sábado, 31 de outubro de 2015

A seca 484.





Um comentário:

  1. No nordeste chamamos de açude o reservatório de água, com parede de terra, e sangradouro À PARTE, com capacidade para armazenar mais de 500.000 m³ de água, e todos os reservatórios, menores, com parede de terra, são chamados "barreiros"; os reservatórios com parede de cimento armado, ou de alvenaria, pedras, com o sangradouro sobre a parede, é chamado "barragem"; tecnicamente as dimensões de um reservatório de água, no NE, estão relacionadas com a oferta de chuvas, por ano, e as dimensões da bacia hidrográfica dos rios ou riachos que abastecem o açude; ora, se chover menos de 500mm os reservatórios não tem água, mas se chover 1.000mm, no caso do ano com o fenômeno La ñina, o sangradouro do açude não dar vencimento À vazão de água, e o excesso de água vai torar a parede de terra. A última La ñina foi em 2.011, mas a oferta de chuvas, média, foi de 800mm (baixou de 1.000mm para 800mm) e poucos açudes foram arrombados; a próxima La ñina, pela primeira vez nos Séculos XX e XXI será 10 anos depois, ou seja, em 2.021; de 2.012 a 2.020 80% dos açudes do semiárido não tomarão água das chuvas. Com esse volume de chuvas, média de 400mm ao ano, todas as 20 modalidades de obras da engenharia brasileira, no semiárido, são inúteis; Mas a VIDA não pode esperar tanto tempo pela água da La ñina - é hora, e é agora, do Homem nordestino EVOLUIR intelectualmente, e cientificamente captar e armazenar 20% dos 400mm de chuvas ao ano, ou seja, reservar 20% do semiárido para captar-se e armazenar-se água tal qual vem das nuvens, no tempo das chuvas; 20% de 900.000 km² são 180.000 km², ou um projeto DESSE para cada área de 1.000 km² do semiárido, água para o abastecimento urbano e para agropecuária, o ano todo.

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