu claro; em 2 dias foge do açude, barragem, barreiro por evaporação, vento seco, para o AR e por drenagem no terreno uma lâmina maior que 1cm (10mm)/DIA; a lagoa próxima ao litoral tem na maior parte do tempo umidade do ar acima de 70% e ventos úmidos; o terreno de baixa altitude em torno da lagoa tem umidade maior que no agreste e sertão atenuando a fuga de água por drenagem. Os açudes dos sertão e agreste não enchem com 500mm de chuvas/ano; o Açude (parede de terra) Armando Ribeiro Gonçalves encheu e sangrou pela última vez no ano 2.009 PQ choveu mais de 1.000mm nos anos de 2.008 e 2.009; essa nossa preocupação com a ÁGUA doce no estado líquido é justificada: 80% do meu sangue e mais de 90% na massa encefálica; beber água docente, no estado lixo, é sangue e cabeça doentes; se beber não vive, se viver não bebe!
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