DESMENTINDO
a Estória do Brasil. 22 de abril 2.013
Hoje se completam 513 anos que um povo
estranho, de pele branca invadiu intencionalmente esta terra dos tupiniquins,
ou Pindorama, habitantes há cerca de 20
mil anos, que na época da invasão branca tinha mais de 3 milhões de pessoas;
A intencionalidade da invasão está patente em fatos, dos
quais enumeramos dois: 1) Portugal, nação fundada por volta de 1.100 é pequeno
(menor que PE), pobre em recursos minerais e naturais, grande parte de terras
semiáridas, de baixa produtividade, o que obrigava seu povo a se aventurar nos
mares na atividade comercial, o que lhe rendeu conhecimentos marítimos; 2) O
Espanhol Vincent Yanes Pinzon havia visitado o que hoje é o Brasil (por mais de
uma vez), inclusive esteve em Touros-RN,
10 ou mais anos antes da invasão portuguesa; alguns portugueses souberam dessa
façanha e convenceram Pinzon a participar de um jogo de mesa regado a vinho
português, e lá pras tantas, quando Pinzon estava embriagado conseguiram
arrancar informações detalhadas do acesso à terra tupiniquim.
Depois de viajar vários dias em caravelas sob o comando do
Cabral, aportaram na BA, onde foram bem recebidos pelos “da terra”, graças à
troca de espelhos por penas de papagaios, de tucanos, e outros; Os invasores portugueses pensaram ter chegado
a uma ilha, mas ao subiram no monte Pascal, BA, e olhando para o sertão viram
terras sem fim, com matas e águas infindas, um verdadeiro paraíso terrestre,
comparado ao seu minguado e miserável Portugal; aqui pregaram um lenho, cruz de
madeira, símbolo de sua religiosidade ingênua, vazia, cruz que pesa até hoje
nas terras tupiniquins. Durante mais de 100 anos o Brasil foi invadido por
outros povos – franceses, holandeses, espanhóis;
A partir de 1.501 Portugal
enviou várias missões exploradoras, inicialmente explorando o pau-brasil,
madeira que lhes pareceu da cor de brasa, fogo que até hoje é a principal causa
da destruição do Brasil, particularmente o Nordeste e a Amazônia.
Em 1.534 dividiu parte do Brasil em capitanias hereditárias,
cedendo-as a degredados e aventureiros com alguns recursos financeiros, que
além de buscarem riquezas, pagavam por seus crimes, correndo risco de ser
comidos pelos “da terra”; pessoas sem escrúpulos (com raras exceções),
ditatoriais, criavam as leis e a ordem em suas possessões, donos de tudo e de
todos; Mas o Brasil levou uma vantagem em ser invadido e explorado pelos
portugueses: os homens se deitam com
mulher de qualquer cor, a partir da puberdade; suas mulheres preferiam os “da
terra”, carne nova, aos seus maridos ranzinzas, envelhecidos; Inicialmente os
invasores tentaram explorar os “da terra” obrigando-os a trabalhar como escravo
na lavoura, algo impossível a quem viveu por milhares de anos colhendo da
terra, dos rios e dos mangues todo o alimento que precisam, o que faziam até
como lazer, aventura; a vida dos “da terra” é baseado em reproduzir-se, nascer,
comer e morrer.
Na impossibilidade de escravizar os “da terra” os invasores
exploradores portugueses foram buscar os filhos pretos da África, que sendo
mais atrasados culturalmente já eram escravos na sua própria terra, sendo
vendidos, trocados pelos seus “senhores pretos” por qualquer bugiganga; sendo
embarcados em direção ao Brasil em condições mais cruéis do que os animais de
estimação do capitão do navio. Ao chegar ao Brasil esse povo, embora
continuasse na escravidão, encontraram um verdadeiro paraíso terrestre, contrastando
com seu continente negro física, cultural e religiosamente;
A estas alturas do tempo, o homem de origem portuguesa, agora
BRASEIRO, tinha uma nova cor (escurinha) de mulher para levar pra cama e se
reproduzir, ao mesmo tempo em que suas mulheres dispunham de homens mais bem
dotados física e sexualmente para o lazer na cama; ao dividir a cama com seu
“senhor”, com sua “senhora” o(a) escravo(a) passava à condição de “cria da casa
grande” e já não morava na promiscuidade da senzala. A volúpia sexual
portuguesa contagiou a todos, e assim surgiram os mamelucos, mulatos, cafuzos e
outros; a colônia BR continuava exaustivamente explorada, desgovernada, até que
em 1.807 o pobre e desprotegido Portugal foi invadido pelas tropas francesas de Napoleão Bonaparte, forçando a
família real (D. João) e corte portuguesa a fugirem para o Brasil guarnecida
pela marinha inglesa que para esse serviço cobrou um preço muito alto pago com
ouro e pedras preciosas do Brasil; por essa circunstância forçada, indesejada,
da vinda da família real o Brasil passou a condição de reino unido de Portugal
e Algarves; por imposição de Portugal D. João VI foi obrigado a voltar a
Portugal, deixando aqui como regente o seu filho D. Pedro I, português e
príncipe de Portugal; ao se despedir D. João disse-lhe: filho, se o Brasil se
separar de Portugal antes seja pata Ti que me há de respeitar, do que para um
desses aventureiros; nesse diálogo de D. João está subtendido dois fatos que
serão revelados em primeira mão: que (me) há DESRESPEITAR, foi o que aconteceu,
como veremos a seguir – desrespeito com Portugal; os “aventureiros” a que se
referia D. João era sua própria mulher Carlota Joaquina que proclamava
abertamente destronar D. João, considerado por ela um “bunda mole”;
O Príncipe D. Pedro I herdou todas as mazelas portuguesas,
inclusive as doenças, entre as quais epilepsia; boêmio, fanfarrão, mas
sexualmente viril, deitando na calada da noite com qualquer Uma;
Em setembro de 1.822 D. Pedro viajou para São Paulo com sua
guarda de segurança, hoje os Dragões da Independência que fazem a segurança do
Palácio do Planalto; foi a SP para apaziguar a população local que vivia em pé
de guerra, uns defendendo a monarquia anárquica vigente, e outra parte defende
a anarquia pura e simples; ao receber um comunicado de Portugal, intimando-o a
voltar à corte portuguesa, onde o tio queria usurpar o trono, o príncipe D. Pedro sofreu um ataque de
epilepsia, e ao acordar do mal, meio desorientado, ergueu a espada e gritou:
independência ou morte (não se sabe se a independência seria a cura da doença
que o acometia e poderia matá-lo); De fato o Brasil continuou dependente de
Portugal e de outros povos, ao mesmo tempo que suas riquezas minerais e
naturais continuaram evadindo-se; de qualquer forma a tal independência não
teve a participação popular.
Em 1.889 o regime monárquico brasileiro estava em frangalhos,
endividado com a Inglaterra, enfrentando guerras internas e externas, batalha
entre dois partidos políticos partidários, ou não, da escravidão fragilmente extinta em 1.888;
Diante dessas circunstâncias, meia dúzia de brasileiros rebeldes, agitadores
resolveram procurar um marechal moribundo, o Deodoro da Fonseca, amigo do
Imperador D. Pedro II (e da monarquia), convencendo-o de que diante do fracasso
do regime monárquico o Brasil deveria
imitar outros países, inclusive os EEUU,
e proclamar a república; Foi mais uma virada na vida do Brasil sem a participação
popular; por falta de competência política, e considerando que a república
brasileira foi um golpe militar, embora sem combate, os dois primeiros
Presidentes da República foram os marechais Deodoro da Fonseca e Floriano
Peixoto;
De lá para cá o Brasil já passou por duas ditaduras, e com
raríssimas exceções tem sido dirigido por aventureiros, irresponsáveis,
corruptos, depravados que mesmo eleitos pela vontade popular não deixa de ser
regimes de exceções nas democracias; Mas toda regra tem exceção: no Brasil de
hoje há liberdade de expressão para se DESMENTIR A ESTÓRIA DO BRASIL.
História também é educação ambiental, social e política.
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