quarta-feira, 29 de junho de 2022

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Tinha jeito. Não jeitinho!
Explicando cientificamente a seca-tempo 61. No meio da caatinga do SER TÃO uma casa no tempo e no espaço típicos, característicos, com um curral, ou chiqueiro de varas, tudo muito seco, quente, hostil, mas com energia elétrica, TV, geladeira e SOM, usando a água salobra da cacimba do rio temporário, ou de um açude trazida no carro-pipa(com muito cloro como único tratamento?), o sertanejo chama de minha casa, minha fazenda, mostrando que aqui se vive com POUCO, o mínimo de consumismo, e assim, sossegado, sem stress, sem agonia, em PAZ consigo, supera-se toda aridez do clima, trabalhando na lavoura quando chove, cuidando dos caprinos o tempo todo, vai vivendo como Deus quer (segundo, ele), por mais de 70 anos (nas 3 últimas gerações); Imaginem se esse Homem soubesse captar e armazenar, sem perda, sem fuga, sem contaminação água DOCE, limpa, tal qual vem das nuvens, na qualidade e quantidade para o abastecimento doméstico e para a produção de alimentos o ano TODO, no volume de chuvas precipitadas, desde que igual ou maior que 100mm (100L/m²) ao ano; Parece utopia para todos os povos, inclusive para o (chamado) 1º mundo; 3 dos 4 elementos naturais aqui estão em valores compatíveis com a vida - energia luminosa e calorífica do Sol; solo orgânico mineral de primeira grandeza nas várzeas dos rios e riachos; atmosfera sem poluição; Se nesses 500 anos de Brasil a comunidade científica e o governo BR soubessem DISTO, ao invés de transformarem o semiárido em deserto, ter-se-ia mudado a condição milenar de semiaridez em terra úmida e fértil. Na língua portuguesa a palavra SERTÃO significa lugar longe do Mar, sítio afastado do litoral.

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