quinta-feira, 10 de julho de 2025
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Nesta fotografia uma área aberta coberta de seixos, e no fundo uma vegetação relativamente densa; para a comunidade científica brasileira isto é caatinga, mas essa comunidade classifica a caatinga como mata cinzenta; isto é, seca, o que não é o caso da mata verde no fundo; a clareira, com subsolo (sem solo) coberto de seixos cortantes, irregulares, naturalmente sem vegetação, de FATO é a classificação dada pelo índio local - caatinga - vegetação arbustiva, dispersa, um arbusto para cerca de 20m², que não chega a 3m de altura; essa situação de terreno e vegetação tão diferentes, numa pequena área abrangida pela lente da câmara, tem uma causa; a área aberta, sem vegetação, é a continuidade de uma elevação (modesta) que as chuvas e os ventos, ao longo de milhões de anos, levou a massa orgânica para a área de vegetação, que é PLANA, onde se estacionou, e criou um solo capaz de gerar e manter as mesmas plantas, só que em porte maior, condição de CERRADO.
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Agrovila do INCRA no meio da caatinga no sertão de São Rafael - RN, vendo-se algumas árvores na frente das casas, que não seriam comuns naturalmente na caatinga; para se cultivar essas árvores, nessa área, é necessário cavar-se um buraco (cova) no subsolo (uma mistura de seixos pequenos e terra) a uma profundidade não inferior a 80cm, 1m de boca (diâmetro circular ou lado quadrado), e prepara-se barro de várzea (muito fértil) com estrume de gado (fertilização); Isto é, faz-se o solo de sedimentação para a plantação; desta forma pode-se plantar todos tipo de árvores frutíferas (e outras) na caatinga, que assim é apenas depósito da planta; resta saber se essas árvores verdes ornamentais (para o caso do ambiente seco da caatinga) plantadas pelas famílias assentadas, na frente de suas casas, poderiam trazer ensinamentos para que também plantassem cajueiros, mangueiras, jaqueiras, goiabeiras, pinheiras, ETC, produzindo-se alimentos nessa área.
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Cerro-Corá-RN; Aqui nasce o Rio Grande do Norte; na postagem anterior vimos, de dentro da cidade, o Pórtico na RN 104 na direção de Currais Novos, e AQUI em sentido contrário; O Rio Potengi que estudamos em detalhes desde o açude Campo Grande em São Paulo do Potengi, chegando, em várias etapas de estudo até à divisa do município de São Tomé com o município de Cerro Corá, no pé da Serra de Santana, elevação do complexo Borborema que vai de Currais Novos a Florânia-RN; Nesse estudo em dsoriedem.blogspot.com pesquisamos a espessura e largura da camada de areia no leito do rio; a largura e profundidade das várzeas do rio, e também a fertilidade dessas várzeas, adaptação à culturas diversas; pesquisamos a salinidade e volume da água do lençol freático na areia do leito do rio, como também a capacidade de drenagem (à água) e armazenamento na areia; o grau de evaporação e outras fugas da água na camada de areia; Mas também apontamos formas inteligentes para: A pesquisa tem (e teve) como objetivo criar uma informação científica para se RESSUSCITAR o Rio Grande do Norte. Como se trata de uma informação REAL, incontestável, choca-se com qualquer outra informação que o Governo e Comunidade científica do RN tem com relação aos os rios temporários do semiárido nordestino; Quem conhece o Problema conhece a Solução; é lógico e evidente.
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Placa que informa as nascentes do rio Potengi, o RGN, em um vale vulcânico, nas abas da Serra de Santana, Junto à cidade de Cerro-Corá-RN, a 600m de altitude. O Rio Potengi com 176 km de extensão que tem sua foz em Natal-RN; O nome "Rio Grande" foi dado pelos pelos primeiros portugueses que chegaram pelo mar e avistaram a grande desembocadura desse rio, que na realidade era água salgada do Mar que avançava pelo Continente a dentro; Natal-RN nasceu em 1.599, fundada pelos portugueses, mas a região era habitada pelo potiguares, "comedores de camarões" tribo indígena que ocupava o litoral entre Touros e Canguaretama-RN; entre Ceará-Mirim e Canguaretama temos uma faixa de zona da mata, então Mata Atlântica que vai do RN ao RS, onde somente o rio Potengi era considerado temporário; os demais rios, menores, eram todos perenes; o rio Potengi atravessa a faixa de zona da mata entre o município de Macaíba e a foz, no Mar, e por isso tinha água corrente o ano todo; No Século XVI, antes da exploração do sertão-RN, havia milhares de fontes de água nascendo nas cabeceiras do rio Potengi, na Serra de Santana, chamados brejos de altitude, e assim podemos afirmar com convicção científica de que havia água corrente no leito do Potengi o ano TODO, mesmo por que a oferta de chuvas média era maior que 600L/m²/ano, e durante 4 a 5 meses por anos, durante a época das chuvas, o rio Potengi era CAUDALOSO; A Humanidade sempre procura os rios para viver, morar, não só pela água doce para o abastecimento urbano, mas por que as várzeas dos rios, no caso do sertão NE, são as terras mais férteis e úmidas para a lavoura de milho, feijão, mandioca durante as chuvas, mas no verão plantam-se batata doce, feijão macassar, tomate, pimentão, irrigada (aguada) com a água doce dos poços escavados no leito do rio pelas enchentes, ou água de cacimbas escavadas pelos índios, e depois pelos civilizados; Com o desmatamento bestial nas nascentes os brejos de altitude secaram; com o desmatamento aumentou a evaporação de água do solo; aumentou a erosão aterrando os mananciais; até à década de 50 o rio Potengi passava 4 a 5 meses com muita água corrente no seu leito; Com o crescimento populacional da Grande Natal, 6 idades/municípios, o Rio Potengi se transformou numa grande fossa, principalmente por que 70% da Grande Natal não tem esgotos, deposiando seus excrementos em fossas putrefatas que ao encherem são "desgotadas", esvaziadas pelas empresas "limpadoras de fossas" levando esse material para o Rio Grande do Norte, o Potengi.
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Estamos nas nascentes do Potengi, o Rio Grande do Norte, vendo-se no horizonte a crista da Serra de Santana, a 600m de altitude, onde se inciam as nascentes; neste ponto da fotografia, nas grotas da serra, a altitude é de 450 metros; são vales estreitos com grandes pedras emergentes; onde tem um pouco de terra, barro o Homem faz a sua casa, vendo-se uma casa em um nível mais baixo do terreno, da qual aparece o telhado; embora não tenhamos consultado a respeito, a opção de fazer a casa na grota, e não na área plana que estar em primeiro plano na fotografia foi condicionado pelo limite da propriedade, limitada pela cerca.
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Nas nascentes do rio Potengi estamos sobre uma ponte sobre um afluente do Potengi, na RN 104, vendo-se uma fazenda na beira da estrada, e um catavento que extrai das entranhas da terra uma solução química, aqui chamada água, da qual o gado se serve para beber; para o abastecimento urbano tem-se, durante as chuvas, o lixo-líquido que se precipita no telhado imundo das casas, que escorre nas bicas dos beirais, indo para a cisternas de placas de cimento; tendo em vista que o inverno em 2.013 é inferior a 200mm, ou 200L/m² de água das chuvas, no momento a água vem do Açude de Cruzeta-RN, em carro-pipa, no sertão baixo (- 500 m) a cerca de 50km de distância.
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