quarta-feira, 25 de setembro de 2019

No chute e na fantasia o BR só anda para trás.

Engenharia da fantasia e projeto da ilusão 6;  com  o volume de recursos públicos envolvido na construção dessa obra "cisterna calçadão" poderia-se captar e armazenar água das chuvas (no seu tempo) para se fazer agropecuária, o ano todo, dentro do lote de terras de 15 hectares, de cada assentado do INCRA no semiárido NE, independentemente do volume de chuvas, desde que maior que 100mm, 100 litros de água das chuvas por metro quadrado, ou 1 milhão de litros de água doce, tal qual vem das nuvens,  por hectare; isto faz a diferença entre a qualidade de MORTE a que o semiárido está submetido, por imposição da ignorância, extravagância, e a vida em abundância proporcionada pela  tecnologia compatível e harmônica com os elementos do clima, com os recursos naturais nos valores disponíveis.
Engenharia da fantasia e projeto da ilusão 5; junto a obra "cisterna calçadão"  o tomateiro em detalhe mostra não está saudável, o que ratifica o titulo projeto da ilusão.
Engenharia da fantasia e projeto da ilusão 4; nesta fotografia da "cisterna calçadão" se vê um tambor de ferro no meio da calçada, uma uma mangueira azul que traz  a água-cloro da casa do assentado para "aguar" a horta em torno da calçada; 1) em 2.013 choveu 450mm nessa área, e a água captada na calçada foi suficiente para encher a cisterna de 52.000 litros; de abril a julho de 2.013,período das chuvas, não foi necessário "aguar", irrigar as plantas todos os dias; 2) de agosto até esta data (da fotografia) a aguação das hortaliças (e alguns mamoeiros) exigem 300 litros de água por dia; 3) a água do abastecimento urbano, que vem de AÇU-RN a 124 km de distância, cara, escassa, além de altamente contaminada com veneno da lavoura (lá nas margens da represa de água), minerais estranhos ao corpo do vegetal, algas, recebe como único tratamento grande dose de cloro, que comprovadamente mata as plantas.
Engenharia da fantasia e o projeto da ilusão 3. Vendo-se a cisterna calçadão entre dezenas de outras, na agrovila Nova descoberta, Riachuelo -RN; a cisterna com capacidade para armazenar 52.000 litros, e a calçada com 200m²; qual a quantidade de chuvas necessária, a ser captada na calçada para encher a cisterna? 52.000 : 200 =  260 litros por m², ou 260mm de chuvas; matematicamente é possível  a cisterna encher todos os anos com água de 260mm de chuvas, mas na prática é diferente: no semiárido NE temos, hoje, anos seguidos com oferta de chuvas menor que 200mm; existe uma grande perda de água das chuvas precipitadas na lage de placas (já justificada); se levarmos em conta que uma pessoa, adulta, necessita de 300 gramas, por dia, de hortaliças - tomate, alface, cenoura, pimentão, quiabo, coentro verde, cebolinha verde, vagens e outras, o mais diversificado possível; que essas plantas, citadas, exigem muita água doce para se reproduzir no NE; que essas plantas levam, em média, 80 dias para se reproduzir, e tem ciclo de vida curta, está provado na prática e na teoria, que, mesmo enchendo a cisterna  não daria para produzir 30 kg dessas hortaliças  em um ciclo de 120 dias. A matemática da engenharia e da agricultura brasileira não bate com a matemática da produção de alimentos VERSUS clima do semiárido;
Engenharia da fantasia e o projeto da ilusão 2. o título engenharia da fantasia fica por conta da incompatibilidade da obra: uma calçada de 8x25, cerca de 200m², feita com placas de cimento e concreto, assentadas em um terreno sem compactação; o intenso calor do Sol  racha as placas nas emendas, nas junções, de modo que no tempo das chuvas grande parte da água se infiltra (foge)  nessas brechas das lajotas, e não chega à cisterna; a cisterna de 50m³ ou 52 m³, também de placas, racha facilmente, dando vazamentos, com perda de água; o título projeto da ilusão, por que é IMPOSSÍVEL produzir-se alimentos para 90 dias, para uma pessoa, , com 52.000 litros de água no semiárido nordestino, onde a evaporação de água do chão é de 3,5 litros por m² ao dia; a evaporação de água do corpo do vegetal é de 5 litros de água  por m³ de massa vegetal ao dia;  em detalhes nessa fotografia 8 mamoeiros raquíticos, uma touceira de cana-de-açúcar, e um maracujazeiro;

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