sábado, 30 de janeiro de 2016

Para cada ação nefasta do Homem, uma reação da Natureza.


ROMARIA
                 Ao Juazeiro do Padre Cícero e a
                                                      Canindé dos frades franciscanos, na
Visão de um ambientalista cristão (que conhece a Palavra de Deus e a põe em prática).

IDA – sentido leste/norte – RN-PB-CE, ás 05:00 horas de 12/12/2.004, de Riachuelo – RN;
VOLTA – sentido norte/leste – CE – RN, ás 11:45 horas de 16/12/2.004, em Riachuelo-RN;

RELATÓRIO      SINTÉTICO.

-Do sentimento religioso observado.
-Do clima, do ambiente, relevo, flora, das atividades humanas;
= Informações científicas, ciência Exata da Natureza.

É verdade, dou fé.
Riachuelo – RN, Dez 2.004.

(As) Damião Medeiros
        Responsável.


-05:00 horas de 12/12/2.004, saída de Riachuelo-RN, agreste, pela BR 304, em ônibus semileito;
RN= Caiçara do rio dos Ventos, Lajes, Fernando Pedrosa – sertão de caatingas dos dois lados da BR – serras, serrotes, lajedos; Passamos às margens de Angicos-RN.

-Açu – grande vale do rio Açu distribuído entre caatingas de pedras; a caatinga é desprovida de solo, e por isso é semiárido natural do NE, uma infinidades de clareiras com até 2.000 m² sem vegetação permanente, que somam 250.000 km2  embutidas no sertão dos Estados   PI-CE-RN-PB-PE-AL-SE-BA, entre áreas de solo de cerrado (hoje, sem vegetação típica), entre rios e riachos temporários, hoje rios secos; mas tem o semiárido artificial de   650.000 km²;

-Paraú – ambiente influenciado pelo vale do Açu, não só devido a proximidade, mas também porque seus rios secos são afluentes do Açu;  os rios são margeados predominantemente por caatingas típicas sem solo e com vegetação arbustiva dispersa;
-Triunfo potiguar ( Provavelmente há outros lugares com esse nome em outros  Estados); Campo Grande e Janduís, com muitos serrotes (pequenas serras) cobertos de pedras, com pequenos rios secos, com suas várzeas estreitas, e caatingas; em tempo! A palavra POTIGUAR define a área da Grande Natal (10 cidades, municípios) que foi habitada pela tribo indígena “ OS potiguares”, “comedores de camarão”  até o Século XVII, que na época do Brasil Holandês era chefia por Antônio Felipe Camarão, o índio POTI; durante as 2 batalhas dos Guararapes, em PE – 1.645, 1648, era governador dos índios do Brasil; quem nasce no interior do RN é norte rio-grandense;

Campo Grande é uma área pequena e estreita entre serras, com rios secos com calhas estreitas, com várzeas proporcionais no meio da caatinga;
Janduís, que significa ema pequena, ou seriema, foi uma grande tribo indígena que habitou o vale do Açu até o Século XVII, dispersada no sertão RN na guerra dos bárbaros (se referindo aos tapuias, janduís); no tempo do Brasil Holandês o seu chefe Janduí  era amigo do Conde João Maurício de Nassau Sigien, alemão que comandava a companhia das Índias holandesa;

Patu – (palavra indígena) – muitas serras de pedras grandes, com rios e riachos secos  imprensados entre as elevações – serras e serrotes; a cidade estar no vale entre serras; a serra do Lima é uma grande pedra sobre a qual foi edificada uma capela em forma de sino; o ambiente é propício ao recolhimento e oração, com toda infraestrutura de alimentação e pousada.

PB – Catolé do Rocha – catolé é uma palmeira das serras, e “rocha” se refere a uma família influente do lugar; é sertão alto, com mais de 300m de altitude, e por isso clima é mais agradável do que no sertão baixo, com mais umidade, quando a umidade do ar chega a mais de 80% no verão, podendo-se plantar cana-de-açúcar nos vales. O desmatamento incondicional, total, impressiona pela devastação, e feito catastrófico, visível no solo desgastado, corroído pela erosão eólica e pluvial; a cidade espremida entre elevações e pedras (serrotes); não precisa ser um observador perspicaz para ver que o lugar está secando, morrendo com as agressões que redundaram na redução na oferta de chuvas que aparentemente diminuiu de 700mm (média) para 400mm ao ano, com tendência a diminuir mais no Século XXI;  com a redução na oferta de chuvas o riacho seco que corta a cidade  já não enche os diversos (pequenos) açudes;

Quando se trata de índice pluviométrico, semiárido é uma região onde chove de 300 a 500mm ao ano; abaixo de 300mm ao ano é condição de  deserto, já que a flora é intensamente agredida – secando, morrendo; as plantas escolhem o lugar para nascer e viver de acordo com  os 4 elementos da Natureza, principalmente com relação ao volume de chuvas;
 PARA O SEMIÁRIDO CONTINUAR VIVO COM  400mm de chuvas ao ano É  NECESSÁRIO CAPTAR-SE E SE ARMAZENAR-SE ÁGUA DAS CHUVAS DE FORMA EFICIENTE; Ex: captando-se e armazenando-se 20% dos 300mm de chuvas ao ano, ou seja, reservar 20% do semiárido para captar e armazenar integralmente a água das chuvas em milhares de projetos nos 900.000 km².

-Souza – sobrenome de família que fundou a cidade; é uma área muito larga e plana entre serras, um vale; solo de cor preta, rico nutricionalmente; no meio do vale há um pequeno rio seco; o terreno do vale parece ter origem vulcânica, onde aparecem pegadas de DINOSSAUROS. Comprovando que no solo permanece inalterado há milhões de anos; provavelmente o rio foi formado mais recentemente, ao contrário de outras situações em que  os vales são formados pelo desgaste provocado pela água corrente, e depósitos de sedimentos consequente. Com a redução na oferta de chuvas, e considerando a estrutura do solo, é provável que mais de 10% da água das chuvas precipitada no vale são drenadas (infiltrada) no terreno, permitindo agricultura de feijão, cana-de-açúcar e capim, no verão.
 O Solo endurece por causa das queimadas e coivaras (comum na agricultura NE) reduzindo o teor de drenagem de água, e limitando a formação de lençóis subterrâneos de água.
No tempo que a oferta media de chuvas era de 700mm ao ano, a drenagem  no solo, de 70L por m² criava lençóis de água que aflorava na superfície, em forma de olhos d`água, fontes de água. A chuva é água doce; a água é solvente e substrato da Natureza e quando se precipita adquire elementos (do chão) estranhos, principalmente minerais, inclusive o nitrato e cloreto de sódio, sais, que tornam a água salgada; existe a vida de água doce nas terras emersas e a vida de água salgada nos oceanos – uma não sobrevive no ambiente da outra; por conta da abundância de salitre no semiárido, a água subterrânea, SE HOUVER, é salgada; nos açudes também: à media que  o açude perde água, por evaporação e outras fugas, a água fica salobra, e depois salgada, sinal de desertificação, ou seja, escassez de vida.

 O sertão nordestino, de 500.000 km², sertão de caatingas em 8 dos 9 Estados, tem muitas serras, a exemplo do complexo  Borborema, que pela sua disposição tem sido apontada como causa da escassez de chuvas, por interferir na direção dos ventos, amortecer as nuvens que ficam estacionadas por mais tempo entre a serra e o mar, onde chove mais; há 5.000 anos o sertão NE recebe média de 500mm por ano, razão da semiaridez, porém com 3 a 5 anos seguidos com oferta de chuvas de 300mm ao ano, a partir da década de 70,  é condição hídrica  natural de deserto; o Homem tem tecnologia para reverter o processo: captar e armazenar racionalmente 20% dessa água.
Mas, a serra não é de toda má: as abas da serra recheadas de pedras e lajedos, muito íngremes, faz com que 99% da água das chuvas precipitadas escorra para as depressões, no caso as nascentes dos rios, que dão enchentes com 40mm de chuvas, o que não acontece fora das serras.

As duas grandes causas da redução na oferta de chuvas no semiárido: 1) desmatamento na Amazônia, a partir de meados do Século XX; 2) desmatamento, com fogo (coivaras, queimadas) no semiárido, que aumentou o semiárido de 500.000 km² parta 900.000km2; O Fogo é um agente  de destruição incompatível com a vida de tal forma que o fogo e a vida não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo; o fogo nordestino na agricultura foi devidamente explicado na Bíblia – Eze 29,9-12; 30,7,8, 12 e 16; Eze  31,1-12; Eze 32,15,16, e  TAMBÉM: Gen 4.  O FOGO seca água, seca a terra, mata a vida; nos desertos secos chove até 300mm ao ano, e consequentemente o nível de vida é muito baixo - escassez de vida= desertificação;
 A  caatinga, ½ do sertão,   é semiárido devido a ausência ou escassez de solo; o sertão virou deserto por causa da existência das caatinga, e agora, com 300 de chuvas ao ano, 2 elementos naturais em desequilíbrio.

CE – Aurora, Cachoeira dos Índios e Barro, onde prevalece o solo de CERRADO, mas com 80% de vegetação secundária, e o restante da área com características de caatinga; a parte mais externa do terreno da caatinga é o subsolo recheado de seixos, ou com lajedos (emergentes) terreno muito impermeável à água (drenagem) das chuvas, que dificulta a desenvolvimento de raízes, razão pela qual não tem árvores.

Milagres, Missão Velha e Barbalha, vale do Cariri, com afluentes da bacia do rio Jaguaribe, rios temporários que se tornaram rios secos, com até 5 anos seguidos sem ter água corrente no leito; nessa área e planta cana-de-açúcar devido a fertilidade do solo das várzeas dos rios, mas a agricultura paleolítica, com fogo, deve inviabilizar a produção de alimentos, principalmente com a redução na oferta de chuvas; em 2.004, com a presença de La niña, choveu mais de 800mm nessa área, porém o quadro de seca não mudou, que deve piorar com 3 anos de pouca chuva – 2.005, 2.006   e 2.007. Nesse vale a vegetação era típica de CERRADO, com massa de 0,5m³ por m², com oferta média de chuvas de 700mm ao ano. A vegetação secundária, existente, é menor que 0,2m³/m², com oferta de chuvas de 400mm ao ano – um desastre artificial.

Juazeiro do Padre Cícero, chegada ás 17:00 horas de 12/12/2.004.
O vale do cariri no Juazeiro é muito largo, distribuído entre serras modestas que aparecem ao longe. Um pequeno rio, afluente do Jaguaribe, corta a cidade com um filete de esgotos do Crato e Juazeiro; se não fosse os esgotos seria rio temporário, já que durante o período das chuvas, com estação de mais de 300 mm, tem água corrente; Juazeiro e Crato estão  separadas por menos de 2km, onde se vê no vale muitos cajueiros e mangueiras, porém a safra dessas frutas é pequena (como podemos observar), apesar de ter chovido mais de 800mm em 2.004; as demais frutas consumidas vem de outros Estados, ou da fruticultura irrigada  com água dos açudes do CE; nesse grande vale não se vê, sequer, uma árvore nativa, nem  vegetação secundária – foi tudo desmatado para A AGRICULTURA  com o fogo nordestino; nas elevações, a exemplo do Horto do Padre Cícero, há vegetação secundária resultante do fracasso da agricultura, e algumas  árvores nativas, principalmente nas abas acidentadas (íngremes) das elevações; o solo do vale é argila escura, provavelmente denso; nos cortes feitos na estrada da subida do Horto se vê a estrutura do terreno, com argila de espessura de 50cm a 2m, forrada com pedras  fraturadas; o Horto estar a mais de 100m acima da cidade do Juazeiro, 400 a 500m de altitude, onde se destaca a estátua do Padre Cícero, com a frente voltada para a cidade; O vale do Crato e Juazeiro  é ligeiramente plano, não sofre erosão, porém a calha do pequeno rio está assoreada com o lixo das duas cidades; essa área já foi contemplada com 700mm de chuvas ao ano, e hoje, com 300mm ainda se produz agricultura de subsistência.

A agricultura praticada no NE é causa da área do semiárido ter saltado de 250.000 km² para 900.000 km²,  e deve transformar 500.000 km² dessa área em deserto,  seco, sem vida, ate o ano 2.020; a agricultura do OME das cavernas agride todos os elementos da Natureza. Entre 2.005 e 2.007, mesmo sem ter El ñino, o volume de chuvas no semiárido varia de 300 a 400mm ao ano, 3 anos considerados secos na literatura ambiental BR. A água subterrânea em poços e cacimbões nesse vale é grossa, barrenta e salobra, e deve ficar salgada sem o suprimento de água DOCE das chuvas.

No vale do Cariri-CE, em altitude de 200 a 300m, os rios temporários tem correnteza suave, no tempo das chuvas, mas  vão secar com a redução na oferta de chuvas; o rio é SECO quando passa mais de 1.000 dias sem ter água corrente no seu leito; no Horto o clima é mais ameno do que no Juazeiro (100m abaixo).

O Juazeiro-CE vive ainda da fama do Padre Cícero, devoto de N.S. das Dores, que atraem milhares de romeiros por dia, todos os dias; a maioria da população vive do comércio, e nas pequenas fábricas, principalmente produzindo suvenir e artesanatos relacionados, com imagens de santos aos montes, como quer a religião católica predominante; os romeiros em sua maioria são pessoas simples, analfabetas, vindas principalmente dos Estados do NE, e quase sempre com mais de 50 anos de idade que guardam, dos pais, os ensinamentos do  “pade Ciço”, ou padim Ciço, como  o chamam; quanto aos jovens, que acompanham as pessoas idosas, tem o Padre Cícero como “folclore”; O fanatismo religioso do Juazeiro vai sumindo á  medida que se distancia, no tempo, a presença do Padre Cícero vivo; na realidade o padre Cícero era mais político (foi prefeito do Juazeiro, vice- governador do CE), e chegou a dar a patente de capitão a Virgulino Ferreira,  o  Lampião, para combater a “coluna de Carlos Prestes”. Em 2.004 o município do Juazeiro tem mais de 200.000 habitantes; 80% dos romeiros do Padre Cícero não são “católicos praticantes”, como recomenda os 5 mandamentos da Igreja.

Saída do Juazeiro do Norte (na realidade NE) para Canindé-CE, ás 14:50 horas de 14/12/2.004.

Crato – CE, ás 15 horas; Juazeiro já foi município o Crato.
O Crato, no vale do Cariri, tem modestas elevações, morros sem pedras, com solo argiloso, que se parece com os morros da zona da mata NE, porém mais modestos em elevação, e mais numerosos; há pouca vegetação nativa, provavelmente de Cerrado, com 0,5m³/m²; a rodovia é muito sinuosa, serpenteando entre os morros;
Farias de Brito, ás 15:50H,  relevo semelhante ao do Crato, e não se vê pedras ou lajedos como no  sertão de caatingas;

Várzea Alegre, ás 16:30H; voltamos ao vale do rio Jaguaribe, e até onde a vista alcança é tudo chã, plano, não se vê morros, ou serras;

17:20H – Iguatu; a parti de Iguatu, dos 2 lados da rodovia, sertão de caatingas; é a primeira vez, nessa jornada, no Estado do CE, que ao invés de vales de rios, se tem sertão de caatingas, com pequenos rios secos e suas várzeas imprensados entre as caatingas, lembrando que a caatinga é semiárido natural PORQUE não tem solo, ou o tem muito espesso, de pequena espessura, assentado em pedras.

18:00 horas – Acopiara-CE – sertão de caatingas.
Às 20 horas, no km20 dessa rodovia, parada do ônibus em um povoado distrito de Senador Pompeu-CE, também sertão de caatingas;

Quixeramobim, Quixadá e Choró-CE; como era á noite não deu para acompanharmos visualmente  o ambiente;

23:40H em Canindé-CE; todo o município assentado no sertão de caatingas, com pequenos rios secos, de onde se vislumbra serras modestas ao longe;  o abastecimento da cidade é de pequenos açudes que devem secar entre 2.005 e 2.007, e toda água subterrânea, se houver, é salobra e/ou salgada.
O Homem é um ser vivo de água doce – comemos, bebemos e respiramos água doce; fora dos Oceanos onde tiver água salgada a vida animal e vegetal não tem vez. 
Canindé – CE vive da imagem de São Francisco das Chagas, ou de Assis(Itália), com um grande reforço religioso devido os frades “franciscanos” com convento,  seminário, igrejas, pontos de romaria: parque, museu, zoológico, teatro, praça de eventos, 4 a 5 igrejas administrados por essa congregação, que transformam esse lugar seco, feio, em santuário; os romeiros, normalmente pessoas idosas, trouxeram movimento para Canindé, principalmente depois da aposentadoria do Funrural (INSS do Homem do campo); o Juazeiro  atrai mais romeiros do que Canindé; os romeiros chamam-no de São Francisco de Canindé, sem saber que Canindé foi um rei da Tribo dos Tapuias, ou Bárbaros, que viveu no final do Século XVII e início do Século XVIII, do RN ao CE.
Saída de  Canindé-CE, as 03:00 horas de 16/12/2.004, no sentido Norte-Leste, do CE ao RN.
Morada Nova – CE, com relevo modesto, misto de caatingas e cerrados (vistos pela vegetação).
Limoeiro do Norte-CE, ás 06:00 horas;
OBS: vimos que  a geografia  faz uma grande confusão do que seja norte, do que seja nordeste, nortistas e nordestinos, já que antigamente o BR se dividia em norte e sul, e a confusão cresce quando se diz Juazeiro do Norte e Limoeiro do Norte, que estão no CE, já que  existe Juazeiro na BA e Limoeiro em PE.
Limoeiro-CE é uma grande cidade, toda plana, em um grande vale do rio Jaguaribe, rio que já foi temporário, e hoje se passam até 5 anos sem ter água corrente no seu leito, rio seco, ou morto; tem muito açudes nesse  rio e seus afluentes que mantém (alimenta pelas comportas) poças de água salobra no leito de areia;
Quixeré-CE, ás 06:30H, ainda no vale do Jaguaribe margeado por sertão de caatingas, e de cerrados.

CE/RN – sobe-se um planalto, chapada do Apodi (rio) com cerca de 80m com relação ao plano do leito do rio Jaguaribe, divisor de águas entre o Jaguaribe-CE e Apodi/Mossoró-RN; Em cima da Chapada há lavoura de irrigação, provavelmente mantida com água  de poços tubulares profundos (mais de 200m de profundidade), que devem secar até o ano 2.020, tendo em vista a grande procura pela água (para irrigação e abastecimento urbano) em contrapartida pela redução na oferta de chuvas –  de onde se tira e não se repõe, ACABA – é uma lei da física.
Baraúnas-RN, para o café dos romeiros, entre 07:20 e 08:10 horas, na chapada do Apodi.
Todo o município é assentado em área plana, terreno argiloso avermelhado, ou misto de barro e areia;  não se vê rios ou riachos junto à rodovia; há 50 anos, quando chovia normalmente 700mm por ano, seria celeiro de alimentos, mas com 3 a 5 anos seguidos com menos de 300mm ao ano os poços tubulares vão secar por falta de suprimento de água das chuvas, e por conta da grande extração de água do lençol.

Mossoró-RN;   o maior município do RN, com parte na chapada do Apodi, e depois o vale do rio Apodi/Mossoró, em plano 40m (+ ou -) mais baixo; o rio Apodi/Mossoró  foi temporário, mas com 3 a 5 anos sem água corrente no leito é rio seco, ou morto; o termo “morto” não se refere a ausência de água corrente, e sim que, com a escassez de chuvas, a água freática na areia (poços) do leito do rio é salgada, imprópria para a vida animal e vegetal nas terras emersas;
Município de Açu, pela BR 304, ás 09:20H, terreno com misto de caatingas e de cerrados, perfeitamente  visualizado no relevo, no solo e na vegetação; nesse ponto a bacia hidrográfica do rio Apodi/Mossoró é separado da bacia do rio Açu por uma faixa de terras mais altas, como divisor de águas das duas bacias.
Ás 09:35H, ás margens da BR 304, destacam-se o riachos, secos, afluentes do rio Açu. No rio Açu, rio temporário que morreu, existe  maior reservatório e água do RN – açude Armando Ribeiro Gonçalves, que deve SECAR até o ano 2.020.
Ás 11:45 horas de volta a Riachuelo-RN.

Durante a exposição desse Relatório, em viagem de romaria entre 12 e 16 de Dez 2.004, abordamos, de forma geral, o relevo, o solo, a vegetação, a oferta de chuvas  em parte dos Estados  RN-PB-CE percorridos, mas, principalmente fornecemos informações científicas, inéditas, das consequências catastróficas do desastre ambiental que levariam essa área à SECURA, à desertificação até o ano 2.020; logicamente contraria tudo o que se escreve e é produzido pelas cabeças de MULAS que constituem a comunidade científica (de merda), e  as bestas do apocalipse que (DES) governam o BR.

(As) Damião Medeiros, ciente e consciente.

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