Frente Parlamentar Ambientalista do Rio Grande do Norte
Mapeamento mostra condição de calor extremo das regiões brasileiras em abril.
O Laboratório Lapis lançou um novo mapa de monitoramento da condição de calor extremo. O mapeamento destaca anomalias de temperatura máxima nas regiões brasileiras, baseado em dados do satélite Meteosat Terceira Geração (MTG-I), no período de 31 de março a 06 de abril de 2025. O termo “anomalia” indica o desvio da temperatura de determinado momento, em relação à média histórica. O Semiárido brasileiro foi impactado por temperaturas de até 5 °C acima da média histórica. Ou seja, as temperaturas estão mais altas na região do que eram no passado, com dias com ondas de calor e dias com calor extremo mais frequentes..
No mapa, as cores em vermelho e rosa confirmam as áreas Áridas e Semiáridas brasileiras estão se tornando mais quentes, em ritmo duas vezes maior do que as áreas subúmidas secas, ou seja, as áreas de Agreste. É o que mostra um estudo inédito publicado pelo pesquisador Humberto Barbosa, fundador do Laboratório Lapis..
Sobre o Semiárido brasileiro, as áreas de calor extremo (em tons de vermelho e rosa, no mapa), apresentam os seguintes impactos: 1) Déficit severo de precipitação, aumentando o risco de incêndios florestais; 2) Baixos níveis das águas impactam diretamente no transporte fluvial e terrestre, afetando a economia da região; 3) Solo seco, com déficit de umidade a longo prazo..
Em nosso novo post, explicamos os resultados da investigação inédita feita Lápis sobre a pesquisa estão destacados neste post: https://www.letrasambientais.org.br/.../pesquisa...
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